Brincando com Fogo

Viagem

Meus dedos corriam pelo avental que o Jiyong estava usando e um sorriso ladino se fez presente em meu rosto, quando percebi que ele não estava usando nada por baixo. Seu peitoral definido fazia meus dedos ondularem sobre seus músculos e quando ele pegou meu queixo em sua mão fazendo com que eu olhasse para ele, perdi o fôlego.

— Posso provar você Rachel? — Ele perguntou e eu apenas assenti, engolindo seco.

Mal conseguia respirar, então falar com certeza não era uma opção agora. Temia que se abrisse a boca, acabasse confessando o quanto o desejei durante todos esses anos.

A panela borbulhava no fogo e mesmo assim ela não era a coisa mais quente nessa cozinha. Meu corpo estava em chamas e quando ele veio na minha direção, dei alguns passos para trás inconscientemente. Quando minhas costas tocaram a bancada, suspirei. Não tinha como fugir e nem ao menos queria fazer isso.

Seus olhos de dragão fixados em mim deixavam claro que sou sua presa. Ele está me caçando, mas mal sabe ele que eu me ajoelharia em sua frente agora mesmo se ele quisesse. Suas mãos agarram meus quadris e minha intimidade se contrai. Ele me ergue como se eu pesasse menos que uma pena e logo estou sentada sobre a ilha da cozinha. Ele está entre as minhas pernas e seus lábios se aproximam dos meus.

— Eu quero ouvir de você Rachel. — Ele exige e o encaro confusa.

O homem que deixa minhas pernas bambas se aproxima de mim, afastando meus fios do meu pescoço e seus lábios tocam minha pele fazendo todos meus pelos se eriçarem.

— Quero ouvir o quanto você me deseja! — Ele insiste e meu corpo se contorce quando o sinto afastar seu rosto do meu para me encarar.

Sinto que poderia derreter sob seus olhos cor de conhaque.

— Não sei se consigo por em palavras tudo que sinto. — suspiro, surpresa por não ter gaguejado.

— Tente! — ele provoca.

Sei pelo seu sorriso que ele tem noção do poder que tem sobre mim e me sinto patética ao notar que meu corpo está trêmulo pela sua proximidade. Mas estava viciada demais para sequer questionar e apenas me rendo, confessando.

— Te quero tanto e tão desesperadamente, que me entregaria a você aqui nessa cozinha, mesmo sabendo que os outros já devem estar voltando. Te desejo tanto que tenho sonhado com você durante os últimos quatro anos. Te amo tanto que não me importaria em deixar de ser o que sou, para me tornar o que você quiser que eu seja. E se achar que não é suficiente, basta me dizer como quer que eu demonstre e farei o que for preciso para poder ser sua, Jiyong!

Seu sorriso enquanto ele parecia analisar minhas palavras, era como um teste a minha sanidade que já estava por um fio. Conforme sua respiração ficava mais pesada, o calor em meu corpo parecia aumentar. Era como se eu estivesse em ebulição nessa cozinha, mesmo que eu nem soubesse onde estamos. É a casa do Jay, ou a minha?

Tento raciocinar, mas quando ele suspira levando sua mão direita ao meu pescoço o envolvendo e pressionando levemente, meu cérebro parece derreter. Ele controla minha respiração enquanto me deita sobre aquele balcão e seus olhos se mantém fixos em mim.

— Vou realizar seu desejo aqui mesmo Rachel, tente não gemer muito alto enquanto eu te faço minha. Não gostaria que mais ninguém te ouvisse! — ele exige.

Mas assim que ele finca seus dentes próximos a minha clavícula, acabo deixando um gemido escapar e ele sorri.

— Eu ainda nem comecei a me divertir. — ele debocha e meu corpo se contrai.

Minhas costas se curvam, descolando do balcão da cozinha e sinto os bicos dos meus seios endurecerem. Ele levanta minha blusa, passando a língua em meu umbigo e me contorço, gemendo um pouco mais alto. Mas, dessa vez ele não para e apenas beija todo meu estômago enquanto abre o botão da minha calça. Em um instante estou nua em sua frente e me encolho sob seu olhar dominante.