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    Assim que deixo Sabrina em frente a sua casa, acelero ainda mais com o carro, certo do que fazer e para onde ir

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    Assim que deixo Sabrina em frente a sua casa, acelero ainda mais com o carro, certo do que fazer e para onde ir. Se Hunter pensa que pode fazer o que ele quer e sair ileso, ele está bem enganado. Não é a primeira vez que ele tenta me assustar igual fez hoje. Só que dessa vez não era só eu e minha gangue que ele poderia atingir.

    Sabrina estava lá em casa bem no momento em que ele mandou uma mensagem dizendo que iria fazer alguma coisa contra mim. E ela não tem culpa de nada, mal me conhece e nem sabe o que faço. Por isso pedi para que ela fosse embora, foi melhor assim. E também já estava na hora dela ir pra casa. Só estou me sentindo um pouco mal pela forma que a tratei, mas ela me tira do sério.  Nunca ninguém me fez tanta raiva como essa garota de cabelos verdes fez hoje.

    Tem algo nela que me atiça, que me incendeia por dentro e não gosto dessa sensação. Pelo pouco tempo que nos conhecemos, também percebi a raiva que consigo causar nela, então não sou o único. Ainda bem que as chances da gente se encontrar de novo são pouquíssimas. Apesar de que a casa dela é bem pertinho da casa da minha mãe.

    Por isso me surpreendi quando deixei ela lá naquele bairro de gente rica. Sabrina não tem cara de patricinha, está bem longe disso. Seu jeito estranho de se comportar, a forma como ela age feito doida e não tem medo do que fala, é que a diferencia dessas garotas. E confesso que foi isso que me chamou mais atenção nela.

    Respiro fundo quando finalmente paro o carro em frente a casa de Tatto. Ele me ligou puto da vida dizendo que os caras da Murder Corps, gangue do Hunter, invadiram sua casa e levaram algumas coisas dele e de Jade. Isso aconteceu minutos depois que Hunter me enviou aquela mensagem.

    Hunter quer vingança, sei disso pela forma como ele me olhou no bar. O problema é que ele escolheu as pessoas erradas pra mexer. Se tem uma coisa que adoro é bater de frente com Hunter, e dessa vez eu não vou deixar barato. Ah, mas não vou mesmo.

    Saio do carro e entro na casa de Tatto sem nem pensar em bater. Quando vejo Jade andando de uma lado para o outro no meio da sala e bebendo,  aí sim percebo que a coisa é mais séria do que parece.

    — Até que enfim você apareceu! Aonde você tava? Liguei pra você um monte de vezes! — ela grita e vem em minha direção.

    Olho ao redor, procurando o que pode ter acontecido, já que não recebi muitas informações de Tatto na ligação. Até que vejo ele parado na cozinha e com o telefone no ouvido. Está nervoso, fala alto com alguém e só quando nota minha presença que abre um sorriso sem muita vontade.

    — Tava resolvendo umas coisas, Jade. O que aconteceu? O que o Hunter fez dessa vez? — pergunto observando Jade deixar o copo de whisky na mesa de centro e voltar a atenção para mim.

    — Aquele filho da puta levou todas as minhas economias, e ainda por cima tentou pôr fogo na casa, acredita? Eu não aguento mais aquele cara, Dante. Ele age como se fosse o dono da cidade. — ela se senta no sofá e tampa a cara com as mãos.

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