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    Não me recordo da última vez que sorri tanto, que fui tão feliz como agora

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    Não me recordo da última vez que sorri tanto, que fui tão feliz como agora. Fazia tempo que não me sentia viva, que meu coração não batia tão rápido como se fosse explodir de tanta felicidade. A preocupação que estava invadindo minha mente desapareceu assim que meus lábios tocaram os dele.

    Descobri meu novo vício: a boca de Dante Daxton.

    Ele agarra minha cintura e beija a ponta do meu nariz enquanto fecha os olhos com força.

    — Se eu soubesse que te beijar era tão bom assim, teria feito isso antes. — ele sussurra em meu ouvido.

    — Estávamos ocupados demais implicando um com o outro.

    — Foi você que começou, quando disse que te atropelei sendo que minha moto mal encostou em você. — ele me lança um sorriso sarcástico, e quase calo a boca dele com mais um beijo.

    — Mas eu caí por sua causa! — grito, mas ele põe o dedo indicador em minha boca.

    — Não vamos discutir agora, né? Podemos usar nossas bocas para outra coisa.

    Sinto um calor subir pelo meu rosto, pelas minhas coxas, por toda parte em mim. Agora não sou nada além de chama, e Dante com certeza é o fogo que me acende.

    — O que você sugere? — pergunto enquanto coloco minha mão por baixo de sua camisa, tocando seu abdômen.

    Dante abre a boca, mas não diz nada, já que uma gritaria surge, chamando nossa atenção. Vemos ao longe quando tudo fica mais iluminado, as motos são ligadas e as pessoas pulam eufóricas assim que uma música alta ecoa no som automotivo.

    — Temos que ir, a corrida já vai começar. — ele avisa, segura minha cintura e me põe de volta ao chão.

    Seguro sua mão, o puxando de volta para mim.

    — Você vai correr?

    — É a tradição. A corrida se inicia com o líder da Khignts e o da Murder Corps correndo entre si. Quem vence, tem direito de fazer o que quiser com o lado da cidade do inimigo.

    Faço uma careta, totalmente confusa. O que ele quer dizer com líder? A fala de Hunter passa pela minha cabeça. Ele chamou Dante de criminoso, mas por qual razão?

    Solto sua mão e me viro, deixando minhas mãos passarem pelo rosto.

    — Dante, o que você faz exatamente? Por que Hunter tem tanta raiva de você e por que você socou a cara dele daquele jeito? Não acha que eu tenho a obrigação de saber com quem estou andando?

    Ele franze a testa.

    — Eu também tenho quase as mesmas dúvidas sobre você, pistache.

    — Te conto se você me falar. — cruzo os braços.

Borboletas de papelOnde histórias criam vida. Descubra agora