CAPÍTULO 4

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Aurora Martins

Hoje começa o meu primeiro dia de emprego, eu estava muito empolgada.
Já havia ligado para minha mãe, para saber como ela estava e como andava meu irmão, mas graças a Deus tudo estava tranquilo.

Mas sempre existe uma vozinha maldosa, em nossa mente: "você acha que dá tudo certo tão fácil assim? Boba, você é uma boba".

Eu decido ignorar essa minha insegurança, e me concentrar nos meus objetivos. Então eu visto o meu vestido midi na cor preta, o vestido ia até abaixo dos joelhos, meias calças da cor da pele e meu salto alto, mas não tão alto assim. Por que eu não sou muito boa com saltos, se usasse um salto desse na minha cidade ele quebraria no meu primeiro passo.

Deixo meu cabelo solto e faço uma maquiagem leve, então pego a minha bolsa e espero a minha colega de apartamento terminar de se arrumar. Eu e minha colega, chegamos pontualmente no trabalho. E ela me acompanha até a minha sala, e fala:

- Minha amiga não se importe com que a besta fera fala. Ele é um homem bastante grosseiro, então seja forte e foque no seu trabalho.

Certo, eu guardo essa informação na minha cabeça. Mas quando a gente passa por várias coisas ruins na vida, que nem tudo nos abala. Não, seria um riquinho mimado que iria me tirar da linha.

-- Certo amiga, estou aqui pelo bem estar da minha mãe. Farei de tudo para poder fazer o seu tratamento. -- Então respiro fundo, e bato na porta de madeira da sala do meu chefe. Tudo aqui era moderno, desde a minha sala.

Uma voz grave responde:

-- Entre-- E a voz era tão sedutora, que me faz arrepiar das cabeças aos pés.

Então eu abro a porta e me adentro o local. O meu corpo responde de maneira automática a sua ordem, eu como se eu fosse submissa ao um homem que nunca vi. Eu não sou boa em obedecer homem, tenho trauma disso depois do meu falecido ex maluco.

A sala mostrava toda a sua magnitude, cheia de parede de vidro, em tons escuros. E assim eu apresento a meu novo chefe:

- Bom dia, sou sua nova secretária e me chamo Aurora Martins. Estarei à sua disposição!

Dito isso ele abre um sorriso de lado, como se interpretasse a minha fala de outro modo. O homem era um pervertido, mas a minha mente se sentia atraída. Ele me encarava como se me conhecesse, e meu corpo corresponde como se recordasse desse olhar azul e penetrante.

"Vamos dizer que eu tenho um leve dedo podre para homem"

- Claro senhorita, te contratei para isso. Para está à minha disposição.

O seu tom de voz era neutro, então me despeço. E vou para o meu balcão de secretaria, a antiga secretária deixou tudo bem detalhado de como funcionavam as coisas, e assim foi fácil de me adaptar.

(...)

Chega o meu horário de almoço, e vou até a sala do meu chefe. Bato na porta, ele responde de maneira automática:

- Entre!

E eu entro na sala pela segunda vez ao dia, e falo:

-- Estou de saída para meu horário de almoço.-- eu estava envergonhada, mas como que não se fica com um pedaço de homem te olhando, como se quisesse te devorar em pedaços e destroçar a sua alma.

-Certo, não demore muito. Preciso de você em minha sala depois do horário de almoço para te mostrar uns detalhes da empresa.-- ele responde com tom grave e sexy de voz, que fazia o meu corpo se arrepiar.

--Certo, licença.-- digo com um tom de voz profissional

(...)

Então, vou para outro lado da empresa. Encontro a Alana, e fomos a um restaurante próximo da empresa. Graças a Deus, a empresa oferece vale alimentação. O que era muito bom para economizar dinheiro, além de oferecer um vale roupas e maquiagem. Acho justo, já que eles queriam a gente arrumada e cheia de papagaiada, eles que deveriam bancar.

Alana me conta vários babados da empresa, e assim passa o nosso horário de almoço. Ouço tudo como uma boa curiosa, não que eu seja uma pessoa assim, mas era bom se manter atenta aos detalhes. Voltamos a empresa, sigo direto para sala do meu chefe com tablet na mão e um caderno de anotação.

E ele começa explicar detalhes por detalhes do que espera do meu, era  trabalho. E são tantas informações, que a cabeça iria explodir a qualquer momento, era só uma dose de café para aliviar o meu estresse.

E assim foi meu primeiro dia de trabalho. E os meus pés estavam me matando, eu odiava usar saltos. Isso acaba com meus dedinhos, como uma boa brasileira, eu sou fã de uma havaiana.


Sala do Hector:

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A recepção:

A recepção:

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