CAPÍTULO 34

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Aurora Martins

Eu acordo no susto, devido ao corpo do Hector está suando demais, ele está-se debatendo e ele gritava por socorro:

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Eu acordo no susto, devido ao corpo do Hector está suando demais, ele está-se debatendo e ele gritava por socorro:

- Por favor, não mate a Emma.

Tento acordá-lo, e então digo em um tom suave:

- Hector, acorde. Está tudo bem!

Mas todo o meu esforço é em vão. Ele estava quente, e se debatia freneticamente.

Então, corro até o banheiro, abro o armário que tem em baixo da pia, pego duas toalhas e molho elas.

Volto para o quarto, com as toalhas pingando, então só reparo que eu estava vestida com a camisa do Hector, e ele somente de cueca. Mas, volto a minha atenção para o estado do Hector.

Toco levemente sobre a sua testa que estava fervendo, então coloco a toalha úmida sobre a sua testa e sobre seu peitoral. Na tentativa de baixar a sua temperatura, ele ainda sussurrava:

- Me leve, me torture, mas deixei ela. Eu morro no lugar dela, eu aceito ser a moeda de troca...

Me questiono, quem seria essa mulher que estava entre a vida e a morte?

Seria a mulher da foto que vi hoje?

(...)

Depois de um hora torcendo as toalhas, as colocando-as sobre o corpo do Hector, eu consigo normalizar a temperatura e suas falas desconexas também pararam. Ele dorme suavemente, como um anjo caído do céu.

Então, me permito deitar. O cachorro do Hector passou o tempo todo preocupado com seu dono, então ficamos nos três deitados.

Eu me permito dormir e descansar, mas a minha mente continuava na curiosidade sobre tal mulher...

(...)

Eu acordo e não sentia o corpo dele na cama, sentia somente o corpo do seu cachorro gigante e peludo.

Faço um carinho na cabeça do cachorro, que logo vira sua barriga para cima, na tentativa que queria o carinho na sua superfície gordinha. Eu não negaria, tamanho charme.

Eu me levanto, caminho descalça até o banheiro. Paro na frente do espelho, e começo a me despir, e as marcas de corrente no meu pescoço eram evidentes, resolvo me virar de costas ao espelho. Ao fazer isso, vejo as marcas do cinto.

Eu estava toda marcada, mas isso era excitante. Eu queria mais, eu queria conhecer cada parte desta escuridão, eu queria ser consumida. O meu corpo estava em brasas, ao lembrar de tudo o que aconteceu ontem.

DOCE OBSESSÃO - LIVRO I - Obsessões da Família Johnson.Onde histórias criam vida. Descubra agora