Hector Johnson
Eu sinto o meu corpo pesado, como se estivesse sendo esmagado por uma pedra, assim, que consigo abrir os olhos, vejo três olhos femininos sobre mim. E cada olho expressava um sentimento, o da minha mãe preocupação, os da secretaria do meu irmão um misto de confusão e os de Aurora exibia satisfação de missão cumprida.
O nome Aurora deveria significar confusão, nem mesmo em seis meses cuidando de cada passo dela e a vigiando, ela nunca se mostrou tão barraqueira. Mas, algo nela me atraia. Me fazendo queimar de desejo. Tento me levantar, mas sou impedido pelas mãos delicadas da minha mãe. E Aurora, agia como uma víbora só esperando a hora certa do bote.
Eu me atraí para ela, porque eu sabia que ela tinha algo a mais. E sempre estive certo, ela consegue ser pior que eu, quando quer algo.
-- deixe- me só com Aurora -- a ruiva e a minha mãe saem sem dizer uma palavra, e coelhinha caminha até com um sorriso sínico no rosto, e senta ao meu lado da cama. E segura a minha mão esquerda.
-- Meu anjo, eu fiquei tão preocupada com você -- diz ela toda fingida, a sua cara mostrava preocupação, mas o seu olhar passava-se as coisas mais absurdas. E com outra mão, ela acaricia o meu rosto.
-- pare de fingir, eu sei que foi você -- a sua afeição, se torna tão dura. E seus olhos verdes, expressavam toda a verdade. Mas, as suas mãos caminha até o meu pescoço, me enforcando.
-- você acha mesmo que vai voltar para sua ex?-- solta uma risada assustadora, mas o seu aperto não fazia sentir nada. Além, de satisfação do seu toque.
-- você vai cumprir com nosso acordo, e só depois estará livre. Você não ouse me deixar sozinha novamente -- ela solta o meu pescoço, se levanta e caminha em direção a porta.
-- isso é só uma aviso, as minhas ações dependem das suas -- e assim ela sai me deixando sozinho e com um pau duro. Eu sabia que ela seria a causa da minha destruição.
(...)
Eu continuava deitado no meu quarto, esse quarto eu não dividia com Aurora. O quarto que a gente divide de vez enquanto, é o de hóspedes.
Mas, eu tinha certeza que aquela mulher era Emma, eu nunca esqueci aquele olhar. Porém, quando a gente pesquisa sobre ela não mostra nada sobre ela ter sobrevivido. É como se a mulher que vi no shopping, fosse uma assombração.
Eu nunca descobrir o verdadeiro motivo e assassino da minha amada na época. Passei alguns anos no treinamento máfia, desde da morte dela. Ela morreu, no mesmo dia em que eu fui convocado para iniciar o treinamento.
VOCÊ ESTÁ LENDO
DOCE OBSESSÃO - LIVRO I - Obsessões da Família Johnson.
RomanceEsse é o primeiro livro da série "Obsessões Sombrias da Família Johnson". . . . Hector Johnson, herdeiro da Cosa Nostra, esconde um passado sombrio por trás de uma fachada impenetrável, enquanto Aurora Martins, determinada a pagar o tratamento de su...