Hector Johnson
Eu estava sem chão, atacaram a Aurora mesmo comigo presente. Eu era um homem fraco, primeiro deixo matarem a Emma e agora foi a minha coelhinha. Como eu planejava ser líder e don da máfia, sendo que não consigo proteger as mulheres que vivem ao meu lado. Atualmente eu era o capo, eu só assumiria oficialmente a máfia quando eu me casasse.
O ideal seria afastar Aurora de mim, antes que aconteça algo com ela. Posso parecer fraco, porém isso seria melhor a ela. Eu não seria capaz de ver outra pessoa morrer pela minha falta de capacidade.
Eu estava no hospital da máfia, se fosse um hospital particular não teria como explicar o envenenamento. Ela dormia, o efeito do veneno estava sendo eliminado de pouco a pouco do seu organismo. Eu fiquei com medo dela não sobreviver, por ela ter sido exposta a tortura elétrica. Mas, a mulher era dura na queda.
A primeira vez que vejo a minha mãe preocupada com alguém que não fosse eu e meu irmão. A minha mãe ameaçou cada um que fosse um possível suspeito, eu tenho pena de quem atacou a Aurora. Por que, essa pessoa atiçou o monstro que vive em minha mãe.
Porém, eu não vou ser fraco. Eu iria descobrir que foi e iria destruir com as próprias mãos. E deixaria e mandaria Aurora para longe de mim. Ela merece uma vida melhor, ela merece alguém com menos pecado que eu.
Estava perdido em meus pensamentos, quando ouço a voz leve dela:
-- Hect..or-- vejo ela tentando falar, seguro a sua mão e dou um beijo suave.
-- estou aqui coelhinha. -- ela maneja com a cabeça e logo fecha os olhos.
(...)
Havia se passado um dia no hospital e a minha dama havia recebido alta, estávamos indo para casa agora. Abro a porta para ela, assim que entra eu fecho e eu entro pelo lado do motorista. Ela estava calada o trajeto todo, como se planejasse algo sujo e profano. Eu deixo ela em seus pensamentos, porque eu tinha que investigar quem atacou a futura dama máfia.
Eu sabia que havia alguém dentro da máfia, pois não havia entrado ninguém que não fosse membro da máfia. Assim, que eu descobrisse eu queria VINGANÇA...
(...)
Aurora Martins
Eu poderia parecer uma presa fácil? Mas algo em mim despertou na minha iniciação da máfia, eu não poderia ser a mesma mulher boazinha. Que se eu quisesse sobreviver a ninho de cobras eu deveria ser uma águia.
Eu estava em silêncio, eu não era boba. Mas, eu tinha leve noção de quem seria. Se existe um inferno eu seria o próprio diabo. Eu faria a vida um caos. Eu já passei por diversas coisas, não seria algo assim que me derrubaria. Eu posso até cair, mas eu a levaria comigo.
O Hector é sim um homem muito esperto, mas quando se trata da loira ele se torna um boboca. Mas, eu não estava cega. Pelo contrário, eu via tudo muito bem, a gente muda de acordo com o espaço... Eu irei fazer isso, vou derrubar cada um que me deseja mal.
(...)
Assim que chego em casa e desço do carro, eu sou atacada pelo abraço da minha sogra.
-- por favor, não me preocupe assim. Você é como uma filha.-- ela me segura com um abraço firme e chorando. Eu não me aguento e choro junto. Está com ela, lembrava a minha mãezinha..
-- não vou te deixar, a não ser que o Hector chute a minha bunda para longe.-- digo com um leve humor, mas sentia o Hector distante no carro, estávamos juntos. Mas, também estava longe.
-- ele não é doido norinha, se ele fizer isso eu o deserdo. E fico com você, por que você é mais carinhosa que ele.-- ela diz isso, enquanto me arrastava para dentro de casa.
Era tão estranho de como me sentia bem nesta casa, eu como se ela fizesse parte de quem eu sou. Gosto da companhia de Fellipa, Erick e até mesmo do Hector.
O meu medo era de sentir a síndrome do estocolmo, me apaixonar por quem me sequestrou. Porém, fazer isso séria muito burrice. Sendo que ele ama a outra, nunca mostrou sentimentos além da atração. Se eu permitisse cair nessa fanfic, eu que sofreria. Não importa quanto dinheiro eu lucre nesse faz de conta, não existiria dinheiro para completar as falhas de um coração partido.
-- olha só norinha, fiz uma sopinha para você.-- eu estava sentada na cadeira da cozinha, ela deixa um prato de sopa morna em minha direção.
-- obrigada, você é um anjo -- digo para ela que sorri, mas ele chega com sua magnitude, fazendo o meu coração bater mais forte contra o meu peito.
" Eu não gosto dele, isso é efeito do veneno".
Prefiro acreditar nisso, no que acreditar em um amor entre eu e ele. Não se existe amor onde existe mentira, eu era uma mentirosa por enganar todos em minha volta. Eu era tão falsa quanto uma nota de três reais.
-- mãe, eu também quero sopa.-- o Hector caminha até a panela de sopa sobre a mesa, mas a sua mãe da um tapa em sua mão.
-- largue isso, não fiz para você. Fiz para Aurora.-- o Hector faz uma expressão forçada de choque, arrancando uma risada devido ao seu drama.
-- sente-se aqui bebezão, eu divido com você.-- digo pra ele, que logo está sentado a cadeira ao meu lado.
-- me dê um pouquinho sua esfomeada.-- diz sorridente, nem parece o mesmo dentro do carro.
-- o aviãozinho.-- digo brincalhona.
-- eu não vou fazer isso.-- diz firme, faço um biquinho. Ele suspira fundo e abre a boca, mas eu me perco em seu rosto. Porém, logo recomponho.
-- olha o aviãozinho.-- enfio a colher com sua boca, ele engole a sopa. E havia sujado um pouquinho, ele passa a língua nos lábios. Me fazendo soltar um gemido, imaginando mas diversas coisas que eu faria com essa boca.
Ele me encara com intensidade, o meu corpo se arrepia. Esse calor que eu sentia, era por causa da sopa quente. Tenho quase certeza, vejo a minha sogra correr para longe da cozinha. Sobrando, eu, Hector e o nosso tesão.
A gente não podia se amar, mas o meu corpo clamava pelo o seu toque em meu corpo, a sua língua se arrastando pela as minhas curvas.
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.Vocês querem um hot???
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DOCE OBSESSÃO - LIVRO I - Obsessões da Família Johnson.
RomansaEsse é o primeiro livro da série "Obsessões Sombrias da Família Johnson". . . . Hector Johnson, herdeiro da Cosa Nostra, esconde um passado sombrio por trás de uma fachada impenetrável, enquanto Aurora Martins, determinada a pagar o tratamento de su...