Hector Johnson
O meu dia começou muito "produtivo" resolvendo questões da máfia, eles me pressionando por casamento.Eu nem fazia idéia com qual mulher me casar para passar o resto da vida, casamento da máfia você não pode se separar até que a morte os separe. Isso mostrava que éramos homens que honrava as promessas.
Depois da reunião vou direto para empresa, chegando lá no estacionamento da empresa o meu bom senso não acreditavam no que viam.
Só conseguia enxergar a cor azul.
No estacionamento estava uma lata velha azul, ainda por cima ocupando a minha vaga. Esse caro era o auge da cafonice, meu senhor quem era pessoa sem bom senso?
Então, ligo para Aurora e peço para ela vir ao estacionamento.
Rapidamente ela chega, ela vestia uma calça alfaiataria azul, uma blusa branca com flores azuis e um sapato azul. O meus olhos doíam de tanto azul.
- Bom dia chefe, o que foi?
- de quem é essa lata velha? Mande tirar daqui.
Eu havia saído do carro e ele estava no espaço inadequado do estacionamento.
Então a minha atenção é roubada pelo o biquinho da minha secretária, caramba que mulher mais linda.
- Me desculpa chefe, esse carro é meu. Eu vou tirar a Florentina.
O seu tom de voz esboçava chateação, até arrependi de ter ofendido o carrinho velho dela.
Assim que ela faz que iria iria virar, eu agarro seu braço. Então assim ela vira de supetão, apoiando as suas mão em meu peitoral. A minha automaticamente desce para sua cintura, e Aurora estava ruborizada, falo:
- Desculpa meu mal humor, e que não estou acostumado ver tanta cor na parte da manhã.
Isso faz com que ela abra um belo de um sorriso, que fez meu coração palpitar e meu amigo se animar.
- Realmente, a Florentina tem uma bela personalidade forte.
Rio do nome dado para o carro, a gente continuava junto um ao outro, ela não estava desconfortável com meu toque, isso faz o meu coração partido e sem vida se alegrar. E nem eu estava desconfortável com o seu toque, por incrível que pareça ele me acalmava.
- O nome combina com ar cor!
- Me desculpa não sabia que vaga era sua, afinal eu sou nova da empresa.
Ela fala com um sorriso sapeca no rosto, isso era a desculpa mais usada por um funcionário que cometia algum erro, e no final o funcionário já estava a dez anos trabalhando na empresa.
- Pode deixar a sua lata velha aí, eu arrumo outra vaga.
- Não precisa senhor Hector, eu arrumo outro lugar.
- por hoje eu deixo passar, mas depois eu não aceito. Pode deixar aí, e volte para sua função.
Ela se afasta de mim, eu já estava sentindo falta do seu toque.
Mas pego o meu carro, e acabo conseguindo estacionar ele bem longe. Eu andaria um pouco a mais para chegar na empresa, a minha vaga que uso normalmente me permite a vantagem de estacionar bem próximo.
Mas o que eu não faria para não ver a tristeza da minha secretária?
(...)
Chego na recepção, a minha secretária estava sorridente.
- Vejo que você está focada no seu aumento de salário!
Ela ri e fala:
- Estou feliz, primeira vez que as coisas em minha vida começam a dar certo. Veja só, já tenho até um carro.
Ela falava com tanta felicidade, mas só conseguia pensar "como essa lata azul, poderia ser considerada um carro?"
Mas ver a felicidade no rosto dela me fazia sentir um ingrato, então falo:
- Meus parabéns, esse será o seu primeiro carro de muitos!
- Amém, meu Jesus.
(...)
Estava resolvendo as coisas da empresa quando chega um convite me convidando para o baile amanhã.
Ligo para a minha mãe que atende no primeiro toque:
- Oi, filho!
Ela fala gritando no celular, a minha mãe não sabia que poderia conversar normal que ainda assim a ouviria perfeitamente.
- mãe não precisa gritar, estou te ouvindo normal!
- Ta bom, o que você quer?
- estou ligando por que queria te levar ao baile amanhã comigo!
Ela começa a espirra, de maneira dramática.
- Aí filho, acabei de lembrar que estou doente. Mas leve a sua secretária com você, vai ser uma ótima chance para ela conhecer a cidade, acredita que pobrezinha, ainda não conhece os pontos turísticos?
- Mãe eu não vou levar ela!
- Então vai sozinho e pare de me perturbar.
Ela acha que desligou o celular mais, eu conseguia ouvir ela falando com o mordomo:
- eu enganei ele direitinho kkkkkkk
- como assim senhora?
- eu fingir que estava doente, para ele levar a minha nora na festa amanhã.
- desde de quando você tem nora?
- oras tenho nora, desde que vi ela na empresa do meu filho. Só que eles não sabem ainda. Ela vai ser a mãe dos meus netinhos.
Resolvo desligar a ligação, a minha mãe não tinha jeito. Ela era obcecada por algumas coisas, talvez eu tenha herdado isso dela.
Mas a Aurora, não seria uma mulher para casar. Ela não saberia lidar com meu lado mafioso, e outra ela não tem poder para fazer aliança.
Os casamentos da máfia deveriam conter uma aliança poderosa, ela para mim era apenas uma obsessão.
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DOCE OBSESSÃO - LIVRO I - Obsessões da Família Johnson.
RomanceEsse é o primeiro livro da série "Obsessões Sombrias da Família Johnson". . . . Hector Johnson, herdeiro da Cosa Nostra, esconde um passado sombrio por trás de uma fachada impenetrável, enquanto Aurora Martins, determinada a pagar o tratamento de su...