CAPÍTULO 18

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Hector Johnson

O meu dia começou muito "produtivo" resolvendo questões da máfia, eles me pressionando por casamento

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O meu dia começou muito "produtivo" resolvendo questões da máfia, eles me pressionando por casamento.

Eu nem fazia idéia com qual mulher me casar para passar o resto da vida, casamento da máfia você não pode se separar até que a morte os separe. Isso mostrava que éramos homens que honrava as promessas.

Depois da reunião vou direto para empresa, chegando lá no estacionamento da empresa o meu bom senso não acreditavam no que viam.

Só conseguia enxergar a cor azul.

No estacionamento estava uma lata velha azul, ainda por cima ocupando a minha vaga. Esse caro era o auge da cafonice, meu senhor quem era pessoa sem bom senso?

Então, ligo para Aurora e peço para ela vir ao estacionamento.

Rapidamente ela chega, ela vestia uma calça alfaiataria azul,  uma blusa branca com flores azuis e um sapato azul. O meus olhos doíam de tanto azul.

- Bom dia chefe, o que foi?

- de quem é essa lata velha? Mande tirar daqui.

Eu havia saído do carro e ele estava no espaço inadequado do estacionamento.

Então a minha atenção é roubada pelo o biquinho da minha secretária, caramba que mulher mais linda.

- Me desculpa chefe, esse carro é meu. Eu vou tirar a Florentina.

O seu tom de voz esboçava chateação, até arrependi de ter ofendido o carrinho velho dela.

Assim que ela faz que iria iria virar, eu agarro seu braço. Então assim ela vira de supetão, apoiando as suas mão em meu peitoral. A minha automaticamente desce para sua cintura, e Aurora estava ruborizada, falo:

- Desculpa meu mal humor, e que não estou acostumado ver tanta cor na parte da manhã.

Isso faz com que ela abra um belo de um sorriso, que fez meu coração palpitar e meu amigo se animar.

- Realmente, a Florentina tem uma bela personalidade forte.

Rio do nome dado para o carro, a gente continuava junto um ao outro, ela não estava desconfortável com meu toque, isso faz o meu coração partido e sem vida se alegrar. E nem eu estava desconfortável com o seu toque, por incrível que pareça ele me acalmava.

- O nome combina com ar cor!

- Me desculpa não sabia que vaga era sua, afinal eu sou nova da empresa.

Ela fala com um sorriso sapeca no rosto, isso era a desculpa mais usada por um funcionário que cometia algum erro, e no final o funcionário já estava a dez anos trabalhando na empresa.

- Pode deixar a sua lata velha aí, eu arrumo outra vaga.

- Não precisa senhor Hector, eu arrumo outro lugar.

- por hoje eu deixo passar, mas depois eu não aceito. Pode deixar aí, e volte para sua função.

Ela se afasta de mim, eu já estava sentindo falta do seu toque.

Mas pego o meu carro, e acabo conseguindo estacionar ele bem longe. Eu andaria um pouco a mais para chegar na empresa, a minha vaga que uso normalmente me permite a vantagem de estacionar bem próximo.

Mas o que eu não faria para não ver a tristeza da minha secretária?

(...)

Chego na recepção, a minha secretária estava sorridente.

- Vejo que você está focada no seu aumento de salário!

Ela ri e fala:

- Estou feliz, primeira vez que as coisas em minha vida começam a dar certo. Veja só, já tenho até um carro.

Ela falava com tanta felicidade, mas só conseguia pensar "como essa lata azul, poderia ser considerada um carro?"

Mas ver a felicidade no rosto dela me fazia sentir um ingrato, então falo:

- Meus parabéns, esse será o seu primeiro carro de muitos!

- Amém, meu Jesus.

(...)

Estava resolvendo as coisas da empresa quando chega um convite me convidando para o baile amanhã.

Ligo para a minha mãe que atende no primeiro toque:

-  Oi, filho!

Ela fala gritando no celular, a minha mãe não sabia que poderia conversar normal que ainda assim a ouviria perfeitamente.

- mãe não precisa gritar, estou te ouvindo normal!

- Ta bom, o que você quer?

- estou ligando por que queria te levar ao baile amanhã comigo!

Ela começa a espirra, de maneira dramática.

- Aí filho, acabei de lembrar que estou doente. Mas leve a sua secretária com você, vai ser uma ótima chance para ela conhecer a cidade, acredita que pobrezinha, ainda não conhece os pontos turísticos?

- Mãe eu não vou levar ela!

- Então vai sozinho e pare de me perturbar.

Ela acha que desligou o celular mais, eu conseguia ouvir ela falando com o mordomo:

- eu enganei ele direitinho kkkkkkk

- como assim senhora?

- eu fingir que estava doente, para ele levar a minha nora na festa amanhã.

- desde de quando você tem nora?

- oras tenho nora, desde que vi ela na empresa do meu filho. Só que eles não sabem ainda. Ela vai ser a mãe dos meus netinhos.

Resolvo desligar a ligação, a minha mãe não tinha jeito. Ela era obcecada por algumas coisas, talvez eu tenha herdado isso dela.

Mas a Aurora, não seria uma mulher para casar. Ela não saberia lidar com meu lado mafioso, e outra ela não tem poder para fazer aliança.

Os casamentos da máfia deveriam conter uma aliança poderosa, ela para mim era apenas uma obsessão.

DOCE OBSESSÃO - LIVRO I - Obsessões da Família Johnson.Onde histórias criam vida. Descubra agora