CAPÍTULO 7

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Aurora Martins

Depois do sonho que tive, eu acordo ofegante e excitada, eu tinha sensação de que já conhecia aquelas mãos grossas e pesadas

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Depois do sonho que tive, eu acordo ofegante e excitada, eu tinha sensação de que já conhecia aquelas mãos grossas e pesadas. Já era quase na hora do meu trabalho, então eu me arrumo com uma calça alfaiataria e blusa social, faço um rabo de cavalo e um make social. Eu estava magnífica, não tinha como ficar feia com tanta beleza.

Tomo o meu café da manhã junto com a minha colega, estávamos sentadas nas cadeiras, o café foi feito às pressas, o café daqui não era cuado igual no Brasil, esse cafezinho não chegava aos pés de um bom café brasileiro! Saímos de casa, seguimos até o metrô e logo chegamos no trabalho. Cada uma vai para suas respectivas salas, nós despedimos com um "até no horário do almoço".

Já eram 9:30, e o meu chefe ainda não havia chegado. Mas ele não tem nenhum compromisso na parte da manhã relacionado a  empresa, a empresa hoje estava com ar mais leve, sem a presença "magnífica" do meu chefe, ele longe fez com que eu trabalhar-se melhor. Mas confesso que eu gostava de ouvir a sua voz me chamando "Aurora" ele fala o meu nome com tanto vigor que já me fazia me alegrar e imaginar coisas que não são do meu feitio.

Eu estava distraída, montando planilhas, quando a minha atenção é roubada pelo cheiro do perfume, era a mesma fragrância de perfume do meu sonho. A mesma essência fazia o meu corpo se derramar de desejo, eu nunca me senti assim por nenhum homem. O meu corpo não respondia assim nem mesmo pelo o meu ex, que Deus o tenha e que capeta tenha educado aquele bastardo maluco.

"Claro, que eu não sou vingativa. Eu sou um amorzinho."

O meu corpo corresponde com formigamento entre as pernas, respiro fundo solto, na tentativa de esconder a minha imaginação fértil e devassa. Levanto a cabeça para ver quem era o dono da fragrância, mas no que levanto a cabeça vejo ninguém mais que meu chefe.

A minha cara de desapontamento é enorme, pois o meu chefe fala:

--Que carinha desapontada, não sou eu quem estava esperando.-- não era mesmo, eu esperava um homem mais delicado, e não um coice de mula. Meu chefe era um homem de para uma noite e não para dividir a vida.

Então se aproxima do balcão, e fala perto do meu rosto:

--Eu vou ficar bem desapontado, em saber que você imagina outro tocando o que me pertence.-- Dito isso ele se afasta, me deixando ofegante e intrigada na minha cadeira com a sua falta. Ele é meio maluco, eu diria isso, e eu insana por querer ele ajoelhado me fazendo um oral.

(...)

Sabe quando você sente que tudo em sua volta está prestes a mudar?

Eu estava sentindo isso, um pressentimento de mudança em minha vida. Tento me manter concentrada em meus afazeres, mas eu estava eufórica com a ideia da minha vida sair do meu controle. Mas é bom e excitante a ideia de mudanças. Mas será que eu estava pronta para algo novo?

Às vezes é necessário mudar os trilhos do trem, então eu mudarei os trilhos do trem da minha vida.

DOCE OBSESSÃO - LIVRO I - Obsessões da Família Johnson.Onde histórias criam vida. Descubra agora