Esse é o primeiro livro da série "Obsessões Sombrias da Família Johnson".
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Hector Johnson, herdeiro da Cosa Nostra, esconde um passado sombrio por trás de uma fachada impenetrável, enquanto Aurora Martins, determinada a pagar o tratamento de su...
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Hoje finalmente a Auorora recebeu alta, eu iria levar para fazer exame e receber medicamentos em uma clínica hospitalar. Mas, antes eu daria o ela queria um minuto longe do hospital, as memórias dela desses últimos tempos ainda não tinha voltado. Ela havia recebido a alta na parte da tarde, rapidamente viraria noite.
Ela já estava pronta para ir embora, usava um vestido longo e floral. Seus cabelos castanhos estavam molhados e soltos, seus lábios carnudos e seus olhos verdes me olhava com admiração. Mesmo, sem memória olhar dela para mim era o mesmo. Ela parece que me amava, mesmo sem nunca ter me dito em voz alta. Eu e ela nunca assumimos, o que sentimos para outro. Por que, afinal nós dois sabíamos que devido ao contrato nunca existiria um "nós".
-- Se continuar me olhando assim Hector, eu vou ter que levantar o mesmo vestido para você me comer.-- ela fala com um sorriso de lado, essa mulher era a minha perdição. Eu sabia disso desdde que vi ela na boate dançando como uma diaba.
-- Talvez eu deva te amarrar com cordas e chicotea-la. E depois cuidar dessa sua bucetinha como você merece.-- digo provocando ela, que me encara com tesão.
-- talvez eu goste disso hector.-- ela fala mordendo seu lábio inferior, me animando com as ideias mais profanas desse mundo.
-- Vamos embora coelhinha? -- chamo-a para que vamos embora, para a nossa casa.
-- Vamos sim!-- ela diz pegando em meu braço, como costumava a fazer quando saímos juntos.
Se existe nesse mundo uma definição de lar, essa definição seria Aurora. A minha felicidade, a minha paz o meu tudo, será onde ela estiver. Mas, sem ela, a minha vida seria um inferno. Levo ela até o carro, abro a porta para que ela possa entrar. Que entra com um sorriso radiante. Dou a volta e entro pelo o outro lado.
-- Sabe, eu acho que eu não deveria dizer isso para você. Para não piorar a situação...-- começo a dizer para ela que me olhar atentamente com seus olhos verdes, mas eu tenho medo de expressar três palavras tão simples.
-- Eu até te pressionaria para dizer, mas tenho certeza que você irá encontrar a hora certa para me dizer. Eu só espero que não seja muito tarde, quando você dizer o que se passa na sua cabeça.-- ela fala com uma maturidade, que eu só via na época em que ela era a minha secretária.
-- Obrigado, coelhinha.-- digo para ela que me olhava, com um olhar triste.
-- Hector, acho melhor eu não ficar na sua casa. Eu devo ter uma casa por aqui, afinal pelo o que minha mãe me disse.-- Aurora diz com um tom amargo, o meu plano não era esse, mas talvez seja melhor eu me acostumar em mundo com Aurora distante.
