CAPÍTULO 22

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Aurora Martins

O baile foi cheio de emoções, mas eu gostei

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O baile foi cheio de emoções, mas eu gostei. A mulher que me arrastou para o palco, me explicou que era um baile beneficente. Por isso aceitei,  dançar com Hector foi ótimo.

Assim que chegamos em casa, ficou louca procurando a minha chave, mas o que acontece é que a foto e bilhete caem juntos.

Eram a mesma letra, encaro o Hector que tinha uma expressão de psicopata no rosto.

A sua frase ainda sussurrava na minha cabeça:

"Me achou coelhinha"

Cada molécula do meu corpo gritava:

"Corra"

Mas antes precisava me livrar desses sapatos, então tiro eles delicadamente. Prendendo a atenção do Hector em mim, me levanto com os dois sapatos na mão.

E miro na cabeça dele, acertando em cheio, ele nem desvia, ele deixa o sapato acertar ele em cheio, é como se ele gostasse da minha tentativa falha de me proteger. O sangue escorria pelo o seu lado esquerdo do rosto.

Então falo de maneira baixa:

- Qual direito você tem de fazer isso comigo? Você me deixou maluca e paranóica.

Mas ele nem se mostrou abalado pela sapatada na cabeça, apenas sorri e fala de maneira perversa:

- Corra coelhinha! Tic tac...

Então ajo de maneira instintiva, corro até o elevador. E agradeço por ele ter fechado na cara do Hector, nem mesmo o porteiro estava aqui. É como se mundo desse vantagem ao Hector.

Assim que o elevador chega no térreo, eu saio correndo desesperada pelas ruas. Não tinha uma alma penada na rua, nem se parecia com rua movimentada de sempre.

Agradeço por não ser sedentária, e por tá dando conta de correr. Eu fugiria para bem longe dele, eu atravessava as ruas sem nenhuma dificuldade, não tinha carro, motos, ônibus e nada.

" O mundo havia parado".

Isso era estranho, por ser uma cidade populosa. Eu corria com todas as minhas forças, eu precisava fugir para me proteger.

Olho para trás e não vejo sinal dele, então vejo um corredor escuro. Então, eu entro no ambiente. Eu tentava controlar a minha respiração ofegante, então ouço passos de sapatos caros. Eu seguro a minha respiração, isso era uma caça e a presa sou eu.

Merda, os passos ficavam cada vez mais próximo. Tento me alinhar na parede para que não me veja, a sua voz sussurrava:

- Vem cá coelhinha, não tenha medo. Eu não fazer nada do que você não queira. Eu vou te dar prazer, e você vai amar.

Ouço tudo calada, vejo que ele entra no corredor. Eu me preparo para o meu bote final, assim que ele chega perto de mim eu acerto um murro no seu queixo. Mas, ele aproveitou o meu erro segurando o meu braço. Me mantendo pressa, as minhas costas tocava em seu peitoral.

- Durma coelhinha, vai ser melhor para você.

Ele cobre o meu nariz com um pano coberto de sonífero. A última coisa que eu ouço:

- Vai dormir, que amanhã é novo dia.

(...)

Hector Johnson

A minha coelhinha iria para o abate, ela dormia perfeitamente no banco do carro

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A minha coelhinha iria para o abate, ela dormia perfeitamente no banco do carro.

Mas durante a caçada, foi muito bom ver uma presa altura. Foi extremamente excitante ver ela correndo, olhando para trás assustada, ver ela querendo socorro.

E não existiria socorro, por que ela era minha. E vai precisar só de mim e mais ninguém.

Mas isso tudo planejado meu amor, deixei as ruas sem ninguém, sem nenhuma câmera ligada nas ruas, deixando apenas eu e você neste mundo profano.

Deixei as provas, eu sabia que uma hora você iria encontrar. E iria descobrir, mas não adianta fugir quando o seu destino, já foi escrito por mim.

Eu decido tudo sobre você, a partir de hoje vai conhecer o meu verdadeiro eu.

E não adianta correr ou fugir de mim, sempre vou te encontrar coelhinha...

DOCE OBSESSÃO - LIVRO I - Obsessões da Família Johnson.Onde histórias criam vida. Descubra agora