Esse é o primeiro livro da série "Obsessões Sombrias da Família Johnson".
.
.
.
Hector Johnson, herdeiro da Cosa Nostra, esconde um passado sombrio por trás de uma fachada impenetrável, enquanto Aurora Martins, determinada a pagar o tratamento de su...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Eu acordei, algo me havia feito que eu acordasse. Algo me incomodava, porém eu não conseguia diferenciar. E sinceramente, eu acordei muito bem com um homem bonito do meu lado.
Senhor, se eu tava no céu eu estou muito feliz, eu tenho certeza que eu merecia contemplar essa obra de arte. Um homem maior que eu, olhos azuis, lábios bem desenhado, musculoso parecia um homem de livro. Eu estava delirando com um deus grego assim do meu lado, se eu estava morta eu queria continuar só pra continuar vendo esse pedaço de mal caminho.
Mas, eu perguntei o que ele era meu. Ele me respondeu "amigo", isso quebrou algo em mim, eu no fundo da minha mente sabia que eu tinha algo a mais. Talvez, seja coisa da minha cabeça. Afinal, eu namoro o Lucas.
Eu estava distraída mexendo no celular do homem bonito que se intitulava de Hector e assim que eu ia entrar na galeria do celular, a porta do meu quarto é aberta. Eu reconheceria aquele rosto em qualquer lugar desse mundo, era o Lucas. Ele vestia roupas pretas, ele havia mudado para daquele menino que estava na minha memória.
Mas, eu não me sentia feliz em ver ele. A minha mente gritava por socorro, forço para me lembrar, mas não lembrava de nenhuma imagem, somente uma sensação ruim me rondava. Ele estava mais velho, e com expressão diferente ele tinha um ar mais pesado e afeições amargas. Eu precisava fingir que eu estava bem, porque sabia que uma expressão errada seria o meu fim. Me escoro na cama, abro um sorriso para ele.
-- Oi, Lucas. Acordei querendo te ver!-- afirmo com uma falsa alegria. Eu sabia que isso era mais pura mentira. Ele se aproxima até a mim com um sorriso falso, com flores brancas. Essa eram as minhas flores favoritas, mas agora isso me causava repulsa.
-- Oi, pequena. Vim assim que você acordou, estava ansioso para te ver.-- ela fala, isso me causava arrepios. Eu podia me sentir perdida em minha própria mente, mas sabia que esse cara não era mais confiável. Eu queria uma coisa "vingança". Não, sabia pelo o que. Porém, eu tinha certeza que essa sensação estava mais certa que o próprio filósofa Platão.
-- Você está diferente lucas.-- digo fingindo uma confusão, nesse exato percebo que eu havia perdido uma parte de mim, as minhas memórias.
-- Pequena, isso é por que você ficou em coma.-- ele diz, mas essa parte de está em coma fazia sentido. Mais quanto tempo eu havia dormido? O que eu havia esquecido?
-- A sim, eu não sei de nada. A primeira coisa que veio a minha mente foi o seu nome Lucas, como sempre você foi o meu protetor.-- falo, mas ele não leva na maldade e sorrir como uma víbora.
-- Imagino, sempre cuidei tá bem de você pequena. Vamos dar um passeio?-- ele pergunta.
-- Vamos sim, mas você não vai me entregar essas flores?-- pergunto com certo ar fingindo de empolgação.
