DOCE OBSESSÃO - LIVRO I - Obsessões da Família Johnson.

CAPÍTULO 49

Aurora Martins

⚠️ Ela está em coma, porém alguns estudos que a pessoa em coma pode está consciente.
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Viver na escuridão da minha mente, por esses tempos estava me acabando por dentro. Lidar, com as minhas próprias emoções, especificamente o desejo de vingança. Ela me motiva a tentar acordar, eu iria derrubar um por um, se eu não tivesse sido derrubada primeiro. No entanto, existia um sentimento de perda que eu não consigo indentificar. Esse vazio que me fazia querer desistir da vida...

Mas o importante era  levantar e tentar, eu tentava mexer as minhas pernas e braços. Porém, cada esforço era em vão. Por um momento achei que eu tinha morrido em ouvir a voz do meu ex, por segundo achei que eu estava no inferno. Pois, era o local que eu achei que ele estaria. Sempre me imaginei no céu, e não me torrando no fogo do inferno.

Quando ele tentou abusar de mim e da minha vulnerabilidade, eu tentava gritar, mexer, reagiar. A minha mente estava desesperada por um socorro, o sentimento de incapacidade me isolava, a agoniza habitava o meu corpo.

" Eu não merecia ser abusada, ter o meu corpo violado".  Eu fiquei desesperada, eu queria ter forças para correr e fugir dessa realidade. Eu estava entre a morte e a vida, mas de alguma forma o meu corpo queria escolher a morte.

Mas, tinha uma sensação de vazio em minha alma, a pontada na minha barriga era dilacerante, eu não sabia o que era. Porém sabia que faltava uma parte, uma parte de mim.

Eu estava vivendo uma encruzilhada em própria mente, eu estava desistindo de tentar, eu não tinha mais forças para voltar a vida, eu queria me misturar com essa escuridão que habita em mim.

Eu sentir cada dose do veneno passar por meu corpo, queimando a minha a pele, eu sentir tudo de ruim, mas eu não poderia gritar, ou pedir ajuda. Por que nesse momento o meu corpo era um espaço sem vida. Eu queria me entregar à morte, eu não tinha motivos para viver.

Eu havia desistido de mim, eu não via beleza na vida. O meu mundo não havia cores, eu sentir cada choque tentando me puxar pelo laço da vida, mas eu resistir de voltar. Eu não queria passar cada momento da minha vida em coma, fazendo as pessoas sentindo pena de mim.

Mas, uma força sobrenatural mandou a minha alma de volta ao meu corpo mesmo sem vontade. Por que, eu deveria viver na escuridão? E qual era essa parte de mim que faltava? Eu quero morrer.

Dentro dos labirinto da minha mente, ouvia uma voz. A voz do mesmo homem que me sequestrou, do mesmo homem que me fez assinar um contrato, o mesmo homem que me fez sentir prazer, o meu mesmo homem que dividia a cama comigo, o mesmo homem que me fez apaixonar.

Eu sigo essa voz, que aquecia a minha alma. Começo a sair da escuridão do labirintos da minha mente, começo a enxergar as cores que existia nas minhas memórias.

Ao ouvir o " eu te amo do Hector", me deu forças para querer viver. Tento mais uma vez mover o meu corpo...

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Hector Johnson

Eu queimarei esse mundo, faria cada um chorar lágrimas de sangue. Por fazer a minha mulher sofrer, por matarem o meu filho. Eu serei o diabo que as pessoas esperam.

Acham mesmo que vai atacar a minha família e saíra impune?

Eu fui um tolo e demorei a notar quem eu realmente amava, quem era a dona do meu sorriso, ela me salvou da minha escuridão. E fui incapaz de protegê-la?

Se um dia ela acordar, eu mandarei ela de volta para a sua cidade natal, isso estava decidido. Era mais fácil viver com ela, sabendo que está viva, do que ela perto correndo risco de vida.

Estava decidido assim que ela acordar, e estivesse bem, ela não viveria mais comigo. Eu irei abrir a mão da minha felicidade, para ver a felicidade dela. Por que, ela ao meu lado tinha sofrido muito.  E eu não saberia viver em mundo sem ela. Se ela partisse, uma parte de mim partiria.

Eu estava perdido em meus pensamentos, quando vejo a Aurora levantar seu dedo indicador esquerdo. Eu levanto correndo, vou até a porta e chamo a pela a médica. Que rapidamente chega no quarto onde se encontra a Aurora, e assim ela chega assustada, depois da minha leves ameças.

-- o que foi senhor?-- ela pergunta assustada.

-- ela mexeu o dedo.-- digo eufórico, a médica solta uma risada. Isso me deixa furioso, a médica estava querendo morrer e não tá sabendo pedir.

-- é impossível, por que eu olhei ela se manhã cedo. E o seu quadro não havia progredido nem para a melhor ou pior. E outra não existe milagre.-- a médica fala com deboche, ela estava esquecendo as consequências?

-- Eu acho que não deixe claro, ela mexeu o dedo. E você vai olhar ela e avaliar, se não eu te levo o inferno rapidamente.-- falo tudo isso apertando com força o pescoço dela, a fazendo ficar sem ar.

Assim, que solto a médica ela busca pela a respiração. E caminha até a cama da Aurora, e fazer uma análise da Aurora minuciosamente tremendo igual uma cachorra. Me aproximo até ela e aponto a arma em sua cabeça.

-- para de tremer igual uma cachorra, eu não quero que você faça algo errado enquanto examina a minha mulher.-- digo nervoso, vejo lágrimas escorrerem do rosto da mesma. Mas eu não ligo, eu seria o próprio demônio até a minha mulher está bem.

-- Senhor Hector, ela parece que está iniciando o processo do fim de cima. Em algumas semanas e até dias ela pode acordar. Eu pedirei para que uma enfermeira fique de plantão avaliando sempre o quadro da senhora Aurora.-- a médica diz afobada, doida para sair da sala.

Eu não poderia está mais feliz, em saber que existe a grande chance da minha mulher acordar. Mas, eu iria abrir mão da minha felicidade para proteger a mulher que eu amo.