CAPÍTULO 9

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Aurora Martins

Aurora Martins

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Confesso que o restante da tarde foi só para passar raiva com meu chefe, ele me liga bravo:

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Confesso que o restante da tarde foi só para passar raiva com meu chefe, ele me liga bravo:

-- Cadê a merda do meu café? --Meu chefe parecia que estava afim de me castigar, eu não havia nada de errado. Eu não sabia por que ele queria me punir, eu não tinha feito nada de errado.

-- Já estou levando, não tenho culpa que a máquina quebrou, não faço milagres.-- eu respondo ríspida e sem paciência para mimar esse homem grande. Desliguei o celular na cara do meu chefe, o homem mais babaca viu. Homem que são ricos, se acham muito. Mas se eu fosse rica eu me acharia também, porém isso não dá o direito de ser babaca. Desde que eu voltei do almoço ele está uma pilha de nervos, me obrigou a fazer o mesmo café umas 5 vezes.

A máquina de café não quebrou sozinha, eu deixei cair sem querer rsrsrsrs, nunca que descontaria a minha frustração atacando as coisas no chão, eu não sou assim (só de vez enquanto). Somente quando eu tenho uns leve ataque de raiva, mas fora isso eu sou um amorzinho.

Eu também confesso que as últimas quatro vezes eu levei a mesma xícara de café, só a esquentei no microondas. Mesmo sendo o mesmo café, o meu chefe falou:

"Falta açúcar"

" Que tanto açúcar"

" Tá quente demais"

"Tá frio"

Não sabia que esse café era igual Bombril, com mil e uma utilidades. O mesmo café com problemas diferentes ( o meu chefe estava afim de me enlouquecer, mas ele iria falhar não tem como enlouquecer uma pessoa que já é). O meu chefe estava a fim de implicar comigo, eu não vou cair na sua pilha.

Assim que o microondas apita, pego o café. Coloco na bandeja, quer saber de uma eu estava cansada e ele merecia. Então dou uma cuspida no café e misturo com auxilio de uma colher. Isso era só para descontar a minha frustração.

(...)

Levo o café para sala do meu chefe, entrei diretamente na sua sala.

-- Aqui Hector, o seu café como senhor me pediu!-- digo com voz calma, mas por dentro a minha mente imagina como envenenar o meu chefe sem deixar rastro, eu amava casos criminais ( isso me acalmava).

Ele me cara, e seu olhar era do tipo:

"Eu sei o que você fez".

Depois de me encarar, ele bebeu o café e falou:

-- Isso sim é café de verdade.-- Eu seguro o meu riso, eu não poderia me entregar. Faço a minha melhor cara de séria e respondo:

-- Que bom que gostou, esse tem um segredo especial de família. -- o seu olhar queimava a minha pele, me causando a sensação de leves arrepios, que ignoro com muita dedicação.

(...)

Hoje devido a birra do Hector sair mais tarde do trabalho, assim, que chego na recepção o porteiro entrega um envelope amarelo, então eu o agradeço com um sorriso no rosto. Logo estranho o papel, eu não havia pedido nada. Será que seria alguma cobrança?

"Pobre não, pode ter um dia de paz. Que surgem dúvidas do além".

Subo para a minha casa, tomo um banho e como uma refeição leve. Ultimamente, andava sem tanto apetite. Me sinto entediada, sem nada para fazer, não tinha nada bom para assistir e não estava afim de lidar com redes sociais, eu só queria descansar a minha mente a essa hora da noite.

Então lembro do bendito envelope, eu estava sentada no sofá da sala, estico o meu braço até a mesa de centro, pego o envelope e abro-o, tiro o conteúdo do mesmo, assim que eu começo a ver o conteúdo eu tomo um susto e grito em plenos pulmões:

-- AAAAAAAA -- ao ver as imagens, a minha ansiedade ataca, o meu corpo começa a tremer de medo, eu estava em crise de pânico, eu não me sentia assim desde que meu amigo relacionamento. Alana vem correndo em minha direção perguntando:

-- O que foi amiga?-- Aponto para as imagens acima da mesa e ela tem a mesma reação que eu:

-- AAAAAAA-- os nossos gritos escoava pela a sala da nossa casa, eu tinha certeza que o coração da Alana batia freneticamente igual o meu. Isso era assustador, e somente um psicopata faria isso.

DOCE OBSESSÃO - LIVRO I - Obsessões da Família Johnson.Onde histórias criam vida. Descubra agora