CAPÍTULO 48

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Hector Johnson

Antes do envenenamento

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Antes do envenenamento

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Hoje faz uma semana que a Aurora estava em coma, eu não conseguia sair. Eu tinha a tola esperança que ela iria acordar, a mãe dela e seu irmão estavam aqui nos EUA, estava na minha casa.

Ao saber que perdi um filho o meu coração doía, nunca me imaginei sendo pai. Mas, ao saber que era da Aurora aquecia meu coração. E estou tendo que esconder do conselho da máfia que Aurora está infértil, se eles sonhasse o meu noivado seria cancelado. E não existe um mundo sem ela, eu não queria aceitar. Mas, eu estou apegado na minha morena linda.

Eu não acreditava em Deus, mas se existe um "salve a Aurora para mim". Eu preciso da sua risada, das suas comidas, até mesmo ver cenas de Dorama, ela raivosa me agredindo com os vasos. Eu chorava, próximo  a cama da minha amada.

-- Por isso, me fez amar o seu sorriso e seu cheiro. Se você está assim? Viva Aurora, volte para mim. Não existe um mundo sem você.-- digo choroso, mas a porta do quarto é a aberta pelo o Matheus, é o mesmo que a minha morena barraqueira foi lá e procurou por briga.

-- senhor, eu acho que você deveria ir para sua casa, banhar e fazer a barba. A Aurora não vai querer ver um homem assim quando acordar.-- ele fala compassivo, mas eu não queria deixá-la sozinha.

-- eu vou rápido e volto agora.-- digo com o coração na mão, eu não conseguia sair daqui sem ela.

Ele sai do quarto, eu ligo para o irmão da Aurora, pedindo para que ele ficasse aqui com ela. Saio, do hospital. Essa sensação ruim habitava em meu corpo, de que algo ruim iria acontecer. Mas, ignoro e decido ir para casa logo e voltar rapidamente.

(...)

Eu estava em casa perdido em meus pensamentos, imaginando como seria um filho meu com da Aurora correndo pela a casa. Mas, fugir da realidade só mostrava que o meu mundo estava cada vez mais escuro. Entro no banheiro e deixo a água gelada, carregar cada dor e marca para o ralo a baixo.

Saio, do banheiro decido vestir uma roupa mais leve, uma calça moletom e um blusa branca. Mas, a porta do meu quarto é aberta pelo o meu irmão Erick, ele estava ofegante.

-- fala o que você quer.-- digo sem paciência, a minha cabeça estava pensando nela sozinha no hospital, mesmo estando com o irmão.

-- achamos quem atropelou a Aurora, foi o ex-namorado dela. E as coisas pioram a partir daqui...-- o meu irmão fica em silêncio, eu nem ouso interromper. Para, não correr o risco dele perder a coragem.

DOCE OBSESSÃO - LIVRO I - Obsessões da Família Johnson.Onde histórias criam vida. Descubra agora