DOCE OBSESSÃO - LIVRO I - Obsessões da Família Johnson.

CAPÍTULO 53

Hector Johnson

Assim que eu chego no hospital,  e eu vou no quarto dela e eu não a vejo, meu coração sai pela boca. Eu grito pelo o seu nome de maneira desesperada:

"Auororaaaaa".

Meu coração bate de maneira desesperada, mas assim que eu viro eu a vejo segurando em suas mãos flores brancas manchadas de sangue, a sua roupa de hospital  manchadas  e até mesmo o seu rosto tinha pingos vermelhos.

-- estou aqui, meu amigo!-- ela fala perdida em seus próprios pensamentos. Eu me aproximo até ela, seguro em seu rosto com as minhas duas mãos.

-- Meu anjo, você está bem?-- pergunto preocupado, beijo a sua testa como uma forma de proteção.

-- Estou bem, eu me livrei de um traste.-- ela diz e abre um sorriso.

--  O que você fez?-- pergunto preocupado com ela.

-- Eu matei o meu passado!-- ela fala de maneira enigmática, mas ela precisava de um banho e se deitar.

-- Venha tomar um banho, você precisa se limpar.-- digo para ela, a levo para dentro do quarto que era anexado junto com um banheiro. Abro a porta do banheiro, a seguro ela pelas as mãos.

-- você vai me dar banho?-- ela pergunta com um sorriso no rosto, até mesmo sem memória ela era uma pervertida e eu deixo escapar uma risada.

-- Eu vou te ajudar no banho sim, mas eu sou seu amigo.-- digo para ela, que faz um biquinho dramático dentro do banheiro.

-- Eu não acredito que você seja meu amigo, eu não seria sua amiga meu caro.-- ela pensativa, levanta sua mão a base do queixo atraindo totalmente a minha atenção.

-- por que nós não seríamos amigos?-- pergunto fingindo uma certa chateação.

-- primeiro eu te acho um gostoso não deixaria você passar batido, segundo eu não resisto a um bonito e por último só não te daria uns amassos se você não fosse comprometido e assim eu iria esperar você terminar para te consolar de um jeitinho muito bom.-- ela fala toda maliciosa, eu respiro fundo tentando me controlar. Ela tinha acabado de sair do coma e eu não poderia fazer nada com ela vulnerável assim.

-- Pois é minha cara Aurora, você devagar e não me deu uns amassos.-- digo provocando ela. Mas, ela vem me direção ficando bem perto de mim.

-- pode deixar senhor gostoso, eu vou dar o próximo passo na direção da sua cama. Eu não quero ser sua amiga, porque você é meu.-- ela como uma caçadora de homens indefesos, no caso eu e parece que o jogo virou.

Eu poderia mentir para ela dizendo que somos amigos, mas acredito que existe sensação que nunca podem ser mudada a atração não poderia ser negada. Ela tira a roupa do hospital, e me encara de maneira atrevida.

-- Hector, me ajude a banhar. Eu não consigo fazer isso sozinha.-- ela fala com um vozinha mansa.

-- Você me parece muito bem, até roupa tirou sozinha.-- digo com base no que vi.

-- vai que eu desmaio, acabei de sair do coma.-- ela diz, essa mulher era a minha ruína. Então, coloco em baixo do chuveiro, molhando o seu corpo.

-- Hector, tem passar o sabonete. Eu quero ficar limpinha.-- ela fala toda manhosa, essa mulher estava testando o meu auto controle. Ensabo todo o seu corpo, ligo o chuveiro para tirar toda espuma do seu corpo.

Eu seguro em sua mão, fazendo-a sair do box. A enrolo na toalha, enxugando-a, ela soltava uns suspiros de acordo que tocava sem corpo com a toalha.

-- prontinho porquinha, lavei seu rabo.-- digo para ela, que me encara fixamente como se tentasse se lembrar de mim.

-- Coloque a minha roupa por favor.-- ela me pede, eu vou até gaveta do mini armário e retiro o pijama hospitalar, vou até ela e coloco. Assim, que visto ela por completo. A seguro no colo e coloco na cama, eu cubro ela com a coberta.

-- Hector, não me deixe sozinha.-- ela me pede.

-- Eu não irei a lugar nenhum sem você.-- falo isso, e ela permite fechar os seus olhos.

Ela dorme com um anjo, fico bem feliz em vê-la dormindo, admirar o seu sono. Mas, a dor em meu peito só mostrava que quanto mais ela se recuperar mais rápido logo eu ficarei sem ela. Porém, eu tenho que a proteger ela da maldade do mundo. Estava tão perdido nos meus pensamentos, que só saio quando recebo uma ligação do meu irmão. Esses, dias que eu estava distante da máfia ele cuidou dos detalhes para mim.

-- Hector, o ex-namorado da Aurora está morto no fundo do hospital.-- ele fala, isso se encaixava perfeitamente com que Aurora falou sobre se livrar de vermes.

-- limpe qualquer rastro da assassinato dele, eu quero que queime o corpo dele. Mas me traga o celular dele.-- digo e desligo a ligação. A minha mulher era tão esperta que havia matado o desgraçado.

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Emma

Já tinha se passado horas, e nem sinal do Lucas. Isso, estava me preocupando, será que ele tinha sido pego?

-- Emma, pare de andar em círculos você vai furar o chão assim.-- o Matheus fala, me fazendo ficar com mais raiva.

-- você sabe que se ele não voltar logo, nós estamos mortos?-- digo tratando enfiar o mínimo de esperteza na cabeça grande dele.

-- ele deve tão forçando a coitada da Aurora a transar com ele, aquele cara é amarradão nela de uma mentira muito louca.-- ela fala.

-- Mas, se ele não voltar logo. Ele estará colocando nos em risco.-- digo pensando na minha cabeça cortada, e servindo como exemplo do que acontece com traidores.

-- Para de show, você está com ciúmes da Aurora que ela tem dois homens loucos por ela.-- ele fala enquanto dá uma tragada em seu cigarro, isso me deixa com mais raiva. Por que, eu teria ciúmes daquele brasileirinha?

Saio da sala e caminho para o meu quarto, me jogo na cama segurando o meu celular. Será que devo ligar para o Lucas? Eu decido ligar para ele, espero chamar e assim ele atende eu falo antes que ele possa falar algo:

-- você é burro, quer que o Hector descubra do nosso plano? Já pegou a vadia?

-- Quanto tempo Emma! acho que você errou o DDD para ligar para o Lucas. Acho que no inferno o DDD deve ser outro, inclusive prepare um chip novo para você usar quando chegar lá. -- o Hector fala de maneira assustadora, ele desliga a chamada me deixando perdida com várias informações jogadas no meu colo.

O Lucas estava morto???