CAPÍTULO 43⌛

490 36 60
                                    

Aurora Martins

Eu aprendi as esconder muito bem, os meus traumas

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Eu aprendi as esconder muito bem, os meus traumas. As minhas marcas, de quem sou hoje. Mas, vocês não sabem sobre o meu passado, sobre a origem de cada cicatriz na minha alma.

Todas garota de 15 anos sonha com seu príncipe encantado de cavalo branco. Eu esperava que meu chegasse de cavalo branco e me salvasse.

De volta ao passado:

Era mais dia normal de aula, eu amava estudar. Por que eu sabia que isso mudaria a minha vida para a melhor. Eu poderia cuidar da minha mãe, então eu me dediquei ao meu melhor.

Eu estava entrando na sala quando esbarrei com um menino saindo da sala, seu cabelo loiro e seus olhos castanhos. Me fazendo ruborizar, ele me olha e sorrir.

-- prazer Lucas, sou novo aqui!-- diz ele todo galanteador

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

-- prazer Lucas, sou novo aqui!-- diz ele todo galanteador.

-- prazer Aurora, e eu não sou nova aqui rsrsm-- digo serena.

-- nome lindo igual a dona.-- diz ela charmoso.

-- uma pena que não posso dizer o mesmo do seu nome, porque seu nome é nome de homem que não presta.-- digo brincalhona.

(...)

Eu me sento no lugar, e a professora aposenta o novo aluno. Fazendo todas as meninas sonharem seus futuros casamentos com o novato. Mas, o mesmo tinha seus olhos vidrados em mim. Eu finjo que nem percebi.

Ele vem e senta ao meu lado, eu estava sentada a fila próxima a porta. No segundo lugar, ele se senta no segundo lugar do meu lado.

-- parece que o destino quer juntos gatinha.-- diz ele baixo, mas o suficiente para eu ouvir.

Eu como uma boa pessoa prontamente ignoro. Assim, se passa o restante da aula. Eu não podia dizer que era feio, mas as meninas pareciam um gavião em cima dele, eu sabia tirar o meu time de campo. Porém, ele não dava bola as meninas. A sua atenção estava voltada para mim.

(...)

No outra semana, a professora mandou fazer duplas. Mas com a parceiro ao lado, e adivinhem não era ninguém menos que o Lucas. Estávamos juntos, eu conversava sobre o trabalho. E sua mão deslizava sobre a minha coxa, que estavam coberta pelo o jeans da calça.

-- pare com isso, estamos estudando. Eu e você não temos nada.-- Digo furiosa pela atitude infantil dele.

-- não temos nada ainda, mas vamos ter sim.-- ele diz convicto, eu ligo ignoro.

(...)

Hoje fazia um ano de namoro com Lucas, nada poderia ser mais que perfeito. Encontrar o amor da sua vida em seu primeiro namoro, ele me tratava bem, sempre me mimava. Éramos o casal mais lindo da escola.

E assim, foram se passando mais dois anos de namoro. E cada vez mais, ele se mostrava ciumento, eu acho isso normal. Afinal, quem ama sente ciúmes. Isso, era algo que eu queria acordar.

(...)

⚠️ Contém cenas de agressão e abuso. Se for sensível recomendo pular essa parte.

.
.
.

Já estávamos formandos, completamos 18 anos. Eu tinha saído com as minhas amigas para tomar um sorvete, como não foi algo planejado. Eu não avisei o meu namorado, assim que chego em casa, ele me esperava e seu rosto estava furioso. Isso, fez o meu corpo se arrepiar, eu sabia que ele iria falar:

"Você não pode sair sem me avisar. Eu não posso viver sem você". Ele sempre falava isso, e me ignorava por semanas. Me fazendo sentir culpada, mas a gente sempre voltava. Afinal, a gente se amava.

-- amor, eu não avisei o meu celular estava descarregado. E foi em cima da hora que resolvemos sair.-- digo com um sorriso.

Mas a sua atitude foi inesperada, ele me agarra pelo o cabelo. Me atirando no chão, ele me arrastava pelo o portão da minha casa. Ele me jogou no chão da sala, ele batia na minha cara, eu gritava por socorro, ele chutou a minha barriga.

-- você é minha, eu não quero ver você saindo com ninguém.-- ele dizia enquanto apertava o meu pescoço, me deixando sem ar.

Ele rasga a minha roupa, me deixando nua. Ele tira a sua e monta sobre mim,  o meu mundo girava devido a dor. O nosso sexo sempre foi ruim, ele só montava em cima de mim e gozava, fazíamos só pai e mamãe, ele nunca me chupou e eu era forçada a chupar ele, ele não gostava de camisinhas.

E se eu me negasse a fazer sexo ele ficava furioso, então eu sempre aceitava sem relutância. Mas, hoje foi pior ele me espancou, me penetrava a força, a minha carne da vagina rasgava de tanta dor. Ele estocava com força, e meu corpo doía.

-- socorro, por favor pare Lucas. Tá doendo.-- digo chorando, ele acerta mais um tapa na minha cara. Mas a porta é aberta, pelo o meu irmão mais novo. Que viu tudo, mas no que Lucas tentou atacar o meu irmão, ele enfia uma faca na sua barriga. Ele tenta agarrar o meu irmão, mas eu tiro forças da onde eu não tinha e afasto o Lucas do meu irmão que só tinha 11 anos.

Enfio novamente a faca em sua barriga, fazendo o cair desmaiado.

(...)

Eu estava sendo pressa como suspeita da morte do meu ex. Eu só havia de defendido, de vítima eu me tornei culpada. Mas, no momento de desespero eu vi um rosto, quase esquecido das minha memória.

O rosto do meu pai, ele estava velho. Mas, apesar de tudo que meu pai fez eu ainda o amava.

-- fui eu que matei o Lucas, ele estava agredindo a minha filha. Eu fiz isso para proteger a minha família.-- meu pai diz, era a mesma voz que dizia que me amava.

Era tudo como vulto, o meu pai foi algemado. E preso, mas a verdadeira culpada estava solta. O meu pai havia feito isso para me proteger, ele me fez guardar em segredo.

-- filha estou fazendo isso por que eu te amo, eu deixei você, sua mãe e seu irmão. Por que tinha gente perigosa atrás de mim. Eu fugiria de novo se isso mantersse vocês em segurança. Nunca conte a verdade a ninguém.-- meu pai fala isso baixo, para que sou eu possa ouvir.

-- pai, você não pode fazer isso.-- digo chorosa.

-- eu ja iria morrer pelas as mãos dos bandidos, eu prefiro morrer sabendo que fiz uma boa coisa para a minha filha.-- ele fala isso e eu sou arrastada pelo os polícias.

-- paiiii.-- eu gritava com um aperto no coração.

(...)

Eu estava em casa pressa na minha própria escuridão, passei anos tendo raiva do meu pai. Mas, atitude dele eu ainda não conseguia perdoar ele. Eu entendia. Porém, havia raiva em mim.

Isso tudo aconteceu, por que ele abandonou a nossa família, ele não estavam aqui para mim proteger das agressões e do abuso. Se meu pai fosse presente, eu nunca teria matado ninguém e nem ele estaria presso. E meu irmão não teria dado a primeira facada.

DOCE OBSESSÃO - LIVRO I - Obsessões da Família Johnson.Onde histórias criam vida. Descubra agora