CAPÍTULO 65

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Aurora Martins 



Meu irmão havia conversado, eu contei da gravidez, sobre continuamos no Estados Unidos. Ele me apoiou, ele só iria legalizar seu visto para permanente. Eu acho que não existe mais nada que prenda eu e meu irmão no Brasil.

Eu estava sozinha com meus pensamentos, eu já estava na casa em que o Hector havia emprestado para a minha mãe e meu irmão ficarem. E a casa fica muito próxima da casa matriz. Era de madrugada e eu estava na varanda apenas mergulhando no meu próprio pensamento, e eu estou admirando as estrelas, eu amava admira-las  com minha e meu irmão no quintal da nossa casinha pequena. 

Havia se passado um ano que eu estava morando nos Estados Unidos, dentro de um ano eu ganhei e pedir coisas. Eu achei que a resposta para os meus problemas era o dinheiro, mas chegar nessa exato momento eu percebo que o dinheiro nunca foi e nem nunca será a resposta para todos nosso problemas. Mas, eu fico feliz em ter proporcionado a minha mãe um final com menos dor. 

Hoje, exatamente era o meu aniversario de vinte e sete anos, eu encerrava mais um ciclo em minha vida. Em algumas horas seria a missa para a minha mãe, eu não tinha como fugir do Hector, afinal eu ainda não havia me casado com herdeiro da Cosa Nostra.  Eu amava o Hector, eu estaria mentindo se eu disse-se que não sinto nada por ele.

Eu estava apaixonada pelo o meu stlaker, agora eu tenho um filho em meu ventre com homem que me sequestrou. Eu sento na cadeira de descanso, acaricio a minha barriga. Eu tinha muito agradecer a Deus por me conceder novamente o dom de ser mãe. Deus sempre faz as coisas no tempo certo. 

Eu não vejo a hora passando e acabo perdendo a noção do tempo e acabo dormindo na área, eu acordo sobressaltada com toque em meu rosto, assim que eu abro os olhos vejo a imensidão dos olhos azuis do Hector, abro um sorriso assim que o vejo.

-- Você é muito irresponsável por dormir no relento.-- ele fala me repreendendo, eu não sabia se era por causa dos hormônios da gravidez, mas ele estava cada vez mais lindo.

-- Hector você não pode brigar com uma mulher grávida, especialmente no aniversário  dela.-- digo fazendo um biquinho para ele, que rapidamente tira a sua cara fechada e a substitui por lindo sorriso.

-- Você deveria estar no hospital, por quê está aqui?-- pergunto olhando para ela com uma expressão de dúvida.

-- Eu sair por conta própria, pois eu nunca deixaria a minha mulher sozinha no dia como esse.-- ele diz, enquanto acariciava a minha cabeça. Nem eu mesma sabia que eu precisava de um carinho como esse.

-- Se arrume, meu amor. Precisamos ir para missa da sua mãe.-- ele fala mostrando a sua preocupação, então para aliviar o clima eu solto uma:

-- Mas você sabe que se você entrar na igreja a sua bela pessoa vai pegar fogo?

Ele me encara com uma certa dúvida, e digo com um belo sorriso:

-- uma pessoa com tantos pecados como você irá virar cincas.

-- Então, você também não pode ir.-- ele fala me encarando.

-- E por quê eu não posso ir?-- pergunto fazendo uma expressão fingida de dúvida no rosto.

-- simples coelhinha, pois você ajoelha muito e a última coisa que a sua pessoa faz é rezar. -- ele fala encarando os meus olhos de maneira sedutora.

-- Então, nos dois vamos virar cinzas assim que colocamos o nosso pé na igreja.-- digo rindo.

-- Eu não me importo se eu entrar em combustão, desde que eu esteja fazendo isso por você Aurora. Por você coelhinha eu queimo o mundo, eu viro o próprio diabo por você.-- ele fala me olhando, a sua presença era marcante e sedutora, e eu permito cair na tentação. Os nosso lábios se aproxima, e nesse momento o meu mundo se silencia. Mas, toda essa calmaria é interrompida pelo o Victor:

-- Ai que horror, vocês dois deveriam entrar no quarto. E não traumatizar a criança que eu sou.

-- Que empata foda.-- o Hector fala baixinho o suficiente para mim ouvir, isso me arranca uma leve risada. Eu me levanto, e me afasto dos dois sem dizer uma única palavra. 

Eu entro no quarto, onde a minha dormia, tomo um banho, visto um vestido preto, amarro o meu cabelo em um rabo de cavalo e sigo para a sala, o Victor e o Hector estavam a minha espera.

Horas depois...

Estava eu, minha sogra, meu cunhado, meu irmão, minha melhor amiga Alana e Hector. Éramos poucas pessoas, mas nós éramos uma família.   A missa foi pequena mais foi linda, agora eu tinha a certeza que a alma da minha mãe descansaria em paz.

Fomos todos para casa do Hector, almoçar lá. O almoço ocorreu com Erick e Alana sempre se bicando, o Victor colocando fogo, eu e Hector rindo e a Dona Fellipa observando.

-- Pessoal, fiquem à vontade! O que vocês acharam da comida?-- o Hector pergunta com intuito de amenizar a discussão entre o três.

--Estava boa, mas o Erick parece que queria temperar com briga!-- Alana fala soltando uma indireta para o Erick.

--Eu só estava defendendo meu ponto de vista! E quem colocou fogo na conversa foi o Victor!-- O Erick fala tirando o seu da reta.

-- Eu? Eu só trouxe um pouco de emoção! Se a conversa não pega fogo, não vale a pena!-- meu irmão fala orgulhoso por ser motivo do caos.

--Então, na próxima, vou pedir comida sem drama! -- o Hector fala fingindo estar bravo.

--A gente sabe que isso é impossível, Hector! -- Digo rindo, esse momento aquece meu coração. E com a certeza que a minha mãe estava bem.

-- É tipo tentar fazer uma salada sem alface!-- Alana fala concordando comigo.

-- Ou um almoço sem fogo! -- O Victor fala rindo da própria piada ruim.

-- Então vamos fazer uma “salada de paz?-- a dona Fellipa entra na nossa conversa.

-- Desculpa mamãe, mas não sou fã de salada.-- o Erick fala roubando a risada de todos nós da mesa.

O Hector se aproxima da minha cadeira e fala próximo ao meu ouvido:

-- Vamos sair daqui, eu tenho algo pra te mostrar!

Levanto da mesa e sigo o Hector até a garagem, ele abre a porta do carro e tira de uma venda, ele fica atrás de mim.

-- Confiei em mim, você vai amar a surpresa. -- ele fala me vendando os meus olhos.

-- eu já gostei, só pelo fato de eu estar vendada.-- digo maliciosa.

-- Você é uma safada.-- ele fala apertando a minha cintura, eu deixo um leve gemido escapar.

Ele me ajuda a entrar no carro e rapidamente entra também, e assim dirigi para algum lugar.
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O que será que vai acontecer?

Fogo no parquinho 🔥 ou algo romântico?

DOCE OBSESSÃO - LIVRO I - Obsessões da Família Johnson.Onde histórias criam vida. Descubra agora