46 capítulo

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Mizuki- como assim você a deixou fujir?- dizia sentada de frente para o homem que já estava coberto de ferimentos.

Ray- senhora, por favor...tenha misericórdia - ele pode escutar uma risada da parte da mulher o que assustou ele.

Mizuki- você sabe que não é assim que funciona - ela sorria  de um modo assustador, isso era uma das poucas características que ela tinha em comum com uma das suas netas, no caso a que ela tinha mais desavenças.

Mizuki se levantou indo até um subordinado, o homem deu uma leve estremecida mas continuou na posição de soldado, mizuki esticou a mão e logo o homem entendeu o que ela queria, tirou da sua cintura e entregou a ela. Ray não se virou, estava imóvel no chão, ele sabia o que viria a seguir.

Ray- senhora... eu imploro...por favor - ela engatilhou, ele se calou.

Mizuki - você sabe que em um pequeno deslize, pode te fazer perder a vida- fez uma pausa- é sempre a primeira coisa que ouvimos de veteranos nessa vida...

Ray continuou quieto,ele sabia o que ela queria dizer com isso,sua vida tinha acabado ali.

Mizuki- cometeu um deslize, pisou na bola...e agora ta morto - ela apontou a arma pra cabeça dele e puxou o gatilho, junto com um alto barulho veio respingos de sangue por todo o lugar- dê um jeito nisso - falou para o subordinado  que se curvou, a arma foi jogada no chão e ela saiu da sala.

Atsushi- o que vamos fazer?- perguntou escorado ao lado da porta, ele tinha cabelos pretos e olhos castanhos assim como a mãe.

Mizuki- vamos atrás dela meu filho, não temos tempo para ficar parados, quero ela aqui até o dia do casamento de Kaian, consegue coida disto para mim?- ela perguntou enquanto caminhavam lado a lado.

Atsushi - como quiser mamãe - disse de um modo brincalhão, quando virou-se para entrar em outro corredor Mizuki o chamou.

Mizuki- Atsushi - ele parou ainda de costas - encontre ela sozinho, não diga nada para o seu irmão, vou cuidar dele- Atsushi balançou a cabeça de modo positivo e saiu caminhando.

Mizuki continuou pelo corredor, o lugar era grande, cheio de poeira e bem antigo, ainda tinham toques do século XX (século 20)na arquitetura. A mulher de cabelos negros com fios já brancos saiu do prédio e entrou em um carro preto que a esperava na beira da rua, não era um local muito movimentado, até por que era em uma área rural .

Mizuki- vamos voltar para a sede - disse para o motorista, que concordou ligando o carro.

Ao chegar em um prédio não muito grande com no máximo três andares, de aparência velha e abandonada o motorista parou e a senhora Mizuki entra no mesmo, os homens que ali estavam se curvam em silêncio logo voltando ao trabalho,alguns carregavam caixotes de objetos ilícitos outros manuseavam armas e munições.Ela seguiu na direção do segundo andar, onde entrou em uma porta.Assim que abriu a porta pode ver seu filho mais velho, que era a cara de seu já falecido marido.

Mizuki- o que está fazendo aqui meu filho?-  Ichiro direcionou o olhar para a mãe.

Ichiro - temos que conversar - falou em um tom sério.

Mizuki - sobre o que quer conversar meu filho?- ela sentou- se no sofá que tinha na grande sala- sente- se.

Ichiro - quero falar sobre a (s/n)- disse se sentando de frente para a mãe em outro sofá.

Mizuki levantou as sobrancelhas com indiferença enquanto cruzava as pernas.

Mizuki - e por que quer falar da rebelde?

Ichiro- não a chame assim, se ela é como é, a culpa é toda nossa- falou entre dentes, estava disposto a perder a vida por qualquer um dos filhos, mesmo um já estando morto, e sua única filhar ter se afastado a anos.

mizuki- vá logo ao ponto.

Ichiro - sei que ela é uma possível ameaça, então o que vão fazer com ela?

mizuki soltou uma risada.

mizuki - não pretendo mata-la se é o que quer saber, ainda não está nos planos mas se ela não cooperar talvez ...- ela viu o filho olhar para ela com os olhos azuis preocupados mas com a expressão fechada.

ENQUANTO ISSO...

Atsushi- entrem em contato com o ship do carro, temos que acha-la de qualquer jeito, quero registros de câmeras dos arredores da casa do agente Kaha, se não conseguirem informações mato vocês, entenderam? - todos os presentes respondem com um " sim senhor!".

Em poucas horas, a equipe conseguiu imagens de câmeras de segurança e a localização da garota, Atsushi assim que informado pegou seu carro e levou com ele homens armados para a localização da sobrinha. 























autora- 

eaiii como cêis tão?eu to ótima, enquanto escrevia tive uma ideia genial! que se eu chegar a colocar em pratica, não serei culpada por terem que começar na terapia com o que eu já havia pensado, bom não vou falar óbvio, mais ainda vou estudar possibilidades, me aguardem...

♡...♥︎

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