Desconhecido!

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Mary

Hoje era meu dia de folga, depois de duas semanas direto, precisava resolver algumas coisas no banco e ir ao supermercado. Lu havia me pediu para comprar uma lasanha congelada, já que ela era péssima na cozinha, assim como eu.

Acordo as duas como de costume, faço minha higiene e tomo um banho. Visto um vestido e calço uma sandália baixa, faço um coque frouxo no cabelo e saio de casa. Resolvo ir de taxi já que pretendo comprar algumas coisas que não dá pra trazer na moto.

Depois de sair do banco, passei no mercado e estava indo para a parte dos congelados, e quando dobrei o corredor alguém esbarra o carrinho de compras no meu pé.

- Mas que merda! - grunhi e me abaixei para ver como meu pé estava.

- Me desculpe, você está bem? estava com tanta pressa que não te vi. -  o desgraçado falou apressado, me fazendo odiá-lo ainda mais, por ter uma voz bonita.

- Eu pareço bem por acaso? Merda! - falei brava.

Olhei para cima e ual, ele era lindo! olhos castanhos, queixo quadrado, sobrancelhas grossas, covinhas nas bochechas e a boca, meu deus que boca. Acho que demorei alguns minutos encarando ele como uma idiota.

- Senhorita? - sua voz era sexy e me deixou arrepiada. Ele baixou em minha frente, me deixando ver como era gostoso e cheiroso - vem, deixa eu te ajudar. - me puxou para ficar de pé, e pude notar como ele era bem mais alto que eu.

- Ai! - gemi quando apoiei o pé no chão.

Ele era tão lindo que eu tinha até me esquecido da dor e da raiva.

Ele passou sua mão livre por minha cintura, me fazendo tremer levemente e ficou me segurando uns minutos, me deixando molhada, enquanto avaliava meu pé, notei como suas mãos eram grandes e fortes, assim como ele era grande e gostoso.

Sai do transe sexual me tomava e me soltei de suas mãos com delicadeza. Tentando me manter em pé sem demonstrar dor, enquanto meu corpo protestava pela falta de contato e meu pé latejava. 

- Vou te levar para um hospital, venha! - ordenou e pegou em meu braço, me puxando para fora do mercado, agarrando minha cintura e me ajudando a andar para fora.

- Não precisa! - protestei sendo arrastada ppr ele - você pode me soltar por favor? -

Ele ignorou meus protestos e me levou para fora do supermercado.

Ele chamou um taxi, me colocou dentro e entrou pedindo ao motorista para ir até um hospital.

Chegamos ao hospital, ele pegou uma cadeira de rodas e fez eu me sentar nela e mesmo eu falando que podia caminhar, ele ignorou tudo o que eu falava e me levou para dentro.

O hospital parecia saído dos filmes, gritava dinheiro em tudo o que se via, desde a recepção até as paredes. Me senti pobre demais para estar ali.

- Olha, não precisa mesmo, eu já estou bem! - tentei me lavantar da cadeira - Você pode, por favor me deixar ir? - rosnei impacientes, eu já estava ficando irritada com ele e queria dar um soco naquela cara bonita.

- A senhorita não vai a lugar algum! - colocou a mão em meu ombro me fazendo sentar novamente e apontou para o meu pé. - não até vermos como está seu pé. - Bufei, que cara insitente.

Ele foi até a recepção, demorou uns minutos para sermos chamados. Fizeram um raio x para ver como meu pé estava, e foi constatado que não quebrou nada, tinha apenas machucado mesmo.

O médico falou que só precisava de repouso e aplicar gelo no pé, que no outro dia eu já estaria bem.

Saímos do hospital sem falar nenhuma palavra e ele ligou para alguém pedindo seu carro, mas eu não iria com ele. Acenei para um taxi.

Redenção de um cretino irresistível - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora