Mary
A semana passou devagar sem Evan na empresa, eu sentia falta da tensão que era toda vez que eu entrava em sua sala, até mesmo as vezes em que ele me enchia de trabalho para ficarmos até mais tarde. Estava com saudades dele! A semana que ele ficaria fora, se transformaram em duas, Cinthia me falou que ele estava em um caso grande na Itália, e talvez demorasse um pouco mais.
Era quinta a tarde e eu estava batendo nos teclados do computador com raiva de tantos arquivos e chingando até a ultima geração do Evan, que não ouvi ela chegar.
- Então o que vamos fazer no sábado? - Cinthia me olhava por cima da pilha de documentos em minha mesa, ela tinha um café estendido para
mim em sua mão. Olhei para ela e sorri.
- Sabe, se eu gostasse de mulher eu me casaria com você! - peguei o café de sua mão e tomei um gole generoso - hum! Sim, eu casaria!
- Credo, ainda bem que eu gosto de homem, quanto maior melhor! - ela fez um gesto com a mão e riu - mas não muda de assunto senhorita Cabbot, onde vamos no sábado? - quando ela falou meu sobrenome, lembrei de Evan, eu estava morrendo de saudades dele. - Eu não sei o que você tem em mente? A aniversariante é você ué!
Meu aniversario seria na sexta, mas mamãe iria fazer um jantar para mim e nossa familia, que incluia minhas amigas. Mas Cinthia e meus colegas de andar insistiram em comemorar comigo, e como eu não poderia na sexta, marcamos para sábado.
- Podemos ir no pub de sempre!
- Não, já estou enjoada de lá! - fez um bico igual criança.
- Eu não conheço muitos lugares por aqui, você que é a antenada! - ela riu. Cinthia tinha a minha idade, era morena, alta e olhos cor de âmbar, qualquer homem cairia em seus charmes.
- ok vovó, pode deixar comigo que eu vou achar um lugar legal e te falo! Preciso ir, tenho um monte de problemas para resolver, eu deveria ter feito outro tipo de faculdade! - ela saiu reclamando até o elevador e acenou pra mim antes das portas fecharem.
Suspirei olhando para aquela pilha. Voltei a bater as teclas com raiva e amaldiçoar meu chefe gostoso.
A sexta chegou finalmente e quando cheguei a empresa, havia um buquê de flores coloridas em minha mesa, mas não havia cartão, meu coração disparou, será que foi Evan? Não, ele não faria isso, já estávamos a uma semana sem nos falarmos. Será que foi alguém da minha famila? Ou alguém da empresa? Fiquei um tempo olhando aquelas flores lindas e tentando imaginar quem havia me dado.
Não havia sido ninguém na empresa, ou da minha familia, ou amigos, só me testavam Evan ou Aidan! Não, não poderia ser! Aidan estava longe, Lu teria me avisado se ele tivesse voltado.
Afastei os pensamentos que estavam me apavorando, e tentei me concentrar em minjas tarefas, mas a todo momento meu coração disparava ao ouvir o elevador abrir.
Quando saí do trabalho aquela tarde, decidi ir de taxi para a casa do leo, eu estava aflita e apavorada de encontrar Aidan na rua. Erick ja sabia onde eu trablhava, era questão de tempo até ele me encontrar! Não, ele não iria! Ele tinha ido embora para não me machucar.
Suspirei quando o taxi parou em frente a cafeteria, desci e fui para o portão do lado onde era a entrada da casa.
Senti alguém segurando meu braço e virei temendo ser Aidan. Meu coração estava disparado e minha visão embaçou.
- Mary! Mary! - ele segurava no ombro e aoutta mão em meu rosto com o olhar preocupado - Respire Mary! Olhe para mim, respirei! - ele respirava fundo me chamando para imitá-lo, e eu fiz, respirei fundo e soltei o ar, uma, duas, três vezes até normalizar minha respiração.
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Redenção de um cretino irresistível - Livro 1
Romansa(Livro 1 série cretinos irresistíveis) Mary Cabbot tinha 19 anos quando conheceu seu primeiro amor, ela lhe entregou seu coração e sua virgindade, mas o que era para ser um felizes para sempre, se tornou seu pesadelo. Aidan Sparks não conhecia o am...