Mary
Dois dias depois nós fomos para casa, no hospital Evan não saia do quarto, babando pela filha, com um sorriso bobo no rosto.
Eu não sabia o que sentir, meu coração doía de saudades dele, de sentir seus braços ao redor de mim, e de beijar sua boca, mas o medo de sofrer novamente me fazia repensar sobre nós dois.
Nós nunca tivemos um momento tranquilo como um casal para eu saber se daríamos certo, o nosso lance era apenas sexual. Mas, olhando para ele segurando a filha como se fosse algo tão precioso que poderia quebrar caso ele se mexesse, eu tive a certeza que ele seria um ótimo pai para sophia, e que eu daria outra chance a ele, mas só depois de fazê-lo sofrer um pouco.
Evan me levou para a casa do Leo e carregou sophia na cadeirinha para que eu não fizesse esforço ao pegar minha filha. Bom, eu estava gostando de ser mimada.
Ele cuidou de mim durante os primeiros meses da sophia, apesar da minha mãe estar em casa. Ele trabalhava apenas na parte da manhã, vinha toda a tarde e dormia em uma cama improvisada no quarto para me ajudar a cuidar da sophia a noite. Ela dormia de dia e passava a noite em claro, acho que queria passar tempo com o pai.
Nesse tempo, Cinthia havia descoberto que Evan era o pai da minha bebê e vinha me visitar sempre que podia, ela dizia se sentir estranha vendo o chefe imponente dela trocando fraudas e ninando um bebê.
Evan comprou uma casa a cinco minutos da casa do Leo afirmando que assim estaria mais perto da filha. Eu fingi que acreditei.
Dois meses depois eu não aguentava mais tê-lo perto de mim, seus olhares escuros direcionados para mim me deixavam com um tesão dos infernos, e vê-lo dormir no mesmo quarto que eu me fazia passar as noites acordada querendo que ele tomasse meu corpo, por isso, pedi que ele parasse de dormir aqui, ele ficou triste mas respeitou minha decisão.
Um ano depois.
Eu e minha mãe estávamos na cozinha de Evan arrumando os doces e salgados em bandejas para o aniversário de um ano da sophia. Levamos para o quintal onde já haviam algumas crianças amigas do Alan e nossos amigos e familiares, os funcionários da cafeteria e algumas colegas da época em que eu trabalhava para o Evan, além de Aidan e sua nova sócia Emma.
Eu não sabia o que sentia em relação a ela, Evan havia me confessado que eles transaram no passado, mas que eu havia sido a única mulher com quem ele ficou depois da tal Carol, e que ele só falou aquilo deles estarem juntos naquele dia no hospital porque pensava que eu estava traindo o Aidan com ele. Esses mesed em que passamos juntos, cuidando da sophia, nós conversamos muito e vimos como havíamos sido idiotas, os dois na verdade, por falta de comunicação.
E agora um ano depois eu estava pronta para lhe dar uma chance. Eu amo Evan como nunca amei outro homem em minha vida, e eu queria ser feliz com ele, já bastava de tanto sofrimento.
A noite quando todos haviam ido embora, eu pedi para minha mãe cuidar de Alan e sophia porque eu iria conversar com Evan sobre nós dois.
- Até que enfim minha filha, pare de fazer esse homem sofrer! - ela riu. Como eu amava ela, eu era grata por ter uma mãe tão incrível.
Evan havia ido até seu escritório atender uma chamada urgente de um sócio na Itália. Entrei na casa com meu coração batendo forte e um ansiedade se instalar em minha barriga. Me encostei na porta e fiquei observando ele encostado em sua mesa, com um mão no bolso da calça e a camisa apertando seus musculos. Ele falava em italiano, sua voz grossa e sexy fez meu ventre apertar.
Evan me olhou e seus olhos escuros me mostraram o quanto ele tambem me queria. Encerrou a chamada e veio até mim parando a alguns passos.
- Desculpe a demora! Onde estão as crianças? - perguntou curioso. Sua voz grave e sexy me deixou quente.
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Redenção de um cretino irresistível - Livro 1
Romance(Livro 1 série cretinos irresistíveis) Mary Cabbot tinha 19 anos quando conheceu seu primeiro amor, ela lhe entregou seu coração e sua virgindade, mas o que era para ser um felizes para sempre, se tornou seu pesadelo. Aidan Sparks não conhecia o am...