Ódio!

256 21 0
                                    

Aidan

Alguém está tentando derrubar minha porta. Minha cabeça lateja de dor. Droga!

- Aidan! - batidas insistentes, era Erick. Que merda, o que ele queria. - Aidan?! - pela insistência deveria ser urgente. Levanto e vou em direção a porta, abro a porta, a luz arde meus olhos. Ele entra.

- Pensei que tinha morrido. - fala sarcástico. - o que aconteceu com você ontem?  te procurei por toda a parte. 

"Eu estava fodendo a mary". Pensei. Ele não precisava saber, mudei de assunto.

- Eu que pergunto, onde você estava? te procurei em todo lugar, esperei horas lá na boate e você não apareceu. - suspirou e se sentou no sofá. Parecia cansado, talvez não tivesse dormido.

- Cara, eu fui até ela.- falava de Lu - O cara tinha saído para algum lugar, puxei assunto, conversamos. Acho que o álcool estava fazendo efeito na minha cabeça então eu a beijei - Os olhos dele pareciam lembrar, chocado. - Droga Aidan! Foi muito bom, eu queria mais dela, mas ela me empurrou e disse que não podia, que estava acompanhada e eu era o patrão dela. - colocou as mãos nos joelhos e levou a cabeça até elas. Frustado.

- Vou fazer um café pra gente. - precisava de uma xícara urgente - você precisa falar pra ela antes que alguém a tome de você.

- Mas que merda! E se ela me rejeitar? Ou disser que ama o cara da boate - ele falava enquanto me seguia para a cozinha.

Pela janela vejo ela e Lu, nas cadeiras ao redor da piscina. Ela estava sexy em um biquíni vermelho minúsculo, de barriga para cima. Meu pau ficou duro. Minha vontade era descer lá e de fodê-la novamente naquela piscina.

Erick também viu.

- Puta merda! Me empresta um short. Eu preciso ir lá. - Nem me deixou falar nada e correu pro meu quarto, voltou com um dos meus shorts de banho. Ficou me olhando.

-E aí você não vai colocar um também? - Abriu os braços, e um sorriso.

É, talvez não fosse uma má ideia, eu poderia me segurar, não éramos animais no cio. 

Eu estava totalmente errado!
...

Depois de sair da piscina, tomei um banho, peguei o carro e sai sem rumo por Nova York.

Eu precisava controlar esse desejo que eu sentia por ela. Era diferente, eu sempre fodi mulheres lindas, mas nunca quis repetir como faço com ela. Ela era como uma droga, e eu um viciado.

Sentir seu gosto em minha boca, a forma como ela se encaixava em mim me deixava louco. Eu deveria tê-la fodido naquela piscina, mas não podia cair nesse joguinho que ela está tramando.

Depois de duas horas dando voltas sem sentido, voltei para casa e me tranquei no escritório. Fiquei mais algumas horas revendo contratos e relatórios financeiros.

Olhei para o relógio em meu pulso e era meia noite. Fiquei tão absorto nos papéis que não vi a hora passar. Fui até o armário de bebidas e peguei meu companheiro de sono. Meu whisky.

Acordei as dez da manhã com meu telefone tocando, eu estava deitado no tapete na sala e a garrafa de whisky vazia do meu lado, o telefone tocava na mesa da cozinha. Sentei, minha cabeça parecia que iria explodir a qualquer momento. Praguejei o brulho insistente e me levantei do chão, fui até a mesa ver quem estava ligando.

O nome Samanta piscava na tela. Ótimo, era bem o que eu queria logo pela manhã! A dor em minha cabeça aumentou. Atendi.

- Alô. - falei levando minha mão até minha testa massageando ao lado dos olhos.

Redenção de um cretino irresistível - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora