Aidan
As palavras de Mary não me saiam da cabeça. Ecoavam como um mantra.
"Não me deixe novamente."
Fiquei um tempo olhando para ela, tentando entender o que aquilo significava.
"Não me deixe novamente."
Depois de algum
Ns minutos observando ela dormindo, fui até o meu apartamento, precisava tomar banho e tirar o sangue daquele desgraçado de mim. Passei o resto da madrugada e o dia todo no hospital Erick havia me levado uma muda de roupas, e insistido para eu ir para casa tomar um banho, mas eu não iria deixá-la sozinha. Meu corpo arrepia de ódio de lembrar o que poderia ter acontecido com ela se eu não tivesse ido atrás dela. Deveria tê-lo matado, espero não encontrá-lo tão cedo.
"Não me deixe novamente."
Tomei um banho rápido, me vesti e voltei para casa de Mary, ela ainda estava dormindo. Fui até a sala e deitei no sofá, caso Mary precisasse de mim eu estaria aqui. Em algum momento adormeci.
Acordei as dez da manhã e fui até o quarto dela, ver como ela estava. Sentei na cama e fiquei observando seu rosto por alguns minutos, ela ainda dormia, tinha um vinco na testa, talvez estivesse tendo algum pesadelo.
Saí do quarto e fui fazer um café, eu conhecia tudo na casa, afinal fui eu quem mobiliei.
Abri os armários e só tinham café, batatinha e vinho, Lu não brincou quando disse que a alimentação dela era terrível.
Fui ao mercado e comprei pão, frios e frutas, eu sou um homem que gosto de comer bem, malho bastante para isso, e ficar gostoso para as mulheres.
Deixo tudo pronto na mesa e vou para a academia, ela costumava acordar depois das duas da tarde, então deixei que dormisse mais.
...
Chego em casa da academia tomo um banho e vou para o escritório, precisava assinar alguns documentos e revisar alguns contratos.
Às duas da tarde como de costume ouço barulho vindo da casa dela. Pensei em ir até ela, mas não queria que ela entendesse errado. Eu ainda não sabia quais eram suas intenções.
"Não me deixe novamente."
As seis decido sair para beber com Erick, preciso tentar esquecer essas palavras e voltar a realidade, onde Mary só quer me aplicar um golpe.
...
Chego ao hotel e subo direto para seu escritório. Entrei sem bater, ele olhou por cima do computador e voltou a ler o que estava escrito na tela.
Fui até o balcão de bebidas que havia num canto da sala e peguei uma garrafa de whisky e dois copos e sentei em uma das poltronas no canto da sala e coloquei a garrafa e os copos na mesinha de centro.
No escritório haviam duas poltronas, um grande sofá em couro negro, e uma mesinha de centro, sob um tapete escuro, no meio do escritório. Sua mesa ficava aos fundos onde havia uma grande janela com vista para o Empire State.
Ele levantou e veio sentar na poltrona ao lado da minha, estava com cara de cansado. Ofereci um copo a ele e servi nós dois.
- Falei com a Mary hoje. Dei uma semana para ela descansar. Nunca pensei que isso iria acontecer no meu hotel! - falou bebendo todo o líquido. Bebi o meu também.
- Eu deveria ter matado aquele desgraçado! - falei irritado - Na delegacia chegaram quatro advogados para tirá-lo da cadeia. - me servi de mais uma dose e bebi. - aquele filho da puta tem dinheiro! Bem provável que já esteja solto!
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Redenção de um cretino irresistível - Livro 1
Romance(Livro 1 série cretinos irresistíveis) Mary Cabbot tinha 19 anos quando conheceu seu primeiro amor, ela lhe entregou seu coração e sua virgindade, mas o que era para ser um felizes para sempre, se tornou seu pesadelo. Aidan Sparks não conhecia o am...
