Mary
Nesses seis meses em que fiquei longe de Evan, eu e Aidan nos aproximamos cada vez mais e eu pude acreditar em sua mudança, ele realmente havia deixado a raiva e a obsessão de lado pelo filho. Nós ainda não tínhamos contado para Alan sobre Aidan ser seu pai, eu achava que ele era muito novo para entender o que aquilo significava. Mas um dia enquanto brincávamos na sala de estar de Aidan, Alan nos surpreendeu.
- Tio, você é meu papai? - ele fitava Aidan com curiosidade.
Aidan me olhou com os olhos arregalados sem saber como responder ao filho que o olhava esperando uma resposta. Eu sorri para ele o encorajando a falar, ele tinha meu apoio.
- Sou Alan, eu sou seu pai! - falou com a voz embargada e os olhos marejados.
Alan olhou para mim, e eu estava do mesmo jeito, emocionada com o fato do meu filho ser tão inteligente sendo tão novo
- Legal! Então eu posso chama você de papai? - Ele sorriu para Aidan.
- É o que eu mais quero ouvir nessa vida filho! - Aidan puxou Alan para seus braços e abraçou o filho chorando. Eu também ja estava em lágrimas.
Alan nos olhava curioso com a cena, mas logo que saiu do abraçou do pai correu atrás de rufus pela sala, esquecendo o que havia nos provocado. Aidan me olhava com um sorriso bonito na boca e os olhos molhados das lágrimas derramadas, eu também sorria para ele, eu estava feliz que ele estivesse tão empenhado em conquistar o amor do filho.
- Pai, vem cá o rufus não que solta meu blinquedo - Alan gritou.
O sorriso de Aidan aumentou e seus olhos voltaram a marejar, ele levantou e foi ao encontro do filho, e eu fiquei lá sentada observando os dois tentando tirar algo da boca do cachorro, imaginado que nós poderiamos ser felizes do jeito que estávamos.
Levantei do chão com muito custo, minha barriga já estava pesada, devido aos seis meses de gestação, Aidan correu para me ajudar a levantar, me puxou pelas mãos e me segurou para que não caisse. Seus olhos brilhavam para mim, mas ele sabia que não teríamos nada. Talvez o fato de poder acompanhar minha gravidez dessa vez fosse o suficiente para ele.
- Hoje é o aniversário da minha mãe, você vai? - me soltei dele e sentei no sofá.
- Eu não sei, o que você acha? - ele me olhou receoso.
Já faziam alguns meses que eles só se viam rapidamente nos fins de semana quando Aidan ia buscar Alan e levar de volta.
- Ela me disse que você está obrigado a ir, e por mim tudo bem, se você quiser é claro! - dei de ombros.
- Se está tudo bem para você então eu vou! - confirmou.
Alan passou por ele o chamando de pai e pedindo colo, ele o pegou e começou a brincar de Avião com Alan. Eu sentia orgulho do pai incrível que Aidan estava se tornando.
Chegamos na casa de Leo as seis da tarde, mamãe e Leo estavam na cozinha preparando o jantar do seu aniversário. Eles vieram cumprimentar Aidan com abraços, e ele retribuiu sem graça, ele ainda estava sem graça pela última vez que nos encontramos, quando eu contei que ele era o pai do meu filho.
As sete Amália, Lu e Erick chegaram, nós havíamos nos aproximado mais nesses ultimos meses, talvez eu não tivesse conseguido superar Evan se não fosse por elas, minhas amigas eram mais que irmãs. Elas não me julgaram por estar grávida novamente, assim como minha mãe não me julgou, antes, elas me apoiaram!
Quando pedi demissão da empresa, pensei que perderia a bolsa na faculdade, mas Cinthia havia me dito que pelas minhas notas eu não precisava da empresa para ser aceita lá. Por isso, assim que sai da empresa, passei na faculdade para conversar com a diretora. Ela me animou dizendo que eu não precisava me preocupar com isso e que eu havia ganhado a bolsa parcial, onde eu pagaria apenas metade da mensalidade.
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Redenção de um cretino irresistível - Livro 1
Romance(Livro 1 série cretinos irresistíveis) Mary Cabbot tinha 19 anos quando conheceu seu primeiro amor, ela lhe entregou seu coração e sua virgindade, mas o que era para ser um felizes para sempre, se tornou seu pesadelo. Aidan Sparks não conhecia o am...