O fim da nossa história!

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Aidan

Quatro meses sem vê-la ou ter noticias suas, eu estava devastado, pelo fato do que fiz a ela e por ter perdido qualquer chance de tê-la novamente. Precisei fugir para a italia para não machucá-la novamente, apesar de já planejar fazer essa viagem em algum momento, mas eu esperava que ela estivesse ao meu lado.

Quando herdei os bens do meu pai, e o cargo de CEO de suas lojas estava vazio, depois que minha mãe morreu eu fui comunicado que precisava assumir em um mês a cadeira da presidência do escritório central que ficava na Italia.

Desde a morte do meu pai eu nunca me importei com as lojas ou o que acontecia a elas, Samanta foi quem assumiu tudo, enquanto eu estudava na França. E mesmo depois de anos dela insistindo que eu deveria assumir o cargo que era meu por direito, eu não tinha interesse. Trabalhei no que gostava e vivi minha vida do jeito que queria, mas depois do que fiz a mary, a carta de meu pai não saia da minha mente. 

Três meses antes

Deitado no chão de casa e sangrando depois de me cortar em uma garrafa de whisky, lembrei de alguns trechos da carta que ele havia me deixado.

"Minha obsessão por ela fez com que eu a destruísse para o amor, por isso Aidan, não a culpe."

Talvez eu tivesse sido muito duro com Samanta! Depois do que fiz a mary, perdendo o controle do meu ciúme doentio eu pude entender o que ela havia passado.

"Eu destruí o amor que ela tinha por mim. Ele era puro Aidan, ela era ingênua e pura e eu a corrompi, a levei à um abismo tão profundo que só sobraram cacos."

Eu também havia feito isso a Mary, destrui qualquer chance de ter seu amor de volta!

"Quando caí em mim, vi que não restava mais nada para tirar dela. Então me tranquei neste escritório, para não machucá-la mais."

E foi isso que eu fiz, me tranquei em meu escritorio e bebi até chegar a esse estado, onde eu morreria sozinho. Sem pedir perdão a ela por ter sido um filho da puta! Eu entendia meu pai agora, machucar quem amamos era terrivel e imperdoável ao ponto dele tirar a propria vida para não machucá-la novamente. E era isso que eu estava fazendo, mesmo sem querer, mas a sensação era bem vinda, eu não iria machucá-la mais. 

Acordei em um hospital e Erick estava ao meu lado. Ele me olhava como se eu estivesse morto e talvez eu estivesse, sem Mary eu estaria, não faria sentido viver sem ela.

Então naquele dia depois de pensar em formas de tê-la de volta e não achar nenhum motivo que a fizesse voltar para mim eu resolvi partir rumo à Itália, eu tentaria mudar minha vida, assim como eu queria que meu pai tivesse mudado ao invés de tomar uma atitude tão Trágica. 

Quando cheguei a italia, decidi morar na casa de Samanta, já que ficava a poucos minutos do escritório. A casa era luxosa e exagerada igual ela, eu mandaria trocar tudo e deixar do meu jeito. 

Trabalhei incansavelmente sem dar brecha para que meus pensamentos me torturassem com a falta que Mary me fazia. Fodi mulheres pensando em seu corpo, e parei de beber, a bebida poderia me fazer pegar uma avião e correr para ela.

Contratei uma arquiteta para reformar a casa, ela era bem gostosa, fodemos algumas vezes, mas nada aplacava meu desejo por Mary.

Eu havia pedido que tudo fose trocado na casa, até mesmo as cores, e um dia enquanto uma equipe avaliava os bens que seriam vendidos ou doados, eles acharam um diário. Samanta havia escrito um e havia meu nome na capa. Pensei em jogar fora, eu não queria saber as merdas dela, mas lembrei do meu pai e de sua carta

"Não odeie sua mãe, não é culpa dela ser assim."

Talvez eu devesse ler e entender porquê minha familia tinha sido uma merda e eu estivesse tão quebrado a ponto de machucar a mulher que amo!

Redenção de um cretino irresistível - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora