Seus olhos desceram devagar pelo meu corpo, e voltaram para cima, sua íris estava escura. Meu corpo aqueceu. As lembranças da noite em que transamos passaram por minha mente, segurei um suspiro. Com muito custo desviei meus olhos dos seus e olhei ao redor da sala, a loira que me atendeu primeiro, estava em um canto com a cabeça baixa e as mãos juntas na frente do corpo. Franzi o cenho em estranheza e voltei meus olhar para Evan, ele olhava para ela irritado, virou o rosto para a outra moça
- Demita-a! - ordenou com a voz irritada.
- Por favor senhor, me perdoe eu não sabia quem ela era! - a loira estava chorando.
Evan olhava para a mulher esperando ela cumprir a ordem dele. Que poder esse homem tinha para demitir a funcionária da loja?
- Sim senhor. Venha Bruna! - a mulher caminhou para a porta e bruna a acompanhava chorando baixinho.
- Espere, não há necessidade para isso!- falei e olhei para Evan. - por favor não faça isso Evan! - pedi a ele esperando que ele me ouvisse, eu não tinha gostado do jeito em que eu fui tratada, e não gostaria que outras pessoas fossem tratadas assim, mas demitir alguém por causa de um erro era demais. Ele me olhou com os olhos confusos e irritados, mas suavizou o semblante.
- Ok Mary! Mas espero que isso não se repita senhorita Fernandes! - falou para a outra mulher.
- Garanto ao senhor que isso não se repetirá! - falou olhando irritada para bruna.
- muito obrigada senhor! - a loira chorava agradecida.
- não é para mim quem você deve agradecer, mas a senhorita Cabbot, por mim você já estaria na rua! - ele olhava para ela com raiva.
- obrigada senhorita Cabbot, e perdoe minhas atitudes, eu prometo que não vou mais agir assim! - vi sinceridade em seu rosto.
A outra mulher, que descobri ser a gerente da loja, saiu levando bruna para fora. Olhei para Evan, ele me olhava sério bebendo o líquido do copo. Virei e entrei no provador, tirei o vestido e os sapatos e vesti minha roupa.
Saí do provador e ele não estava mais lá. Levei o vestido até o caixa, a gerente embrulhou e me entregou três sacolas grandes, eu peguei estranhando serem três, mas Evan deve ter comprado algo para si, visto que ali também haviam roupas masculinas. Saí da loja e ele me esperava ao lado do carro falando ao telefone.
Enquanto caminhava ao seu encontro pude observar como ele era perfeito. Evan era lindo e confiante, e sua voz grossa completava a obra. Ele me olhou e desligou o telefone, abriu a porta do carro para mim.
- Entre senhorita Cabbot. - seu olhar era intenso. Senti uma pontada em meu ventre com sua voz sexy chamando meu nome.
- Eu posso ir de taxi, minha casa fica pro outro lado - tentei convencê-lo.
- Entre Mary, eu não tenho todo o tempo do mundo! - falou sério, pegou as sacolas da minha mão. Entrei no carro, ele bateu a porta, fez a volta, guardou as sacolas no banco de trás e entrou.
- Coloque o cinto senhorita Cabbot! - falou colocando o dele. Eu gostaria que ele me fodesse me chamando assim, fechei as pernas com força. Talvez eu fosse alguma ninfomaníaca, para ficar desse jeito perto de homem bonito, só podia. Coloquei o cinto e virei meu rosto para a janela, o céu estava ficando laranja conforme o sol ia se pondo.
Alguns minutos depois observei que não estávamos indo para a pousada, mas sim em direção ao bairro em que ele morava. Meu coração acelerou, eu olhei para ele, seu rosto estava concentrado na estrada, sexy, baixei o olhar para seus braços fortes, acho que nunca vou achar um defeito nele. O que será que ele estava pensando? Porque ele estava me levando para sua casa? Senti minhas mãos suarem e limpei elas na saia que eu vestia.
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Redenção de um cretino irresistível - Livro 1
Romance(Livro 1 série cretinos irresistíveis) Mary Cabbot tinha 19 anos quando conheceu seu primeiro amor, ela lhe entregou seu coração e sua virgindade, mas o que era para ser um felizes para sempre, se tornou seu pesadelo. Aidan Sparks não conhecia o am...