Desculpas!

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Mary

5 anos depois

Pisquei os olhos freneticamente tentando ver se não era uma miragem ou alguma pegadinha do meu cérebro. Não, não era! Aidan estava mesmo em minha frente, me segurando pela cintura, me olhando sério.

Afastei suas mão de mim, e dei um passo para trás. Senti uma leve tontura, a bebida estava fazendo efeito. Ele deu um passo para frente, seu cheiro era bom. Fechei os olhos e respirei fundo, eu precisava sair dessa névoa excitante que era estar perto dele. Abri os olhos, ele me olhava daquele jeito intenso, que fazia minhas pernas amolecerem. Me puxou para si e me beijou. Tinha gosto familiar, gosto de saudades.

Ele parou o beijo e me puxou para fora da boate. E eu o segui como a idiota que sou. Meu corpo não me obedece quando ele está por perto. Meu cérebro vira alguma espécie de retardado que não consegue pensar nada, além de foder com Aidan.

O frio da noite nos abraçou quando saímos de dentro da boate. Atravessamos a rua onde seu carro estava estacionado. Me soltei dele antes de  chegar no carro.  " ele veio de carro até aqui por mim?", balancei a cabeça espantando meus pensamentos. Ele não faria isso.

- Entre no carro Mary! - ordenou.

Ao ouvir sua voz voltei a mim. O que eu estava fazendo? Eu havia prometido para mim e para Lu que não nos veríamos mais, mas olha ele aí, me puxando de volta para baixo.

- Não vou entrar! Você não manda em mim! - minha voz saiu pouco convincente. Maldita bebida.

- Entre antes que eu te coloque dentro! - ele esperava com a porta do carona aberta.

- Não vou entrar! - levantei o queixo. Estávamos a poucos passos. - Lu está me esperando!

- Erick já a levou para casa. - ele estava impaciente. 

Eu sabia que ele não tinha vindo por mim. Erick havia vindo por Lu e ele deve ter acompanhado o amigo. Derrepente uma raiva começou a crescer em meu peito. Esse idiota vem até a minha cidade me dar ordens? Depois de tudo o que ele me falou? 

- Eu não vou entrar nesse carro! -apontei para ele. - nem fodendo! - em outra época eu nao falaria isso. Ele me olhou espantado, acho que não esperava que eu falasse assim.

Girei em meus calcanhares e voltei em direção da boate. Senti quando ele segurou meu braço, me girou e me colocou no ombro.

- mas que merda! ME SOLTA SEU OGRO! - gritei e bati nas costas dele, ele nem se incomodou.

Me jogou no banco do carona e colocou o sinto em mim. Fechou a porta e travou o carro para eu não sair enquanto ele fazia a volta e entrava. Havia uma sombra de sorriso em seus lábios. Ele estava se divertindo. Bufei e cruzei os braços, eu queria dar um soco naquela cara linda!

- Quem diria que essa gata tem unhas. - ele riu enquanto arrancava com o carro.

Meu peito esquentou ao ouvir sua risada. Desde que voltamos a nos encontrar eu so vi o pior lado dele. Fiquei o observando, seu rosto estava alegre, parecia o Aidan do passado. Não, não era! Eu não devia esquecer que ele achava que eu era uma qualquer que saía fodendo por aí.

"Eu havia me esquecido o tipo de pessoa que você era!"

Lembrar dessas palavras fez meus olhos arderem. Eu dei o meu melhor para ele quando estávamos juntos. Ele nunca havia falado para mim sobre sua familia, ou se era rico, ou seus planos futuros. E eu não havia perguntado. Só soube quem ele realmente era quando fui até sua casa. 

Uma lágrima caiu e mais outra, talvez fosse a bebida, ou o fato de que eu o amava tanto a ponto de pensar em perdoar o " jeito" dele só pra ficar perto dele. O carro parou, ele tirou o cinto e virou para mim.

- Mary?! - sua voz estava procupada. Eu não tinha coragem de olhar para ele. No momento em que olhasse eu desmoronaria. Olhei para fora da janela, estávamos em frente ao hotel. 

- Por favor me leve para casa! - minha voz saiu tremida pela vontade de chorar.

- Mary, olhe para mim! - pediu, sua voz estava baixa. - Eu... eu... Droga! - suspirou passando a mão no cabelo.

Eu olhei para ele. Seu rosto estava triste, aflito. Eu nunca havia visto esse lado dele. 

- Me desculpe pelo que falei. Eu não tenho o direito de te acusar de nada. Sinto muito! - sua voz estava aflita. 

Desviei o olhar para fora e fiquei em silêncio, o que eu falaria para ele? Que eu já tinha perdoado o que ele falou no dia seguinte? Que eu aceitaria suas migalhas só para ele ficar comigo? O quão patética eu era?! Era igualzinha a minha mãe, amando um homem que sequer olhou para trás antes de ir embora, ou não pensou nas palavras antes de me magoar.

O fruto não cai longe da árvore. Ri amargo! 

Ele ainda me olhava, esperando algo de mim. Será que eu ainda tinha algo que dar a ele? Tudo o que eu tinha em mim já lhe foi entregue!

Então eu decidi, acabaria com isso aqui! Tirei o cinto e o beijei. Ele retribuiu o beijo, sua lingua pediu passagem e eu abri. Sentei em cima dele e comecei a me esfregar, ele gemeu em minha boca. Suas mãos estavam em minha bunda, segurando forte. As minhas estavam em sua nuca, puxando e arranhando. 

Ele parou o beijo, e encostou nossas testas, nossas respirações estavam aceleradas.

Me tirou de cima dele e saiu do carro. Abriu a porta do passageiro e me puxou para dentro do hotel. O mesmo hotel de nossa primeira vez. Eu deixei ele me guiar até o quarto.

Entramos e ele me encostou na porta e me beijou. Era urgente, nós dois queríamos a mesma coisa. Deixei que o vestido caisse aos meus pés, ficando apenas com a calcinha de renda rosa. Ele parou de me beijar e se afastou um pouco. Olhou meu corpo e rosnou colando nossas bocas novamente. Me levantou em seus braços, eu passei as pernas por seu quadril e senti o quanto ele me queria. 

Ele me levou até a cama e começou a tirar sua roupa, eu não conseguia desviar os olhos, cada peça tirada aumentava o incômodo entre minhas pernas. Seu corpo era o paraíso, como podia alguém ter um corpo tão perfeito?

Sentei na cama em frente ao seu membro, e o coloquei na boca. Ele rosnou e segurou minha cabeça, para que o levasse até onde conseguisse. E eu fui, dei meu melhor em sugar e lamber seu pau, até que ele rosnou gozando em minha boca. Limpei os lábios que haviam sujado com seu prazer. Seus olhos estavam vidrados em mim. 

Ele me deitou na cama e começou a beijar meu corpo, sugou meus seios e desceu por minha barriga, mordendo, sugando, lambendo. Eu estava louca de tesão, não conseguia controlar meus gemidos. Ele ficou entre minhas pernas, beijou a lateral de ambas, rasgou minha calcinha e lambeu minha entrada. Arfei com o contato. Eu poderia gozar a qualquer momento. Ele começou a lamber e chupar com força, sua barba por fazer roçava e minha pele causando uma ardência gostosa. Ele começou a me penetrar com os dedos, eu estava tão molhada que eles entravam e saiam com facilidade. Quando ele mordeu meu clitóris, explodi em um orgasmo violento chamando seu nome.

Ele me colocou virada para baixo e entrou em mim, devagar, depois começou a estocar com força e rápido. Outro orgasmo se formou em meu ventre, e quando ele colocou a mão em meu clitoris fazendo movimentos de vai e vem, eu gozei mais uma vez, seguida por ele. Caímos os dois na cama, suados e satisfeitos.

Alguns minutos depois ele levantou me levando junto em seus braços para o banheiro. Transamos novamente em baixo do chuveiro, e mais uma vez na cama. Éramos insaciáveis. Eu o queria! não me cansava de tê-lo em meu corpo. Dormimos de conchinha, nus e satisfeitos.

Acordei na manhã seguinte sozinha na cama. Ele não estava no quarto.

...

Oiiii!

Então, que casal fofo não? Haha.
Será que um dia ela deixa de ser besta?
Pqp.

Estrelinha que brilha no wattpad, dê ela pra mim! ;)

Redenção de um cretino irresistível - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora