Evan
Eu estava andando de um lado para o outro enquanto o médico não trazia notícias dela. Quando a vi naquela cafeteria rindo para um homem, senti raiva consumir meu peito, mas ao ver seu semblante e seus olhos arregalados em pânico, percebi que havia algo errado com ela e corri para dentro. Ela me olhou, mas não ne enchergava, seus olhos estavam vidrados. Seu corpo amoleceu e ela desmaiou em meus braços.
Peguei-a em meus braços, a coloquei dentro do carro e a levei para o hospital mais próximo. Uma equipe veio ao meu encontro e a levou para dentro não me deixando entrar junto. Meia hora depois Carlos, meu médico e amigo veio ao meu encontro, seu semblante estava calmo.
- Evan! - falou divertido e colocou a mão em meu ombro - parece que só nos vemos quando vc trás alguma mulher bonita para cá. - ele riu.
Eu havia trazido Mary para cá quando pisei em seu pé com o carrinho de compras, mas ele estava em uma emergência por isso só nos encontramos depois que Mary saiu no taxi.
- Corta o papo Carlos! Como ela está? - ele abriu mais o sorriso.
- Então ela é alguém especial? - falou sorrindo, minha vontade era quebrar seu nariz. Ele levantou as mãos vendo meu olhar impaciente - Ela está bem senhor estressado, foi apenas um ataque de pânico. Agora ela só precisa descansar e logo poderá ir para casa.- ele nem terminou de falar e ouvimos seu nome ser chamado pelos auto falantes do hospital - preciso ir o dever me chama! Mas vamos marcar de nos encontrar qualquer dia, quero saber quem é a mulher que deixou meu amigo de quatro. - ele riu e saiu apressado.
Precisava vê-la, fui até uma enfermeira e perguntei onde Mary estava, ela me disse o número do quarto e eu fui na direção que ela me apontou. Abri a porta e ela estava com os olhos fechados e a testa franzida, em seu braço havia um acesso que levava ao soro pendurado ao lado da cama. Sentei em uma poltrona próxima a ela e fiquei observando sua respiração, agora já normalizada. Duas horas depois ela abriu os olhos.
- Evan?! - me olhou com o cenho franzido, seus olhos estavam vidrados. Ela sentou na cama e começou a chorar - me desculpe Evan eu... eu... não é o que você está pensando! Me desculpe!
Levantei da poltrona e fui até ela e a abracei.
- shiii, shiii, calma Mary eu sei, eu sei shiii! - tentei acalmá-la, ela se agarrou a mim e falava palavras desconexas me pedindo desculpas e chorando. Apertei o botão ao lado da cama chamando uma enfermeira, ela veio rapidamente e aplicou uma injeção no acesso de Mary, e ela relaxou em meus braços, caindo em um sono profundo.
Eu senti raiva por vê-la daquele jeito! Quem será que tinha sido o desgraçado que fez isso com ela! Deixá-la nesse estado? Então liguei para a única pessoa que poderia me responder isso.
- Alô - ele atendeu no segundo toque - Evan?
- Preciso falar com você! - falei irritado.
- Claro! Quer que eu vá até você? - ele perguntou.
- Quero! Vou te mandar o endereço!
- certo!
Desliguei o telefone e mandei o endereço da cafeteria em frente ao hospital. Vinte minutos depois ele chegou, me olhou curioso e sentou.
- Já faz um tempo meu amigo - ele abriu um sorriso me deixando menos tenso.
- Sim Leo, como você está? Soube do seu noivado! - falei calmamente tentando controlar a ansiedade de entrar no assunto Mary.
- Eu estou bem! Na verdade eu fiz o pedido a ela mas eu quero oficializar com a familia dela e a minha, você vem não é? - ele me olhava com um brilho nos olhos, desde que meus pais morreram, Leo e Carlos tem sido minha única familia, mesmo sem sermos do mesmo sangue.
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Redenção de um cretino irresistível - Livro 1
Roman d'amour(Livro 1 série cretinos irresistíveis) Mary Cabbot tinha 19 anos quando conheceu seu primeiro amor, ela lhe entregou seu coração e sua virgindade, mas o que era para ser um felizes para sempre, se tornou seu pesadelo. Aidan Sparks não conhecia o am...