Redenção de um cretino irresistível - Livro 1

Pânico!

Mary

Acordei ao lado de Evan novamente, eu nem lembrava como havia chegado à cama. Ele dormia tranquilo agarrado a mim, sua mão descansava em minha barriga, eu queria que ela escorregasse até minha parte necessitada, eu estava muito molhada. 

Tirei seu braço de cima de mim, devagar para que ele não acordasse, levantei e vesti minha roupa do dia anterior, o vestido e as lingeries eu deixaria lá mesmo, talvez ele desse para uma das suas fodas. Senti uma irritação tomar meu peito, a voz daquelas mulheres me voltou a mente, mas ele não era nada meu, porquê eu me importaria!

Cheguei a pousada, faltava uma hora para eu ir para a empresa, não havia ninguém no balcão, suspirei aliviada, eu não queria conversar, só queria tomar um banho e aplacar esse fogo que Evan causava em mim.

Tomei um banho, vesti uma saia midi marrom, uma blusa meia manga de botões branca e nos pés coloquei um scarpin branco e deixei meus cabelos soltos. 

Desci para tomar café, amalia e Ana já estavam na mesa, dei um beijo de bom dia nelas e me sentei para comer. Conversamos amenidades e eu saí para trabalhar, implorando aos céus para que Evan esquecesse esse desafio idiota e me deixasse em paz, eu precisava estudar já que no sábado seria minha prova.

Cheguei a empresa e passei na sala da Cinthia, conversamos um pouco sobre o evento e eu subi para meu andar. Nem me sentei e meu telefone tocou, sua voz grossa e sexy me chamando para sua sala. A tensão cobriu meu corpo, era assim toda vez que eu ouvia sua voz, eu teria que ser muito forte para não pedir o que ele me desafiou a fazer.

Evan não demonstrou nada, nenhuma piadinha ou olhares intensos, era como se fosse outra pessoa em minha frente, um homem frio e distante. Fiquei incomodada e aliviada ao mesmo tempo, era melhor assim. Falei seus compromissos e voltei para minha mesa. 

E asim se seguiu pela semana toda, ele me ignorava como se não tivessesmos tido nada, e me tratava como um chefe tirano e explorador. Às vezes, quando ele me cobria de documentos para arquivar e eu precisava ficar até as nove da noite, eu tinha vontade de mandar ele se foder e me demitir, mas eu tinha um objetivo e iria conseguir, por Alan e por mim!

A sexta chegou e mais uma vez eram nove horas e só estávamos eu e ele no andar. Terminei o último documento e fui até sua porta, bati e entrei sem esperar uma resposta, eu estava cansada e puta porque não tinha conseguido me dedicar aos estudos pensando nele. 

- Com licença Doutor White - entrei e segurei um suspiro, ele estava sem o paletó, com a camisa branca aberta os três primeiros botões, dobrada até os cotovelos e o cabelo levemente despenteado, olhando para fora da janela.

Quando ouviu minha voz virou-se devagar, me olhando intensamente e sério.

- Venha aqui Mary! - ele ordenou. 

Eu já estava molhada no momento em que entrei, e sua voz sexy me ordenando para ir até ele, fez algo crescer em meu ventre me deixando excitada.

Ele me olhava esperando que eu cumprisse sua ordem, minhas pernas se mexeram até ele, eu não tinha controle sobre elas. Parei na frente de sua mesa.

- Aqui senhorita Cabbot! - apontou para sua frente, e eu fiz, dei a volta na mesa e parei entre suas coxas.

Talvez ele fosse algum bruxo e havia jogado um feitiço em mim com sua voz rouca e sexy.

- Ajoelhe! - mandou e eu fiz, minha cabeça estava nublada, eu não conseguia pensar em nada, apenas me livrar do incômodo entre minha pernas. 

Ele ficou me olhando intenso, esperando. Eu sabia o que ele queria, por isso, abri seu cinto, depois sua calça e libertei seu pau para fora da cueca. Peguei em seu membro duro, lambi a ponta e coloquei dentro da minha boca, sugando e chupando com vontade, ele gemeu e fechou os olhos jogando a cabeça para trás. Ver esse homem gemendo e rendido, enquanto eu lhe chupava fez crescer em mim um sentimento poderoso.