Ayume Martins.
1 Semana depois.Uma semana depois daquela confusão com o Puma, eu estava tentando me distrair um pouco e decidi aceitar o convite do Pantera para um churrasco na casa dele. Pantera sempre foi como um tio pra mim, alguém que, apesar das conexões e do ambiente em que estávamos, sempre cuidou de mim como família. A ideia era só relaxar, comer um pouco e tentar não pensar em toda a bagunça que estava minha vida emocional.
Cheguei lá usando um conjunto de shorts jeans e uma blusa regata branca, super confortável, perfeito para um dia descontraído. Nos pés, optei por sandálias Havaianas porque sabia que ia querer estar à vontade. O cabelo, eu deixei solto, apenas com uma faixa para não cair no rosto, e a maquiagem era mínima, só um pouco de protetor solar com cor e um gloss labial.
Quando cheguei, a música já estava alta, e alguns conhecidos de Pantera já estavam por lá, bebendo e conversando. Pantera me recebeu com um abraço caloroso.
— E aí, pequena? Como você tá? — perguntou ele, me guiando até onde a comida estava sendo preparada.
— Ah, tô indo, Pantera. Tentando não pensar muito, sabe? — respondi, tentando manter o tom leve.
— Isso aí, é pra isso que servem esses churrascos. Vamos comer, beber e esquecer as dores de cabeça por umas horas. — Ele sorriu, me passando uma latinha de cerveja.
Aceitei a bebida e fomos até a churrasqueira, onde ele começou a me mostrar tudo.
O ambiente do churrasco já estava bem animado, a música tocando alto, pessoas rindo e conversando em grupos. Enquanto eu me distraía com a conversa com Pantera, meus olhos acabaram encontrando Puma sentado sozinho em uma mesa. Ele parecia distante, mergulhado em seus próprios pensamentos. Desde nosso último encontro na padaria, quando as coisas ficaram tensas, não tínhamos conversado mais. Meu coração deu uma apertada ao vê-lo assim, mas antes que eu pudesse pensar em me aproximar ou não, vi Gael, meu irmão, chegando junto com o Astro, meu "ficante premium", como eu gostava de chamá-lo internamente por conta do quanto ele significava para mim.
O sorriso que brotou em meu rosto ao vê-los foi automático e cheio de alegria. Eu estava realmente morrendo de saudades, especialmente do Astro, com quem eu tinha uma conexão especial e mais intensa. Corri até eles, e Gael, sempre o protetor, me levantou num abraço caloroso que me fez esquecer de tudo ao redor.
— Ayume! Como tá, pequena? Sentimos sua falta! — Gael exclamou, me colocando de volta ao chão e me dando um beijo carinhoso na testa.
— Eu também estava com muitas saudades! — Eu disse, ainda sorrindo. Então, me virei para o Astro, sentindo uma mistura de nervosismo e excitação. Ele abriu os braços, e eu me joguei neles, sentindo seu abraço forte e reconfortante.
— Ei, como você está? — Astro perguntou com aquele tom de voz que sempre me fazia derreter um pouco. Ele segurou meu rosto entre as mãos, olhando nos meus olhos de um jeito que me fez sentir como se fossemos os únicos ali.
— Melhor agora que vocês estão aqui. — Respondi sinceramente, apreciando a sensação de estar entre as pessoas que eu mais confiava e amava.
Gael e Astro riram, e Astro deu uma piscadela antes de dizer:
— Estamos só de passagem hoje, mas queríamos ver como você estava. E claro, não podemos perder o churrasco do Pantera, né?
Nós três caminhamos juntos em direção ao resto do grupo, conversando e rindo. Astro passou o braço pelo meu ombro, mantendo-me perto enquanto Gael contava alguma história engraçada sobre algo.
Sentamos numa mesa um pouco afastada do tumulto principal do churrasco, começando a nos acomodar para uma conversa descontraída. Não demorou muito e vi Bianca e Breno chegando. Eles sempre traziam uma energia boa por onde passavam, e logo se juntaram a nós, começando a conversar sobre as últimas novidades tanto do Rio quanto de São Paulo.
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Lance Bandido
Hayran Kurgu+18|| Nosso amor cresceu em meio às sombras do crime, como uma flor delicada em um jardim de concreto. Encontramos refúgio um nos braços do outro, onde o amor era nossa única arma contra a guerra que nos cercava. No caos das ruas, nosso amor era com...