Dylan O'Brien

31 3 0
                                    

O Céu está escurecendo, mais eu não me importo, eu não quis fica na casa do Jack , preciso antes de tudo ir vê a Júlia, sai com uma mochila , vou para o hospital que eu conheço .

O Uber para perto do hospital, eu pago o motorista, e vou em direção a entrada.

Eu não gosto nadinha do ambiente hospitalar, e se for esse o lugar que eu nasce , tenho a sensação de que foi exatamente aqui , e talvez ate chegaram a me deixar de lado vejo diversas pessoas com caras de desanimados, alguns parecem triste, e é isso o que eu sinto ao pisar meus pés aqui, tristeza , avisto uma figura conhecida eu me apreso e vou até ele.

-Professor!-Grito alto fazendo alguns desconhecido presentes olharem para mim, e me preparo para gritar mais alto, mais a enfermeira que vem com um carrinho que contem uns remédios , me olha fazendo cara feia.

-Aqui tem que fazer silencio .-E ela aponta para uma droga de cartaz colado na parede.

-Aqui reina o silencio. -Digo revirando os olhos.

-Isso mesmo, porque você gritando pode acorda os pacientes.

-Ah sim, entende tudo, muito obrigado pelas suas explicações. -Digo com ironia.

-Dylan !-Espósito já parou de conversa com o medico, e veio até mim.

-Como esta a minha irmã?

-Acordada, foi só a pressão dela que baixou Por causa dos remédios.

- Você é o pai dele?- A enfermeira que parecia invisível a pouco tempo pergunta.

-Não.- Espósito diz rindo.-É meu aluno.

-É Melhor que fique de olho nele, porque pelo que parece ele é uma pessoa bem importuna .-Eu reviro os olhos.

-Você é uma enfermeira maravilhosa.- Digo irritado.

-Esta bem, não se preocupe eu tomo conta dele. -E Espósito põem o braço ao redor do meu pescoço, e me puxa para longe dela.

- Eu não sou um moleque para você tomar contar de mim.- Eu me defendo, não preciso de nenhum babá, aliás não foi pra isso que vim aqui.

- Eu sei, se acalme, sua Irmã esta bem, mais o que aconteceu com você por que esta com essa mochila? Não é só pra passar a noite aqui, eu te conheço.

-Eu fui expulso da escola, e não quis ficar na minha casa.

- Por que foi expulso da escola?

- Eu sai correndo.

- Eu não acredita, te expulsaram por isso?

- Sim.

- Isso não é o correto, eu preciso fazer algo.

- Não tem nada para fazer, a diretora disse que eu só retorno se meus pais forem lá, mais como vou fazer isso, é possível invocar fantasma?-Espósito se senta, e faz sinal para mim, me senta com ele, e é o que eu faço.

- Ela sabe muito bem, que você só conhece sua tia, deixa comigo eu preciso fazer algo, isso é uma injustiça.

- Não adianta mais nada, agora adeus a minha vaga. -Digo levantando os braços e baixando de uma vez.

-Eu vou ligar pra ela.- E ele tira o telefone do bolso do casaco e disca uns numero, em seguida se levanta com o Celular na orelha, eu só observo não ah nada que eu possa dizer.

-A garota já acordou, alguém vai vê-la?-Uma outra enfermeira vem avisar, eu me levanto de uma vez, ela olha pro Espósito ele assente, e a enfermeira faz um sinal com a cabeça para que eu a siga, é o que eu faço.

Entramos em um quarto, o ambiente é frio, devido o ar-condicionado ligado as paredes são branquíssimas, eu me aproximo da cama de minha irmã ela esta acordada, e a enfermeira sai deixando nós dois.

-Júlia ...-Eu me aproximo mais .-Você esta bem?

-Sim .-A voz dela saiu rouca parecia um sussurro.

-Por que você tomou aquele negocio?-Ela não responde,  Eu me sente a beira Da cama dela, e seguro sua mão que está com uma fita, ela está tomando soro.

- Você queria emagrecer era isso?

- Sim, me lembro que eu estava fazendo dieta para perder uns quilos só isso.- Ela diz baixo.

- Só isso, você ainda diz só isso com se não fosse nada, é uma coisa terrível você ter feito isso.- Ela fica em silêncio, sei que fui rígido demais com ela, mais é que no momento estou muito furioso com tudo.- Não fica assim, mais não faz mais isso está bem?

- Tá, não vou fazer mais.

- Quem te deu a ideia de emagrecer?

-Você.

-Eu?!-Me assusto, achei que fosse qualquer pessoa menos eu, eu encaro aquela menina que também está me encarando.- O que.... O que eu fiz? Ou melhor o que eu  disse ?

- Você me chamava de gorda e obesa, o tempo quase todo.

-Ai, aquilo era de boca pra fora.

-Mais me incomodava de qualquer forma.

- Então me desculpa, você é perfeita do jeito  que você é .-E eu lhes dou um beijo na testam, e seguro sua mão, eu sou o culpado da minha irmã está nesse hospital, é uma revelação terrível.

Dylan and Thomas-  DylmasOnde histórias criam vida. Descubra agora