Thomas Sangster

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Eu solto a respiração que a tempo não sabia que estava segurando, no momento que eu havia jogado a coruja de cerâmica, não acertou ,ela pegou nas prateleiras de remédios, e aquele nojento  veio atrás de mim, eu tentei correr mais tropecei no meu próprio pé e acabei caindo, e ele já estava em cima de mim, tentei de todas as formas afastá-lo mais minhas tentativas foram em vão, que bom que aquele moreno chegou para me salvar, não consigo nem imaginar aquela cena nojenta que podia acontecer comigo, naquele momento que ele tava tampando minha boca ,e passando aquela mão  dentro da minha calça foi horrível, nem imaginei que o Lee tinha esse lado dele.

Observei Dylan sair, que bom que ele me ouviu não quero que a tia dele passe pelo mesmo que eu, só torço para que Lee tenha se levantado e indo embora de uma vez, só de pensar nele me faz estremecer.

-Thomas .-Júlia me chama novamente, eu olho para ela que está me encorando com uma cara confusa .- Voce esta bem? Aconteceu alguma coisa?

-Nada, eu estou bem sim, só te digo para não se aproxima do Hong Lee e pronto final.- Ela pareceu não entender.

-Quem é ele?

-Só um garoto estranho .-Digo rápido torcendo para que ela esqueça esse assunto de uma vez.

E os minutos passam Dylan retorna de cabisbaixa e as mãos enfiadas nos cabelos castanhos escuro , noto que seus sapato estão sujos de algum liquido que agora pareceu secar,  talvez era dele a comida derramada perto da porta ,  me pergunto se ele brigou com a tia novamente, mais quando ele ergue o olhar, seus olhos castanhos estão bem abertos, sua expressão é seria.

-Voce vai passa anoite aqui não é?-Ele me pergunta eu penso, antes de responder ,já me perguntando se o Lee deve ter indo embora, antes de mim responder ele fala como se soubesse o que eu havia pensado.- Ele já foi embora.

-A-ah, voce está com seu celular, pode ligar para alguém vim aqui me buscar, ou pode chamar um Uber, ou...

-Não!-Ele me interrompe de uma vez.- Você vai ficar aqui e pronto .-E o celular dele tocar no bolso da sua calça jeans, e ele enfia a mão e puxa o aparelho, e olha com estranheza.- Vocês fiquem aí.- E ele sai com o celular no ouvido.

Eu olho para a Júlia , assim como ela eu também Não entende isso, mais não digo nada e me sento na cadeira, uma enfermeira entra pra conferir os  aparelhos , e depois sai.

Dylan retorna após minutos , agora sua expressão esta mudada, parece mais iluminada deve ter acontecido alguma coisa , mais me seguro para não perguntar.

Já passou horas e horas , e ate que anoiteceu , eu entro na cantina aonde os funcionários e visitantes jantam , e vou pegar meu jantar, e me sento em uma mesa , a comida parece esta muito boa macarrão com molho e ervilha , e carne seca e tem batatas fritas em outro prato  , assim que me preparo para dar a primeira garfada , alguém puxa a cadeira a minha frente para trás, e se senta colocando seu prato na mesa, aquele garoto moreno me lança um Sorriso, eu sorrio de volta.

-Voce deixou a Júlia sozinha?

- O professor Espósito está lá.- Diz e enfia uma garfada na boca, e morde um pedaço da carne e em seguida pega um copo de agua e leva aos lábios.- Essa carne esta salgada .-Diz examinando a carne seca, mais dá outra dentada.

- Está muito boa.- Digo rindo, sua boca está suja do molho vermelho do macarrão, e isso o deixa engraçado.

-O que esta olhando?

- Nada.

- Minha boca tá suja?- Eu dou mais uma Risada, ele passa o dedo no lugar manchado, e depois passa no meu nariz, e começa a rir, eu pego um guardanapo e limpo, e jogo pedacinhos de batata fritas nele, que tenta se desviar, ele pegar as batinhas do prato ao meu lado e assim que ele vai jogar  somos interrompidos.

-Aqui é um hospital, e não é lugar para essas brincadeiras.- Uma enfermeira diz com uma cara fechada.

- Por isso que todo mundo aqui é mal-humorado igual...-Eu meto um chute por baixo da mesa na sua perna, ele geme de dor.

-Vamos nos comportar. -Digo de uma vez.

-Melhor mesmo .-E ela sai.

-Que enfermeira chata.- Ele sussurra.

-Vamos jantar em silêncio.- E é o que fazemos, várias vezes flagrei ele me olhando, com seus olhos brilhando  , eu finge não perceber.

E depois da nossa refeição voltamos para o quarto, eu queria tomar um banho, fazia horas que eu estava com aquela roupa, eu me sentia sujo por Lee ter tocado daquele jeito nojento em mim , mais não havia levado nenhuma muda de roupas, por isso não disse nada, mais Dylan pareceu lê meus pensamentos.

- Se você quiser tomar banho, pode usar minhas roupas.

- Não, obrigado.

- Não tem problema, é só  por uma noite.- E ele se aproxima de mim.- Vem vou te levar ao quarto , aonde coloquei minha mochila. -E saímos, Espósito ficou lá.

E entramos em um quarto  avia, uma minúscula cama, que cabia somente uma pessoa e em cima estava a mochila dele, ele foi até la e me entregou uma camiseta branca, e uma sunga, eu desaprovei .

-Quer que eu use sua sunga ?-Ele riu.

-Acho que fica boa em Voce

-Melhor não.- Digo corando, ele pega outra peça , uma calça jeans, e uns chinelos e me entrega.

-Agora  está bom?- Faço que sim, e saiu agradecido segurando as suas roupas , pergunto a uma enfermeira qualquer aonde fica o banheiro e ela me diz e caminho até lá.

Dylan and Thomas-  DylmasOnde histórias criam vida. Descubra agora