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Fernando Vallance Antunes.

Hoje é domingo e vim para a casa dos meus pais para almoçar e passar a tarde.

Depois que dona Joyce me encheu de beijos falando o quanto eu estava lindo careca, pude ir até a área de lazer para cumprimentar meu pai, meus primos e tios.

Soltei Ney da coleira e o deixei andando pela casa cheirando os cantos como sempre faz quando vem aqui.

Dei um aperto de mão em meu pai que falou do meu corte.

- Daqui a pouco cresce e volta ao tamanho normal. - Falo para ele.

- Seu cabelo sempre cresceu muito facilmente, filho. - Meu pai comentou.

- Está lindo assim, meu bebê, mas prefiro com seus cachinhos. - Minha mãe comenta vindo me abraçar, encostando sua cabeça em meu peito.

Abraço ela de volta e beijo sua testa. Sim, minha mãe é apegada a mim e morre de ciúmes.

- Cheguei, família! - Gui chega usando uma bermuda, chinelo e camiseta do Flamengo.

- Cadê a Marce... - Meu pai ia começar a falar, mas o interrompi a tempo.

- Nem pergunte sobre. - Ele fez um gesto perguntando o porque e eu fiz um gesto de garganta cortada para encenar que acabou.

- Sentiram minha falta? - Gui pergunta do seu jeito extrovertido de sempre.

- Definitivamente não. - Respondi.

- Mente que eu gosto, viu. - Gui falou e eu ri.

Depois de dar um beijo em Gui, minha mãe foi falar com sua irmã, a minha tia, e me puxou para ir junto.

Abracei minha tia, Joana que era casada com o Cleiton, abracei minha tia Jucy que levou seu namorado Édson e cumprimentei seus respectivos maridos com um aperto de mão.

Cumprimentei a Mirela e Mateus, que são filhas da tia Joana e tem mais ou menos 24 e 25 anos de idade.

Cheguei onde estava meu tio, o irmão do meu pai, o Augusto, e apertei sua mão, ele estava acompanhado de sua esposa Silvana e sua filha Bruna, que tem 28 anos, falei com ela também com um beijo no rosto.

- Está cada vez mais forte, Nando! - Bruna comentou e levou sua mão até meu braço.

- Tem treinado muito esse dai. - Guilherme comenta ao passar atrás de mim com um pratinho de carne assada.

- Saiu de frente da tela do computador, não é?! - Gargalhou meu tio como se fosse uma piada muito engraçada. - Há poucos anos atrás você era magrinho e só ficava na frente do computador.

- Está solteiro? - Joana pergunta e vejo que Mirela e Bruna ficam atentas a mim.

- No momento não.

- Não, porque ele é.... - Guilherme que estava passando atrás de mim ia falar e eu o olhei imediatamente o fuzilando com o olhar para que ele tomasse cuidado com o que ia falar. - Calma, só ia dizer que você é carreira solo com algumas participações especiais. - Falou e saiu andando em direção ao meu pai novamente.

- Joyce, o que acha disso? Seu filho ter quase 30 e nunca ter apresentado nenhuma namoradinha? - Cleiton pergunta, inconvenientemente, para minha mãe.

- Não acho nada, meu filho tem o tempo dele e irá apresentar alguém quando se sentir seguro e confortável no relacionamento e na família. - Minha mãe segurou meu rosto e beijou minha bochecha.

- Gosta de mulher mesmo? - Cleiton perguntou novamente. - Tipo assim... Se não gostar não tem problema, todos aqui iremos aceitar sua decisão.

- Cara, esse tipo de assunto não convém para o momento, estarei me retirando para não ter que responder suas perguntas inconvenientes e não estragar o nosso lindo dia. - Falo e saio andando, indo até a churrasqueira onde estava meu pai e Gui.

Colombiana: Paixão Viciante (COMPLETA)Onde histórias criam vida. Descubra agora