Colombiana: Paixão Viciante (COMPLETA)

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Bianca Mello Castañeda.

"Eu sei que vacilei com você, só que eu te amo e já te pedi desculpas pelo o que aconteceu!"

"Juan, nosso relacionamento acabou faz mais de um ano e você ainda não largou do meu pé. Não ficou claro que não tem volta?! Se me amasse tanto como diz hoje em dia não teria me traído com uma qualquer!"

"Você vai voltar para mim! Você ainda vai ser minha novamente, porque eu te amo!"
"Você é minha! E espero que não se relacione com mais ninguém."

"Me esquece e me deixa em paz!"

"Eu sou capaz de tudo por você, minha chata, eu errei no passado, mas mudei e quero te provar isso. Só me dê mais uma oportunidade."

"Juan, me esquece, bloqueia meu contato e vai viver sua vida! Não quero mais nenhum vínculo com você e caso volte a me procurar vou tomar medidas preventivas. Passar bem!"

Mandei a última mensagem para meu ex namorado e bufei, bloqueando seu contato imediatamente. Simplesmente estou exausta de tê-lo me perseguindo e insistindo para que eu volte para ele.

- Ele ainda está te perturbando? - Olívia pergunta, enquanto andava indo para a nossa cozinha.

- Ele sempre vai achar uma outra forma de me encontrar, mesmo que eu troque de país ou de número, ele sempre encontra um jeito! - Afirmei, me levantando do sofá e indo até onde ela estava para ver o que estava colocando em seu prato para a janta.

- Bloqueou ele? - Pergunta, me encarando seriamente.

- Sim.

- Se ele voltar a te perturbar, iremos fazer uma denúncia contra ele e nunca mais voltará a fazer isso! - Seu tom de voz era vingativo, ao mesmo tempo animado com a ideia de denunciá-lo.

- O bom é que tenho você para me proteger. - Sorri, feliz pela presença dela neste momento da minha vida.

- Sim, você me tem e por isso que você não vai ficar desanimada por causa desse macho insuportável. Vamos! Levanta esse astral! - Olívia fala tão animada que eu apenas olho nos olhos dela e comprimo os lábios para reprimir uma gargalhada pela forma que ela falou. Soou tão engraçado.

Ela me encara e juntas não conseguimos segurar a gargalhada. Rimos desse momento até a barriga doer.

- Aí minha barriga... - Me recupero da crise de riso e coloco a mão no abdômen.

Após nossa crise de riso por causa de nossas piadas internas, decido que vou me alimentar também.

Me sirvo de uma concha de macarrão a carbonara que ela havia feito hoje no almoço. Jantamos tranquilamente assistindo o filme divertidamente pela décima vez. Devo contar que esse é o filme favorito da Olívia e ela não perde uma oportunidade de colocá-lo na televisão.

- Hermosa, irei dormir, pois amanhã cedo iremos para a aula. - Falei depois de lavar a louça que sujei.

- Eu acho que também já vou, estou cansada.

Ela desliga a televisão, enquanto eu desligo as luzes do apartamento. Nos despedimos e cada uma entra em seu quarto.

Me deito na cama, me enrolo no edredom de pelinhos que eu tanto amo e me sinto confortável. Me dá uma sensação de felicidade extrema de estar deitadinha em minha deliciosa cama. Se eu não tenho um namorado gostoso e forte, eu me contento com o edredom de pelinhos.