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Blanca M. Castañeda.

2 meses depois...

Levantei minha calcinha e abaixei minha camisola rapidamente assim que chegamos no nosso limite juntos.

Ele ajeitou sua calça de moletom e nós voltamos a preparar nosso café da manhã como se nada tivesse acontecido.

Oliver havia voltado para o Brasil e Maya estava estudando para fazer vestibulares para entrar nas faculdades. Inclusive, ela estava estudando no quarto agora ou dormindo.

Decidimos que ficaremos na Colômbia até que Niccolas nasça, depois que ele tiver idade o suficiente, voltaremos para o Brasil. Fernando até quis alugar uma casa que ficarmos por enquanto, mas meus pais fizeram questão que ficássemos aqui.

Meu filho adora se mexer quando ouve a voz do pai. Fernando está com um hábito de conversar com ele toda manhã e toda noite, o que faz ele ficar acordado até de madrugada fazendo festa na minha barriga.

Eu e Fernando estávamos fazendo nosso café da manhã quando começou as provocações dos dois lados e acabamos não resistindo a uma rapidinha na cozinha enquanto meu pai está na garagem, minha mãe foi ao mercado comprar coisa básica e Maya no quarto. A ponto de sermos pegos a qualquer instante.

Eu estava corada, era nítido que eu estava aprontando. Se alguém me olhasse nesse momento perceberia facilmente que eu estava transando com ele.

Mais tarde, Fernando foi ajudar meu pai com a mecânica do carro e eu fiquei em casa conversando com minha mãe. Ela já tinha comprado diversas coisas para o meu filho, estava uma verdadeira avó coruja.

Bom, de certa forma eu estava muito feliz perto de quem eu amo e ele também estava feliz por me ver feliz, mas mal sabe ele que ele é quem me faz feliz e vê-lo feliz me deixa mais feliz ainda.

Estava realmente completa. Um sentimento que nunca tive.

- Se sente mais confiante para o dia do parto? - Minha mãe perguntou, dobrando as roupas de bebê que acabamos de ver.

- Ainda é difícil, estou me acostumando com a ideia. Tenho tantas dúvidas, inseguranças e medo ainda. - Desabafo.

- Sabe que, os bebês, ainda no ventre, sentem os sentimentos da mãe.

- Já li sobre.

- Se você sente medo, insegurança e não se sente preparada, isso tudo vai impactar no seu trabalho de parto, no seu parto e no seu pós. - Revela. - Ainda há tempo de mudar todo esse turbilhão de sentimentos. Seu filho é sua maior riqueza agora e não merece sentir que a mamãe dele, após meses de gestação, ainda tem medos que já eram para ter acabado no segundo mês. Ele merece todo o amor do mundo e sei que você está se esforçando, mas ainda não é seu máximo. Vejo o quanto Fernando a acompanha em todo o processo, ele é bem atencioso com vocês e acredito que a presença dele tenha te ajudado muito a aceitar melhor essa gravidez. Desde que ele chegou você tem mudado muito o jeito que lida com Niccolas. É por esses motivos que eu adoro meu genro. Mas saiba, o seu filho tem que sentir seu amor, infinitamente. - Me aconselha.

- Ele tem me ajudado muito, se não fosse por ele, não teria evoluído a este ponto, estaria bem pior. - Confesso.

- Isso eu sei, entendo completamente a filha que tenho. Mas posso te revelar uma coisa? Quando o bebê nasce o amor que a gente sente é incondicional. Nos tornamos outra.

- Foi isso que Olívia falou quando os gêmeos nasceram.

- Abre mais o coração para que o amor pelo seu filho cresça ainda mais, para essa gestação florescer ainda mais e você ter um ótimo parto e pós.

Colombiana: Paixão Viciante (COMPLETA)Onde histórias criam vida. Descubra agora