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Blanca M. Castañeda.

Medo.

Temia pelo meu filho e pelo meu noivo, que já esteve nas mãos desses psicopatas antes.

Me aproximei de Fernando e senti seus braços passarem em volta ao meu corpo.

- Esse alienígena que está dentro da sua barriga está vivendo demais, já era para ter ido de arrasta para cima há tempos. - Bruna fala tranquilamente caminhando por aquela grande sala.

- Sua desgraçada! Infeliz! Acha mesmo que vai conseguir fazer algo conosco? Não antes de eu acabar com sua vida! Vou acabar com você, destruir essa sua imagem de puta cafona, vou te deixar igual uma galinha depenado. - Falo, a afrontando com todo o ódio.

- O que disse, sua gorda? - Bruna chega bem perto de mim e me encara, Fernando, por sua vez, faz com que Bruna se afaste de mim e a empurra para trás. - Não me toca, seu corno! Brocha! Nunca, sequer, me comeu, sempre estive a toda disposição e nunca demonstrou gostar de buceta. - Diz com raiva, agora para Fernando. - Achei que gostasse de homens, mas vejo que não. Que só era um brocha de merda mesmo, sem caráter. - Cospe as palavras.

- Me relacionar com você? Logo você, a maior vadia trambiqueira da cidade? Me poupe! Sei me valorizar acima de tudo. Nunca tive atração por putas de baixo calão como você, oferecida, desesperada e desinteressante. - Fernando fala.

- Eu te odeio tanto, só vou ficar feliz quando souber que está a sete palmos abaixo da terra com esse pintinho mole e murcho dentro de um caixão com um tiro que eu vou te dar bem no meio da sua testa. Um tiro fatal, onde você não terá chance nem mesmo de ver seu filhotinho de cruz credo. - Bruna fala destilando ódio e amargura.

Estava me irritando ainda mais com os xingamentos daquela vadia ao meu filho e meu marido.

Juan entra na conversa e começa falar, desferindo xingamentos e mais maldições, das quais vai enchendo cada vez mais meu coração com um sentimento que jamais eu sentiria por alguém. Ódio. Irá. Uma vontade absurda de fazer com que esses dois paguem por tudo o que estão fazendo.

- E eu mesmo vou fazer a cesária esse rato com... - Ele mostra a adaga e passa o dedo em sua lâmina. - Com essa faquinha aqui, vou te cortar, vou tirar o demônio que está dentro de você e vou matá-lo, depois vou te dar algumas facadas para que não corra o risco de você continuar viva e me caguetar. Já esse professorzinho eu vou deixar para minha parceira, que parece bem interessada em sentar nele e depois matá-lo. - Juan fala e se posiciona atrás de mim com a adaga no meu pescoço, me mantendo refém.

Os três caras ficaram parados na parede perto da porta, fazendo guarda.

Vi Bruna ir até Fernando e se aproximar tocando suas cordas e rasgando com a faca o nó para que ele fique livre. Fernando passou as mãos nos pulsos sentindo um alívio, mas durou pouco.

- O que está fazendo? - Ele perguntou enquanto ela o puxava em direção a uma maca que havia ali.

- Deita. - Falou autoritária.

- Eu não vou deitar aí, não sei quais suas intenções comigo deitado aí. - Ele relutou e não deitou.

- Deita agora! - Repetiu ela.

- Não vou, porra! - Falou e se virou de costas para a maca, para voltar a andar.

- Hermes? - Bruna chama alguém.

Um dos caras que estavam parados na porta se aproximou dele e o empurrou com tanta força que o fez se deitar na maca.

- Exatamente! - Bruna confirma a ação do tal Hermes.

Colombiana: Paixão Viciante (COMPLETA)Onde histórias criam vida. Descubra agora