Colombiana: Paixão Viciante (COMPLETA)

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Blanca M. Castañeda.

- Amiga, acho que você vai ter que dar uma atenção especial para seu noivo hoje, ele está subindo pelas paredes. - Olívia fala, pois há alguns minutos atrás, enquanto eu estava na cozinha, Fernando aproveitou para me agarrar e me dar um beijo de novela. - Há quanto tempo estão sem fazerem nada?

- Desde alguns dias antes do nascimento do Niccolas. - A olho quando vou responder.

- Faz um tempo, por isso ele está assim, subindo pelas paredes, está nítido, ele nem disfarça quando te olha, não faz a mínima questão.

Fixo o olhar para meu noivo que estava me olhando enquanto conversava com seu pai e sua mãe.

- É torcer para que Nicco durma a noite toda hoje. - Digo ainda observando Fernando me comer com os olhos, como se a gente tivesse se conhecendo agora, em uma balada qualquer.

- Quando ele estiver mais velho pode deixar ele dormir lá em casa, vou adorar ter meu afilhado/sobrinho dormindo em casa, as crianças também vão amar ter o priminho para brincar. Vai ser uma noite de bagunça quando isso acontecer.

- Vai ser sim, amiga. - Ri imaginando meu filho daqui uns meses.

Ficamos mais um tempo conversando e rindo todos juntos, até que os gêmeos ficaram chatinhos e Olívia e Gui preferiram ir para casa e Oliver foi junto com eles, meus sogros também decidiram ir embora e ficamos apenas Eu, Fernando, Nicco, Maya e Ney em casa.

Nicco estava inquieto e soltando alguns resmungos, então fui para o quarto com ele no colo.

- Que bomba que você soltou, filho, quem disse que um pequenininho igual a você não faz um estrago nas fraldas?! - Converso com ele, que está com me olhando com a mãozinha na boca, enquanto troco sua fralda.

- Amor? - Chega me abraçando por trás e encosta todo seu corpo no meu, me abraçando protetoramente, fechando o braço por minha cintura, adoro que ele me abraça assim.

- Oi? Só vou trocar ele, dar para peito e depois colocar ele para dormir. Já deu o horário. - Respondo, terminando o que estava fazendo.

- Certo, vou ajeitar nosso quarto e o cantinho dele, ok?! - Sinto seu nariz encostar em meu pescoço e passar por toda aquela região. - Ele vai dormir aqui ou em nosso quarto?

- Acho que ele pode dormir aqui só um pouco e depois a gente leva ele para lá, o que acha?

- Acho perfeito. - Ele me solta e vai até o berço, acredito que esteja ativando a câmera babá.

Fernando sai do quarto, pego meu filho no colo e me sento na cadeira de amamentação para alimentar Niccolas. Passo por volta de 30 minutos amamentando e vendo como meu filho é lindo e perfeito e como eu pude ter a coragem de um dia não desejá-lo. Fui uma inútil nessa época, estava revoltada e frustrada com a vida e isso fez com que eu não aceitasse bem a realidade, que era a gravidez, até que meu noivo voltou, me ajudou com a aceitação da gravidez e esteve comigo a todo instante. O que falam que quando o filho nasce nos tornamos outra é a mais pura realidade. Eu amo meu filho incondicionalmente e ele é uma parte de mim que faltava na minha vida, me sinto completa com meu filho.

Quando ele dorme, o tiro do peito e coloco no berço, deixo tudo bem confortável e quentinho, saio do quarto sem fazer barulho e apago a luz, deixando só um led aceso.

Entro no quarto e meu noivo está deitado na cama, de calça de moletom e sem camisa. Respiro fundo me sentindo um pouco nervosa, aliás, faz tempo que não transo e muitas mulheres dizem que a primeira relação após o resguardo dói como se fosse a primeira vez.