Fernando V. Antunes.
Estávamos aguardando a Maya na porta de entrada do aeroporto, o voo dela já tinha chegado, só faltava ela aparecer.
Blanca estava feliz que ia ver sua irmã, então fiquei parado um pouco atrás dela com a mão em sua cintura, enquanto ela estava atenta a porta.
Dois minutos se passaram e uma menina morena apareceu e assim que olhou em nossa direção acelerou o passo até chegar na gente.
Blanca abraçou sua irmã e ambas começaram a falar algo.
Eu sei um pouco de espanhol, algumas coisas estão enferrujadas e preciso praticar com uma professora, se possível que a professora seja exclusivamente minha. Minha namorada.
Cumprimentei Maya com um aperto de mão e logo em seguida saímos andando.
Blanca e Maya conversavam bastante, colocando as novidades em dia. Eu andava de mãos dadas com minha namorada até o carro, entendendo algumas coisas que elas falavam, outras não entendia nada, pois falavam rápido, e como eu disse, meu espanhol está enferrujado. Mas sei que Maya estava falando da vida de uma tal de Angelita que morava perto de sua casa em seu país natal.
No carro, coloquei as coisas de Maya no porta malas e entramos.
Eu dirigi em direção a minha casa, pois ia pegar Ney e suas coisas para ficar na casa de Blanca. Aproveitei e peguei umas cuecas e algumas camisas.
Voltei para o carro e entreguei Ney para minha namorada que estava no banco do passageiro e ele ficou muito feliz em vê-la. Maya se encantou por ele e fez carinho em sua cabeça.
Maya é bem parecida com Blanca, seus cabelos eram parecidos, nariz, formato do rosto e altura. Os olhos de Maya pelo que vi eram castanhos, diferentemente dos de sua irmã que eram verdes.
Já na casa de Blanca, ela entrou e soltei Ney no chão, que saiu para cheirar todo o território como sempre. Aproveitei que Blanca ia apresentar o quarto de hóspedes para Maya e fui para o quarto de Blanca colocar minhas cuecas em sua gaveta e ajeitar minhas camisas em seu guarda roupa.
Eu trouxe, pois sei que Blanca não vai querer dormir em minha casa, não por enquanto, e eu não quero dormir longe dela.
Ela estava ajudando sua irmã a desfazer as malas e eu fui preparar o almoço para nós três, já que Olívia estava trabalhando e apenas Blanca que conseguiu uma folga com meu pai.
Recebo uma ligação do empresário, me avisando que o congresso vai ser adiado para daqui um mês, ele me passou as informações do congresso e confirmando minha presença. Eu passaria alguns dias em Brasília para participar desse congresso e fico mais aliviado em saber que a data foi adiada.
Depois de preparar uma lasanha, chamo as meninas para virem almoçar. Minha namorada não quis se sentar na cadeira, hoje ela fez meu colo de cadeira para almoçar confortavelmente. Não me atrapalhou em nada, comi normalmente e algumas coisas ela dava em minha boca.
- E os namorados, Maya, como estão? - Blanca pergunta se ajeitando em meu colo e eu a faço ficar parada.
Maya responde que ainda não tem namorado e nem pretendentes, mas quem sabe aqui no Brasil não arrume um.
- Eu tive sorte. - Blanca fala.
- Eu que tive a maior sorte do mundo. - Beijo seu ombro e acaricio sua coxa por baixo da mesa.
- Él és tu maestro? - Maya pergunta e eu termino de comer.
- Sim, ele é meu professor. - Blanca confirma.
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Colombiana: Paixão Viciante (COMPLETA)
RomanceFernando V. Antunes, é professor de Direito, tem 27 anos e, além de ser conhecido por sua inteligência e dedicação em sala de aula, também encanta com sua beleza física, mas sua timidez e inexperiência amorosa o mantêm afastado dos relacionamentos...