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Fernando V. Antunes.

Depois de tanto forçar aquelas braçadeiras, consegui estourar o tecido e me soltar.

Minha primeira reação, antes de sequer ver se minha mulher estava bem foi correr até o desgraçado que está tentando acabar com minha vida há meses e a da minha mulher há anos.

Meu ódio estava tomando conta do meu corpo. Eu sei que minha mulher está desacordada no chão, mas não posso deixar esse filho da puta se livrar dessa novamente.

Corro e o derrubo brutalmente no chão, soco seu rosto, eu praticamente quebro o rosto do desgraçado e no momento não tem quem impeça, nem mesmo o tal do Hermes, que saiu correndo assim que eu me soltei.

Vejo que Juan larga a arma no chão, alcanço o objeto e o miro em sua cabeça.

- Frouxo! - Ele falava com a boca cheia de sangue e rosto irreconhecível.

- Ah, é? - Atiro em seu ombro direito e o ouço gritar mais que uma sirene. - Porque está gritando, frouxo? - Pergunto.

Ele continua a gritar, então miro o cano da arma em seu pau e atiro, posteriormente miro em sua coxa e dou mais um tiro, aproveito que ainda estou com sangue quente e atiro em suas duas mãos.

Ele estava suando, chorando e gritando. Pedia para que eu parasse, mas não. Não ia parar. Mirei em sua testa e sem sentimento nenhum por este filho da puta, nem mesmo sentimento de dó, eu apertei o gatilho com a maior frieza que havia em mim, mas o pente estava vazio

Por sorte não morre, então por isso, o deixarei sofrendo.

Levanto e vou até minha mulher. Respiro fundo e checo sua pulsação.

Pego-a em meu colo, tirando parte de seu corpo de cima do corpo de Bruna que estava morto por asfixia, seu rosto estava roxo, inchado e completamente sem vida.

Não me importei com isso e fui até a saída daquele cativeiro com minha mulher em meus braços.

Na calçada, a procura de um táxi ou uma ajuda, vi o carro do meu sogro estacionar.

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Blanca M. Castañeda.

Porra! Que dor! Meu corpo todo dói.

Abro meus olhos e vejo que estou em uma sala de hospital, sozinha. Passo a mão em minha barriga e acaricio, sentindo meu bebê. Ele está bem, não está?!

Engulo em seco tentando umedecer a garganta e a boca, enquanto olho para os lados procurando algum alarme para chamar alguém.

Quando encontro um botão na mesinha do lado, estico meu braço, que está dolorido, para tentar apertar aquele botão, mas antes que eu chegasse nele, a porta da sala é aberta e eu vejo que minha mãe e meu pai entram na sala e ao se depararem comigo acordada, sua feição muda completamente.

- Meu bebê? - Tento perguntar para minha mãe, mas minha voz sai fraca.

- Eii, não precisa falar nada, iremos te contar tudo, não se esforce muito, irei chamar o médico.

Colombiana: Paixão Viciante (COMPLETA)Onde histórias criam vida. Descubra agora