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Blanca C. Antunes.

- Não acredito que você cedeu. - Olívia diz indignada.

- Pois é, nem eu, e parece que foi tão fácil. Eu acho que estava precisando relaxar e também de um xamego, sabe como fica os hormônios da gravidez.

- Sim, eu sei. Mas você tinha que ser pulso firme.

- É, mas agora já foi.

- Você ainda pode deixar ele em castigo, isso foi só um tira gosto, porque você também precisava disso, mas a partir de agora, só se você achar que ele realmente já está redimido.

- Boa ideia, pode ser então. - Sorri gostando da ideia.

- Quero ver funcionar, não estou botando muita fé na senhorita. - Ela me subestima.

- Você vai ver só. Vai só ouvir depois ele desabafando com vocês a situação. - Ri. - Enfim, preciso te contar algo que ninguém esperava e quase ninguém sabe ainda.

- Pode falar.

- Na verdade só eu e Fernando sabemos. - Sorri.

- Está grávida?! - Pergunta já colocando a mão na boca.

- Sim. Agora já faz 3 meses, mas descobrimos com 2.

- Não acredito! Meus parabéns, amiga! - Ela se levanta da cadeira da minha sala do meu escritório e me abraça. - Como vocês estão?

- Felizes pela outra vidinha que está se formando aqui.

- Eu fico feliz por vocês. A família crescendo cada vez mais. Meu Deus, quem te viu solteirona e quem te vê hoje em dia, mãe de família, casada, emprego estável.

- Sim, amiga, tudo se ajeitando.

O resto da tarde eu aproveito para ligar para meus pais e dar a notícia da gravidez, eles ficam felizes e também perguntam como está as coisas por aqui, com Niccolas e Fernando, eles sabem que eu e Fernando não estamos juntos, mas também não conto que passei a noite com ele.

Quando chego em casa, Maya está fazendo comida, aproveito para lhe contar que será titia pela segunda. Ela fica super animada e já seu palpite do sexo do bebê.

Também recebi a ligação da minha sogra, me parabenizando pela gravidez e acho até engraçado que sem combinar eu e Fernando contamos para nossos pais no mesmo dia.

Ligo para Fernando e pergunto se ele pode trazer Niccolas, pois eu estava morrendo de saudade do meu filhotinho.

- Sim, estou chegando. Quer algo da rua?

- Quero. Um copo da felicidade.

- Não quer algo mais calórico?

- Deixa de ser chato.

- Ok, estou levando.

Desligo o telefone.

Quando Fernando chega, pego meu filho que vem correndo para meus braços.

- Já tomou banho hoje? Vamos tomar um banhozinho com sua mamãe?

- Posso ir também? - Fernando se manifesta.

Não respondo sua pergunta inconveniente e vou para o quarto com meu bebezinho.

Entro no banheiro vestida ainda com roupas íntimas, aliás, posso até tomar banho com meu filho, mas alguns limites devem ser respeitados. Ele também está com sua cuequinha da patrulha canina. Coisinha mais fofa da mamãe dele.

Colombiana: Paixão Viciante (COMPLETA)Onde histórias criam vida. Descubra agora