44 - Final.

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Blanca C. Antunes.

- Qual nome você quer? - Pergunto para Fernando.

- Olga. - Ele diz brincalhão, mas apenas o olho seria não achando a mínima graça.

- É sério!

- Então Abigail. - Ele insiste nesses nomes feios.

- Minha filha não vai se chamar assim!

- Eu penso em Tereza, aí poderemos chamar ela de Terê ou Terezinha. Ou, Francisca, poderemos chamar ela de Chica. - Ele fala, mas dessa vez eu gargalho alto. - O que foi? Eu gosto de nomes com apelido, ué. O que achou dos nomes?

Eu continuo rindo alto.

Como fazer um homem levar assuntos sérios a sério? Preciso de um livro que ensine isso, pois Fernando tem vez que passa do limite.

- Amor, - Parei a crise de riso. - Eu odiei. Nada contra, mas minha filha não vai ter esse nome, fica prevendo que ela tem idade entre 50 e 80 anos. - Quando falo ele dá uma risada.

- Certo, e qual nome você quer?

- Eu gosto de Isabella. - Respondo. - Eu já tinha esse em mente e ele tem como dar apelidos.

- Eu achei esse nome lindo, nem a vimos, mas já combina com ela. - Ele fala com os olhos brilhando. -  Será Isabella.

- Quando ela tiver idade, vou falar que você sugeriu Olga,Francisca e Terê como nome para ela.

Descobrimos a pouco tempo que teremos uma menininha, Fernando soltou fogo de artifício com Guilherme pela felicidade em ter uma filha e depois um zoou o outro falando que um estava fodido e o outro falou que não, que o outro quem estava fodido.

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- Amor, estou cansada. Está doendo muito. - Falo em trabalho de parto, fazendo força para minha filha sair de dentro de mim.

- Só mais um pouquinho, amor. Ela já está vindo. - Ele sequer estava vendo se ela estava saindo mesmo, ele suava e olhava para meu rosto. - Faz mais um pouco de força, princesa.

Puxei uma respiração funda e fiz força novamente. A dor que eu estava sentindo era absurda, mas não poderia desistir.

Após alguns minutos, sofrendo, suando, chorando, ouvimos o choro da minha filha. A médica a segura e nos deixa ver ela. 

- Ela está de olhos abertos! É raro os bebês nascerem de olhos abertos. - A médica que me mostra ela fala. - Ela é espertinha.

- Tem os olhos verdes? - Fernando fala emocionado com o nascimento da filha.

- Provavelmente. Agora não conseguimos identificar agora, pois assim que o bebê nasce, os olhinhos tem uma cor e depois essa cor vai se alterando com o tempo, mas pela claridade que os olhos dela tem, muito provável que fique como os olhos da sua esposa. - A médica experiente diz.

- Perfeita! - Fernando fala sorrindo, olhando para nossa bebê.

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- Amor, eu não sei o que ela tem. - Falo com certo desespero em ver que já realizei de tudo para que ela parasse de chorar e nada resolveu.

- Deixe-me ver se consigo ajudar. - Fernando levanta e vem até mim que estou em pé, com Isa no colo, tentando fazê-la se acalmar e dormir.

Colombiana: Paixão Viciante (COMPLETA)Onde histórias criam vida. Descubra agora