[𝗢𝗯𝗿𝗮 𝗙𝗶𝗻𝗮𝗹𝗶𝘇𝗮𝗱𝗮] Smiley é um empresário milionário, acostumado com o glamour e a decadência das noites de Tokyo. Dono de uma rede de hotéis de luxo, ele é uma figura imponente e reservada que prefere observar o mundo à distância. Freq...
Estou sentado em meu escritório, tentando me concentrar no trabalho diante de mim, mas é difícil quando estou ansioso para mais tarde, quando encontrarei Ran na área reservada da boate. Meus pensamentos vagam, e diversas vezes me pego olhando as fotos e vídeos provocantes que Ran me envia todos os dias.
As imagens dele dançando, sorrindo maliciosamente para a câmera, provocam uma mistura de excitação e antecipação dentro de mim. Cada foto captura sua expressão travessa, seus olhos brilhando com o desejo que ele sabe tão bem despertar em mim. São lembranças visuais que aquecem meu corpo e alimentam minhas expectativas para mais tarde.
— Você é cruel, Ran. — murmuro para mim mesmo, com um sorriso involuntário se formando em meus lábios. Sua habilidade de provocar, de manter essa tensão entre nós, é algo que me fascina e me intriga ao mesmo tempo. Não é apenas profissionalismo, há algo mais nessa dinâmica, algo que ele sugere em suas mensagens provocativas.
Mas, por mais que eu me veja envolvido por suas fotos e vídeos, também estou consciente de que há algo genuíno entre nós, além da relação cliente e profissional. Há uma conexão que vai além do físico, algo que sinto em cada troca de olhares, em cada provocação sutil.
Respiro fundo, tentando voltar minha atenção para o trabalho, mas a imagem do Ran dançando e sorrindo para mim continua a surgir em minha mente. Mal posso esperar para vê-lo mais tarde e explorar onde essa noite nos levará.
Me concentro em meu trabalho, tentando manter o máximo de foco que consigo, quando de repente, meu irmão entra no escritório, interrompendo meus pensamentos. Ele me entrega alguns documentos novos e me olha com a sua expressão curiosa.
— Você vai à boate mais tarde? — ele pergunta, e eu aceno afirmativamente, aceitando os papéis.
Ele me olha com um sorriso leve.
— O que há de tão interessante na Tokyo Light que você quer ir lá todos os dias? — ele pergunta sério.
Sinto meu coração acelerar um pouco, e tento escolher minhas palavras cuidadosamente.
— É um lugar legal para relaxar depois do trabalho. — respondo evasivamente, sem mencionar os detalhes sobre Ran ou qualquer outra coisa que pudesse suscitar mais perguntas.
Meu irmão parece aceitar minha resposta com um aceno de cabeça, antes de sair do escritório, me deixando retomar meu foco, ainda com a imagem do Ran dançando suavemente em minha mente.
— Você é mais viciante que droga, Ran. — falo olhando para a foto que ele me enviou a alguns minutos atrás.
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Me sento na mesma mesa de sempre, de frente para a pista de poledance. O ambiente ao redor está cheio de luzes vibrantes e música pulsante, mas minha atenção está completamente focada em um ponto: Ran.
Ele dança com uma confiança que me deixa hipnotizado. Seus movimentos são fluidos, cada gesto calculado para provocar e encantar. Enquanto ele dança, seus olhos encontram os meus, e sinto uma conexão instantânea, como se ele estivesse dançando apenas para mim.
