minha.

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A BABÁ.

POV MARÍLIA.

percebi Henrique me observando na piscina, mas logo ele desapareceu do meu campo de vista. O Miguel pediu pra sair da piscina e claro que tirei ele já que ele só tem cinco anos e só faz o que deixa ele confortável. Coloquei uma toalha ao seu redor e chamei uma das empregadas pra ir levar ele pra tomar um banho e se trocar. Sei que esse é o meu trabalho, porém não podia deixar Helena sozinha com o professor e além disso por sorte todos da casa gostavam de mim e não se incomodavam em me ajudar as vezes até pôr que sabem que eu cuido de três crianças e nem sempre dá pra fazer duas coisas ao mesmo tempo. Hoje fiquei muito feliz em ver o Henrique com os filhos, ele até foi levar o Léo pra aula dele, o que me deixou orgulhosa do Henrique por estar tentando se aproximar cada vez mais.

Ainda não tive tempo pra pensar no que aconteceu hoje mais cedo já que graças a Deus as crianças ocupam quase toda minha mente. A aula da Helena tava quase acabando, pois era só uma hora e meia de natação e ela só faz todos os dias pôr que seu sonho é ser nadadora profissional, na verdade ela até já participou de algumas competições e se depender de mim ela vai se tornar a melhor do mundo. O professor de natação dela é extremamente simpático e acho que a gente se dá bem já que ele às vezes conversa bastante comigo e se não fosse tanta loucura da minha cabeça eu até acharia que ele dá em cima de mim.

Helena saiu da piscina e eu enrolei ela na toalha e pedi que fosse tomar um banho e se trocar. Seu professor se aproximou de mim com um sorriso. O nome dele é Matheus e não posso negar que ele é atraente, claro que não mais que o meu maldito chefe que não sai da minha cabeça e depois do que ele fez hoje tenho total certeza que sempre que minha cabeça estiver desocupada vou pensar naquele beijo e naquelas mãos me tocando. Senti um calor no meio das minhas pernas e fiquei nervosa com isso e tenho certeza que tô vermelha igual um tomate, o que me entregaria se alguém soubesse em que estou pensando. Voltei a mim quando o Matheus começou falar comigo.

Matheus: tá no mundo da lua loirinha? ( Falei com um sorriso).

Henrique: não sabia que meus funcionários flertam em horário de trabalho ( falei irritado) você já terminou o que tinha pra fazer aqui não é Matheus?

Marília: não estamos flertando senhor Tavares.

Henrique: já pode ir ( falei pro idiota que juntou suas coisas e saiu) pôr que ficou vermelha pra ele? ( Passei a mão nos meus cabelos irritado) Tá acontecendo alguma coisa entre vocês dois?

Marília: com licença senhor Tavares.

Me afastei dele indo até meu quarto e me trocando. Ele tava com ciúmes? Talvez só estava preocupado em acontecer alguma coisa no ambiente de trabalho não viaja Marília. Um homem experiente como ele que já teve tantas mulheres não poderia ter ciúmes de alguém como eu. Coloquei na minha cabeça que o ocorrido com um Juliano também foi preocupação em relação a eu me distrair no meu trabalho já que cuido dos filhos dele. O Henrique me deixa muito confusa pois nunca consigo entender suas atitudes já que uma hora ele demonstra alguma coisa e não outra ele fica frio. Acho que ele só quer me usar.

Sai a procura dos meus anjinhos e como ainda era quase o fim da tarde iria levar eles pra tomar um pouco de ar fresco no parquinho e tomar um sorvete ou algo assim. O Léo já tinha chegado e estavam meus três anjinhos todos sentadinhos no sofá conversando com Henrique que parecia bem mais calmo e prestava atenção em tudo que as crianças falavam. Me aproximei e já recebi um sorriso das três crianças, o Léo levantou e veio até mim me dá um beijo no rosto e um abraço todos eles sempre faziam isso toda vez que saiam e voltavam para casa.

Marília: queria levar meus anjinhos no parque, o que acham? ( Eles levantaram prontos pra saírem).

Miguel: você também vai papai.

Henrique: claro meu amor.

Saímos de casa e tive que ficar perto do Henrique o restinho da tarde evitando falar com ele. Quando o dia acabou e eu finalmente tomei um banho deitando na cama pronta pra dormir alguém bate na minha porta e eu levantei pra ver quem era. Achei que fosse uma das crianças mais era o meu chefe que já foi entrando e fechando a porta. Só era o que me faltava, sinceramente não tava afim de ser um brinquedo dele pois sei bem que homens experientes como ele não querem garotas inexperientes pra algo sério. Bom isso é o que a minha mãe sempre me falou. O pior é que só a presença dele me deixa sem ar e depois dos beijos que ele me deu não sei se consigo resistir se ele tentar me beijar de novo.

Marília: é hora de dormir senhor Tavares.

Henrique: não vou conseguir dormir sem saber o que cê tem com o professor de natação Matheus ( ela respirou fundo) não quero você de conversinha mole com ele.

Marília: somos apenas colegas de trabalho ( deu vontade de rir da impaciência dele) não se preocupe se eu tiver algo com ele ou com qualquer outra pessoa não vai ser no ambiente de trabalho ( ele pareceu se irritar mais ainda me agarrando pela cintura com possessividade).

Henrique: pensa em ter alguma coisa com ele?

Marília: bom eu não devo satisfação da minha vida pessoal pro senhor.

Henrique: tá querendo me testar?

Eu não falei nada e ele interpretou meu silêncio como um sim já que me beijou. Não era um beijo calmo e sim turbulento que me fez perder o ar me fazendo respirar rápido assim que ele soltou minha boca. Meu peito subia e descia com a dificuldade de respirar.

Henrique: você é minha ( falei baixinho em seu pescoço) ninguém toca no que é meu.

Ele voltou a beijar minha boca dessa vez com mais calma.

Ele voltou a beijar minha boca dessa vez com mais calma

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