escroto.

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A BABÁ.

POV MARÍLIA.

O Henrique tava bastante irritado então decidi não incomodar ele só iria até seu escritório pra levar as crianças que sei que vão levar um baita castigo. Tava ajudando o Miguel com a roupa quando Helena e Leo entram no quarto já de banho tomado e arrumadinhos.

Marília: vão me contar o pôr que aprontaram com a Mayara de novo? ( Respirei fundo) Eu tento amenizar as coisas pra vocês, mas hoje o pai de vocês realmente explodiu e eu não vou poder fazer nada.

Helena: a gente só fez isso com ela porque ela tava provocando a gente esses dias todo tia Lila.

Marília: deveriam ter me falado.

Léo: a gente preferiu se vingar.

Marília: isso não é certo ( olhei pra eles seria) não gosto que se comportem assim tô muito decepcionada com vocês.

Helena/Léo/Miguel: desculpa tia Lila.

Marília: tudo bem eu desculpo vocês mais não vou poder fazer nada em relação ao pai de vocês.

Levei eles até o escritório e bati na porta antes de entrarmos e ouvi a voz irritada do Henrique, o que já não me agradou muito. Quando entramos logo reconheci o homem frio que conheci no dia que eu cheguei a essa casa e ver ele desse jeito fez meu coração estremecer de medo.

Henrique: o que eu tinha conversado com vocês a umas semanas atrás? ( Eles ficaram calados) Eu nunca ousei bater em vocês, mas parece que se comportariam melhor se fizesse isso.

Ele tava tão sério que meu corpo todo tremeu ainda mais vendo o copo de uísque na frente dele na mesa. Ele saiu de trás da mesa e automaticamente as crianças vieram pra trás de mim com medo claro depois de Henrique ter falado em bater neles. Vi o olhar assustado deles e me abaixei transmitindo meu olhar tranquilizador.

Marília: não vai bater neles.

Henrique: não vou permitir que tire minha autoridade ( falei com ela) não vou mais baixar a guarda pra você.

Helena: Por que tá falando desse jeito papai?

Henrique: Por que vocês não me respeitam mais e passaram mais uma vez por cima de uma ordem minha ( Marília permaneceu calada) os três estão de castigo por tempo indeterminado, vai ser da escola pra casa e não vai sair do quarto, os três cada um no seu quarto agora e só vão sair de lá na hora do jantar ( eles saíram em fileira mais Marília permaneceu ali) o que quer Marília?

Marília: qual é seu problema? Você nem ouviu o lado das crianças.

Henrique: meu problema? Meu problema é ter me relacionado com uma menina dez anos mais jovem do que eu.

Marília: se tá arrependido de pegar a babá dos seus filhos desconta em mim e não neles.

Henrique: não falei que tô arrependido.

Marília: se for o Henrique frio e sem coração que tá no comando eu quero que saiba que eu tô terminando qualquer relacionamento que a gente tem já que eu sou um problema pra você.

Henrique: cê quer me controlar?

Marília: que porra cê tá falando? Eu sei que as crianças erraram Henrique mais você nem sequer perguntou o pôr que fizeram isso ( tava irritada) claro que a única pessoa que você quis escutar hoje foi a vítima a coitada da Mayara não é?

Henrique: não é bem assim.

Marília: pode deixar ela te controlar plantando discórdia na sua cabeça já que cê é um imbecil ( me virei pra sair) vocês dois se merecem ( ele me puxou pelo braço me deixando de frente pra ele) me larga.

Henrique: não pode falar assim com seu chefe, não é pôr que vai pra cama comigo que pode falar o que quiser.

Marília: tem razão senhor Tavares agora solta a porra do meu braço ( ele soltou).

Henrique: me deixa sozinho não quero descontar o meu estresse em você.

Sai da sala dele segurando as lágrimas e antes de subir as escadas correndo ainda ouvi ele quebrando algumas coisas dentro do escritório. entrei no meu quarto e finalmente tirei a mão da boca pra chorar. Como assim eu sou um problema pra ele? O choro tava forte e eu só queria entender o pôr que de ele tá tão irritado, sei que as crianças aprontaram e que ele deveria tá bravo mais aquele Henrique que tava ali não era o meu Henrique, alguém falou alguma coisa pra ele e claro que o idiota se deixou envenenar e eu não duvido que tenha cido a idiota da Mayara mais isso não muda a raiva que tô do Henrique por ele ter Cido tão grosso.

Na hora do jantar tomei um banho gelado e fui no quarto de cada um dos meus anjinhos e eles tavam abatidos, claro pois eles nunca mais tinham visto o pai daquele jeito e provavelmente isso abalou eles. Descemos e ajeitei eles nos seus lugares, amarrei o cabelo de Helena pra que ela pudesse comer sem incomodo. O Henrique tava só observando e Mayara também tava na mesa. Sentei no meu lugar e jantamos em silêncio logo depois coloquei meus anjinhos na cama e fui pro meu quarto porém antes de entrar Mayara me parou.

Mayara: ele já enjôo de você né queridinha ( gargalhei) olha pra você achou mesmo que ia conseguir dobrar o Henrique? Ele é acostumado a mulheres como eu que fica de joelhos pra ele e te garanto que não é pra rezar.

Marília: você é uma mulher baixa ( falei tentando segurar minha raiva).

Mayara: e você é sem sal, vou recuperar meu homem.

Marília: boa sorte pra você.

Entrei no meu quarto e deitei na cama morrendo de raiva.

.............

Os últimos dois dias foram difíceis pois as crianças tão cumprindo o castigo rigoroso e eu ainda não falei com Henrique mais pelo o olhar dele percebo o quanto ele tá arrependido pelas besteiras que falou. Tava observando a aula das crianças que tinha acabado e eu esqueci de pegar as toalhas então deixei eles ali junto do Matheus enquanto fui pegar as toalhas nos seus quartos. Subi as escadas devagar despreocupada e de longe vi a porta de Henrique um pouco aberta e por curiosidade fui até lá ver se ele tava no quarto. Abri a porta e vejo Mayara enrolada nos lençóis provavelmente pelada e vejo Henrique saindo do banheiro com uma toalha enrolada na cintura.

Henrique: não é nada disso que cê tá pensando ( peguei no braço de Mayara tirando ela da minha cama) se veste e sai do meu quarto porra ( ela começou a se vestir) na verdade sai da minha casa.

Ela se vestiu e não controlei minha raiva indo pra cima dela e batendo, joguei ela pra fora do quarto e ela saiu correndo olhei pra Henrique com os olhos pegando fogo de ódio e fui pra cima dele dando socos em seu peito até cansar.

Marília: eu me demito ( dei um tapa em seu rosto) você é um escroto sem coração.

Marília: eu me demito ( dei um tapa em seu rosto) você é um escroto sem coração

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