A BABA.

ciúmes.

A BABÁ.

POV HENRIQUE.

Da piscina onde eu tava brincando com as crianças conseguia ver perfeitamente Marília que agora tava com um biquíni que deixava todo o seu corpo à mostra e temos que concordar que é um corpo maravilhoso com zero defeitos e mesmo se tivesse defeitos eu seria incapaz de ver eles. Confesso que observei ela durante essas duas semanas e fui tão ousado que até em seu quarto já entrei algumas vezes só pra vê-la dormindo, não sei explicar mais ela é tão linda e delicada que me dá vontade de pegar ela pra mim e não deixar ninguém se aproximar. Ver ela com os meus filhos tá me fazendo sentir coisas que eu não quero ainda mais pela nossa diferença de idade e pelo o pouco tempo que estamos convivendo. Mas tenho total consciência de que o que eu tô sentindo por ela é só a curiosidade, pois nunca encontrei uma mulher assim.

Hoje mais cedo senti ciúmes dela com o meu irmão pois só de ver ela rindo pra ele com toda àquela intimidade, alguma coisa dentro de mim fez meu humor ficar pior do que já tava e ver ela tão próxima dele me faz ficar furioso. Claro que se tiver acontecendo alguma coisa entre eles eu não vou e nem tenho o direito de me meter até pôr que eu amo meu irmão e mesmo sem saber que sentimento é esse que tô sentindo pela Marília fico incomodado com essa aproximação dos dois. Pois não suporto a ideia de outro homem tocando nela. Continuei brincando com as crianças que não se cansavam da água, mas logo sai deixando Maiara dando uma olhada no Miguel, o que nem precisou, já que assim que eu saí da água a Marília entrou me deixando irritado pois ela preferiu entrar depois que eu sai.

Peguei uma cerveja e sentei perto de Juliano que conversava alguma coisa com Maraísa. Observei Mohana entrar na água pra ficar com as meninas e fiquei ainda mais irritado ao lembrar que o meu irmão já havia me falado que é apaixonado por ela. Respirei fundo ao pensar que ele esqueceu isso tão rápido e tá arrastando asa pra Marília. Fiquei calado só ouvindo ele e a Maraísa falarem sobre coisas aleatórias. Só prestei atenção na conversa deles quando Maraísa comentou que Marília era muito simpática e legal e o meu irmão começou a falar o quanto ela era incrível com as crianças, o que não é mentira, mas me irritei com ele inumerando as qualidades dela.

Henrique: cê parece que tá apaixonado pela babá dos meus filhos nim ( ele deu uma gargalhada me olhando com diversão) tá apaixonado pela minha babá? ( Perguntei irritado e levantando indo pra cozinha).

Eu tô dando crises de ciúmes por causa de uma babá?

Perguntei pra mim mesmo enquanto bebia minha cerveja. O meu irmão veio falar comigo mais eu não quis. Na verdade não pretendia admitir meu ciúmes e nem ter uma conversa sobre isso agora. Fui ajudar meu pai na churrasqueira já que estávamos fazendo um churrasco e observei Marília tirando meus filhos da piscina um de cada vez e colocando uma toalha ao redor de cada um. Ela morou três pratos de comida com a mesa enorme que tinha ali com coisas de churrasco e entregou um pra cada e tive que abrir um sorriso ao ver o cuidado dela com cada um deles e tinha que admitir que a presença dela em nossa casa tá me fazendo ter um relacionamento melhor com os meus filhos mesmo que esteja prosperando aos poucos esta prosperando até pôr que ela não podia fazer mais do que já faz em apenas duas semanas. Olhei pra o meu pai que me olhava com um sorriso bobo no rosto.

Henrique: o senhor não me olhe assim pai.

Edson: filho eu também achei ela uma mulher incrível não se preocupe em admirar ela.

Henrique: ela é praticamente uma adolescente pai.

Edson: continue mentindo pra si mesmo ( abri um sorriso) sei que tem um sentimento brotando ai mesmo que ainda esteja no começo.

Ele se afastou rindo. O que meu pai não sabia e nem eu queria admitir é que o sentimento que eu sinto por ela não tá mais no começo, eu tô apaixonado por ela mesmo sabendo que se tivesse que conquistar o mesmo sentimento vindo da parte dela demoraria anos e eu só precisei de dois dias pra sentir isso por ela o que é estranho já que nunca me apaixonei por alguém. Ela tinha partido a carne das crianças igual ela faz sempre cortando em pedaços pequenos. Ela pegou um prato e veio em minha direção apenas com uma camisa cobrindo um pouco do biquíni o que me fez desviar o olhar pra não senti mais atração do que eu já estava sentindo.

Marília: tem algum pedaço pronto? ( Perguntei me referindo a carne).

Henrique: tem sim ( peguei colocando em seu prato com cuidado) acho que seu biquíni tá muito pequeno ( suas bochechas ficaram vermelhas) não precisa se envergonhar você tem um corpo muito bonito ( ela me olhou incrédula).

Marília: acho que o senhor tá sendo incoveniente senhor Tavares.

Henrique: tem razão ( ela continuava me olhando) com esse biquíni é difícil tirar os olhos da sua bunda, bom só tô fazendo uma observação.

Ela não me respondeu nada apenas pegou seu prato e saiu. Eu sabia que ela tava morta de vergonha mais não consegui controlar minha língua e além disso não falei nenhuma mentira já que realmente eu não conseguia tirar os olhos da sua bunda, mesmo assim me odiei por falar tão abertamente isso pra ela acho que assustei ela sendo tão sincero. Porra ela é a babá das crianças, tenho que repetir isso sempre que pensar no corpo dela mesmo que não adiante de muita coisa.

A noite as crianças estavam tão cansadas que dormiram fácil. Vi as meninas oferecendo bebida pra Marília que por incrível que pareça falou que não é acostumada a beber já que seus pais bebem mais não queriam apresentar essas coisas a filha. Fiquei só observando ela se animando com alguns copos e tinha quase certeza que isso não vai dar muito bom mesmo assim não me impus. Queria puxar ela pra dançar mais não tive oportunidade já que ela só ia pro lado do Juliano provavelmente por ter uma amizade com ele e não comigo. Meu irmão veio até mim rindo com minha cara fechada.

Juliano: eu e Marília somos amigos seu idiota não precisa ficar com ciúmes ( dei um tapa na sua cabeça rindo).