A BABÁ.
Chegamos na casa dos meus pais e Henrique parecia nervoso já que ele sabe que meus pais não iam muito com a cara dele mais esses dias eu falando com a minha mãe percebi que ela e meu pai estão lidando bem melhor com o nosso relacionamento. Minha mãe abriu a porta com um sorriso enorme no rosto e me deu um abraço e percebi um brilho diferente em seu olhar pra mim e eu não entendi. Ela deu um abraço no Henrique também e um beijo no rosto dele que finalmente relaxou um pouco. As crianças também receberam um abraço cada.
Ruth: sejam bem vindos ( abri um sorriso) seu pai tá acendendo a churrasqueira junto de seu tio e tá todo mundo lá na área.
Marília: o tio silveira tá aí? ( Falei sorrindo enquanto meu irmão mais novo levava o Henrique e as crianças lá pra área onde a gente fazia churrasco) Espero que o papai não implique com o Henrique.
Ruth: ele não vai implicar filha e ainda mais agora ( ela não entendeu) eu não vou deixar você se estressar pois tá grávida ( ela arregalou os olhos).
Marília: eu não tô grávida mãe.
Ruth: eu sei que tá ( abracei ela e beijei sua cabeça) eu sinto meu quarto netinho ai dentro.
Marília: quarto netinho?
Ruth: sim filha você já tem três filhos e esse é o quarto.
Não sei pôr que mais senti algumas lágrimas descendo de emoção pois ver minha mãe considerar meus anjinhos como netos fez meu coração pular no meu peito e agora ouvindo dela que eu tô grávida senti meu coração ainda mais acelerado.
Ruth: não vou te preocupar mais nada de bebida, sei que nem você sabe ainda mais não vai beber pois eu sei que tem mais um netinho meu ai então sem teimosia senhorita.
Fomos pra área e meu tio tava ali e logo veio até mim quando me viu com um sorriso no rosto e uma cerveja na mão. Dei um abraço nele e em sua esposa e também minha priminha que era uma coisa fofa e tinha a mesma idade do Miguel então eles já estavam brincando junto de Léo e do meu irmão que apesar de ser um adolescente adorava crianças.
Henrique tava mostrando pro meu pai como se acender uma churrasqueira mais rápido e meu pai prestava atenção impressionado provavelmente por pensar que Henrique fosse rico demais pra fazer esse tipo de coisa. Assim que acenderam meu pai pegou uma cerveja pro meu namorado demonstrando a aprovação e eu tive que abrir um sorriso vendo essa cena pois a um tempo atrás era a coisa que na minha cabeça eu nunca ia chegar a ver.
Mário: filha não quer uma cerveja?
Marília: tô sem beber pai ( dei um abraço nele) levantou bandeira de paz? ( Henrique também se aproximou).
Henrique: espero que sim sogrinho.
Mário: levantei minha filha ( abri um sorriso) onde tá minha neta? Quero conviver com todos os meus netos.
Marília: a Helena não pode vim pai ( Henrique tinha um sorriso bobó) mais da próxima vez vamos trazer ela.
Henrique: ela vai gostar muito de conviver com a família da mãe.
Sentei perto da mulher do meu tio e da minha mãe enquanto os homens estavam na churrasqueira assando a carne enquanto conversavam e riam o que me deixou bem mais feliz do que eu já tava. Prestei atenção na minha mãe que falava sobre várias coisas aleatórias. Já tinha dado comida para as crianças e deixei meus dois anjinhos livres pra brincar e eles tavam bem animados.
.......
Chegamos na casa dos meus sogros no fim da tarde e precisamos pegar um Uber já que meu namorado foi na onda do meu pai querendo fazer cachoeirinha com litro de cachaça e acabou ficando mais bêbado do que deveria. Antes de chegarmos já tinha ligado pra Maiara pois sabia que elas estavam na casa dos meus sogros então quando eu cheguei estavam ela e Juliano que pegou as crianças já que elas capotaram na casa dos meus pais de tanto brincar. Henrique não tava tão bêbado mais pra dirigir ou pegar as crianças no colo não era uma coisa que eu iria permitir.
Já tava quase escurecendo e depois de arrumar as crianças no quarto vi que Helena também tava dormindo provavelmente pelo o cansaço já que água é estremamente cansativa. Fui pra área da piscina onde ainda iam começar a beber e me deparo com o Matheus que estava com um copo de bebida na mão. Henrique tava conversando alguma coisa com o meu sogro. Cumprimentei todos e logo o Matheus veio até mim me abraçando e beijando meu rosto o que me deixou extremamente incomodada. Henrique se aproximou de nós e ficou do meu lado praticamente me puxando pra ele.
Matheus: não se preocupa cara eu não sou uma ameaça a não ser que a Loirinha me queira.
Henrique: que intimidade é essa com a minha mulher? ( Falei já irritado com o apelido que ele chamou ela) O nome dela é Marília.
Marília: Ricely amor cê tá alterado e o Matheus também então vamos relaxar isso é só a bebida.
Henrique: não vou ser covarde então não vou quebrar a cara desse idiota bêbado.
Matheus: quem disse que eu apanho de você? Sou muito mais homem do que você e a Marília concerteza ficaria bem mais satisfeita comigo.
Marília: deixa de falar besteira porra ( falei me alterando) Henrique vamos lá pra cima.
Henrique: eu tô na minha casa e não vou subi só por que um imbecil bêbado tá na minha casa.
Maria: o que tá acontecendo aqui?
Henrique: não é nada por enquanto mãe mais se esse cara der em cima da minha mulher mais uma vez eu vou quebrar esse idiota.
Matheus: eu já tô indo embora ( olhei pra Marília) até amanhã minha florzinha.
Henrique pareceu explodir e foi pra cima dele com tudo desferindo socos em seu rosto sem se importar com o lugar que batia, ele também levou alguns socos o que me deixou desesperada me fazendo chorar e puxar ele tentando parar a briga. Henrique tava furioso e se afastou de mim provavelmente pra não ser grosso comigo e nem falar o que não quer. O Matheus foi embora e eu tava com o emocional tão sensível que comecei chorar igual criança recebendo o abraço de dona Maria. Maiara foi buscar um copo de água com açúcar pra mim mais a única coisa que eu queria era ir atrás do meu barbudo.
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A BABA.
FanfictionRICELY HENRIQUE TAVARES UM VIÚVO DE 30 QUE TEM A RESPONSABILIDADE DE CRIAR SEUS TRÊS FILHOS POR INDICAÇÃO ACABA CONTRATANDO MARÍLIA UMA MENINA DE APENAS 20 ANOS QUE PODE SER O QUE ELE PRECISA PRA SE RECONECTAR COM SEUS FILHOS E TALVEZ SAIR DA ESCURI...