bêbada.

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A BABÁ.

Henrique: eu não tô com ciúmes ( neguei o inegável).

Juliano: então se não tá com ciúmes da babá dos seus filhos eu posso tentar alguma coisa com ela ( rir por dentro vendo sua expressão irritada aparecer) Marília é uma mulher muito interessante e...

Henrique: cala a porra da boca nim ( falei irritado).

Juliano: não tá com ciúmes? ( Debochei rindo).

Não dei atenção ao meu irmão que não parava de me irritar. Meus pais foram dormir pois estavam cansados do dia e confesso que eu também tava, mas não iria dormir e deixar Marília ali. Maneirei na bebida enquanto as quatro mulheres e o meu irmão pesaram e muito. Maiara pegou na minha mão e eu dansei uma música com ela que é minha melhor amiga. Ela já tava bêbada o que deixava tudo bem mais divertido já que essas meninas já são agitadas sem álcool ai quando bebem ficam ainda mais. enquanto dançava com ela observei Marília ficar mais cabisbaixo e eu tava torcendo pra que fosse ciúmes. Ela é bem transparente em algumas coisas e sei que com a bebida os sentimentos ficam ainda mais expostos. Terminamos a dança e Maiara me abraçou ficando junto comigo no lugar que eu tava antes de ser puxado pra dançar. Quem conhece Maiara sabe o tanto que ela é carinhosa ai quando bebe fica ainda mais.

Maiara: cê tá gostando da Marília? ( Perguntei rindo com os efeitos do álcool).

Henrique: quem te falou isso?

Maiara: essa baba ai querendo cair ( falei gargalhando o que fez ele rir também) sério desde que vocês chegaram que vejo seu olhar pra ela.

Henrique: não posso negar que ela é atraente.

Maiara: não pode machucar ela ( falei um pouco mais séria) ela é muito diferente das mulheres que você costuma levar pra cama, eu já gostei muito dela então por favor não machuca os sentimentos dela pois só durante esse dia já percebi o quanto ela faz bem pras crianças.

Henrique: não vou magoar.

Ela voltou a falar sobre alguns assuntos que me fez rir e quando finalmente observei Marília percebi ela mais parada e quando seu olhar encontrou o meu ela desviou e eu sabia que ela tava bêbada mais seu olhar queria me dizer alguma coisa mais. Ela foi pra dentro e percebi ela cambaleando, Juliano me olhou e mesmo bêbado percebi seu olhar me mandando ir cuidar dela pois eu era o único sóbrio ali, então deixei Maiara onde estava e fui atrás dela e fiquei furioso comigo mesmo por correr atrás dela igual um cachorrinho. Ela tava segurando na bancada da cozinha com os olhos fechados me aproximei.

Henrique: tá tudo bem? ( Ela se virou abruptamente e acabou caindo nos meus braços) Acho que você precisa dormir ( ela se ajeitou e tentou se afastar) calma não quero que se machuque.

Marília: acho que tô com ciúmes de você.

Acabei rindo com essa confissão pois sabia que ela só falou isso por que tá muito bêbada.

Henrique: pôr que sente ciúmes de mim?

Marília: não sei, acho que a bebida tá me deixando confusa.

As pernas dela falharam e eu peguei ela nos braços, ela apoiou a cabeça no meu peito e a sensação que invadiu o meu peito foi avassaladora. Subi com ela até o meu quarto aqui já que são tantos quartos que eu não iria procurar algum pra deixar ela. Queria que ela dormisse. Chegamos no quarto e ela me pediu pra colocar ela no chão e foi isso que eu fiz. Ela foi em direção ao banheiro e eu não quis ir atrás pois talvez ela foi fazer alguma coisa muito pessoal mais ouvi ela vomitando então fui até lá e encontrei ela sentada no chão vomitando no chão mesmo. Acho que não deu tempo chegar na privada ajudei ela tentando fazer um coque no seu cabelo e assim que ela terminou me olhou.

Marília: não me deixa beber nunca mais.

Henrique: vou deixar isso anotado.

Ajudei ela levantar e a lavar o rosto e a boca, levei ela pra cama e deixei ela ali, mesmo tendo muitos empregados na casa eu mesmo limpei o banheiro coisa que eu nunca fiz pra mulher nenhuma, outra coisa que nunca fiz foi colocar uma mulher na minha cama mais Marília foi diferente. Nem com a minha falecida esposa eu dormia tínhamos nosso próprio quarto. Mais Marília despertava alguma coisa em mim que eu não consigo explicar. Quando sentei na poltrona de frente pra cama observei cada traço seu pensando se ela realmente tava com ciúmes de mim ou se só era a bebida fazendo ela falar besteiras. Essa necessidade de pegar ela pra mim é um sentimento novo. Ela ainda tava de biquíni e com a camisa por cima. Tomei um banho e vesti apenas uma cueca e uma bermuda pois não gosto de dormir de camisa. Deitei do seu lado dando um pouco de distância entre nossos corpos e acabei pegando no sono.

...........

Acordei com o meu irmão me chamando e ele parecia muito bravo, abri os olhos vendo ele em pé com uma expressão irritada no seu rosto. Quando consegui voltar ao raciocínio percebi Marília agarrada em mim e por um momento olhei pra ela dormindo tranquila tão agarrada em mim. A afastei com calma sentado na cama.

Henrique: qual o problema nim?

Juliano: qual o problema? Cê se aproveitou da Marília bêbada? ( Falei irritado).

Henrique: tá me acusando de alguma coisa?

Juliano: tô te perguntando porra.

Henrique: qual é o seu problema? Tá com ciúmes? ( Falei irritado passando as mãos nos cabelos) Eu não fiz nada com ela só a coloquei pra dormir.

Juliano: eu não tô com ciúmes só preocupado com minha amiga ( Marília abriu os olhos) bom dia Lila.

Marília: bom dia ( gemi sentindo a dor de cabeça) o que tá acontecendo?

Henrique: só o seu quase namorado que ficou irritado por que te coloquei pra dormir na minha cama.

Marília: que? ( Nada fazia sentido) Você tem ciúmes da minha relação com o Ju ( perguntei sem entender).

Juliano: já te falei que somos amigos nim e amigos se preocupam uns com os outros ( olhei pra Marília) a ressaca te pegou não foi?

Marília: sim ( sentei na cama) não me lembro de muita coisa de ontem, fiz algo errado?

Henrique: não fez nada de errado.

Marília: por que me trouxe pro seu quarto?

Henrique: isso não é importante ( ela levantou e pediu licença saindo do quarto dizendo que precisava de um banho gelado).

Juliano: eu falo sério quando digo que só vejo Marília como uma amiga.

Henrique: desculpa nim sei que tô passando dos limites.

Juliano: nunca pensei que em duas semanas ela conseguiria te fazer sentir até ciúmes ( falei finalmente rindo).

Henrique: não quero falar sobre isso agora ( joguei um travesseiro nele que saiu do quarto rindo).

Henrique: não quero falar sobre isso agora ( joguei um travesseiro nele que saiu do quarto rindo)

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