A BABÁ.
POV MARÍLIA.
Hoje vamos aproveitar a semana de férias das crianças pra irmos viajar pra uma casa de campo da família Tavares. Ele queria que meus pais fossem também mais desde que brigamos a uma semana atrás não consigo falar com eles mais assim que voltar dessa viagem daqui uns dias vou até eles e terei uma conversa séria com eles pois sei o que eu quero e nada do que falarem pra mim vai mudar o fato de que eu estou apaixonada pelo o Henrique.
O Henrique pensou em demitir o Matheus mas não permitir. Aquela mulher não apareceu mais aqui durante essa semana, mas fiquei com uma pulga atrás da orelha em relação a ela e espero que o Henrique realmente não tenha mais nada com ela. Desci com minha mala e eu tava feliz e ao mesmo tempo nervosa pois ainda tava com vergonha do que meus pais fizeram semana passada na casa dos pais do Henrique.
Entramos no carro com as crianças que estavam bêbadas de sono já que é quase de madrugada e vamos de carro. Todos já estão lá só falta a gente que decidimos ir no sábado pois as crianças ainda tinham provas pra fazer na sexta mas isso não interfere em quase nada. Organizei eles bem direitinho ajudando os três a colocar o sinto de segurança já que todos estavam quase dormindo acordados cobrir eles com uma manta e eles pegaram no sono me deixando com um sorriso no rosto vendo a fofura dos meus três anjinhos.
Pegamos a estrada e eu não queria falar muito pois o fato de eu não ter ido pra cama com o Henrique me deixa insegura pois depois de ver as mãos daquela mulher nele um ciúme invadiu minha cabeça me fazendo pensar que se ele não quer ir pra cama comigo é por que tá com ela e o fato de eu ser virgem não me ajuda em nada pois sei que homens como ele preferem mulheres mais experientes, apesar de ele falar que fica feliz que ele seja o primeiro a me tocar eu sei que isso pode não ser verdade. Respirei fundo irritada com a minha própria mente que insiste em querer me sabotar.
Henrique: tá pensando em que?
Marília: nada.
Henrique: fiz alguma coisa?
Marília: fez ( falei simplesmente um pouco irritada).
Henrique: o que eu fiz?
Não respondi pois me sentia ridícula de tá com ciúmes do que não é meu e ainda mais ciúmes de coisas que ele já fez com outras mulheres. Fui o caminho todo em silêncio mesmo ele tentando puxar assunto. Quando chegamos era uma casa de campo com uma área enorme, na verdade não era uma casa de campo e sim uma mansão de campo. Minhas crianças ainda estavam dormindo, então Henrique chamou o Ju que ajudou ele a levar as crianças pra um quarto e eu fui com Miguel no colo e era um quarto para os três pois pelo o que eu entendi tem mais pessoas aqui e eles não tiveram tempo de arrumar tantos quartos.
Henrique levou minha mala pra um quarto e eu segui ele claro pronta pra tomar um banho e me trocar para descer e socializar com as pessoas. Eu tava com um pouco de sono, mas nada que um banho gelado não resolva. Observei o quarto muito rústico e bonito e prestei atenção em Henrique tirando a camisa, o que me deixou confusa e prestei atenção que ele também tava com as malas dele no quarto.
Marília: é um quarto pra nós dois? ( Perguntei e ele me agarrou pela cintura).
Henrique: resolveu falar comigo? ( Beijei seu pescoço) Minha mulher fica no mesmo quarto que eu e não aceito que opine sobre isso.
Marília: a gente ainda não tem nada.
Henrique: pelo contrário, minha flor a gente tem tudo ( dei um selinho nela) vai me contar agora o que eu fiz?
Marília: cê ficou com outras mulheres antes de mim ( falei me afastando dele que começou a rir) cê tá com alguém? ( Ele negou ainda rindo) Transou com aquela mulher essa semana?
Henrique: então o problema é a Mayara? ( Puxei ela novamente) Não fiquei com nenhuma mulher essa semana ( beijei sua boca) não fiquei com ninguém desde que te beijei pela primeira vez.
Marília: isso não pode ser verdade.
Henrique: mais é ( beijei sua boca) hoje a noite se você não estiver tão cansada quero te levar em um lugar.
Marília: onde? ( Ele mordeu minha orelha me arrepiando inteira).
Henrique: cê vai ver ( ela abriu um sorriso) espero que consiga segurar a ansiedade.
Marília: não te garanto nada.
Ele tomou um banho e eu tomei um logo depois descemos juntos. Vi que tinha muita gente na área da piscina bebendo e logo fui apresentada pro Zé e sua mulher Natália e seus dois filhos e também o Cristiano com sua esposa Paula, eles eram bem simpáticos. Os pais de mohana e os pais das gêmeas que eu já conhecia também estavam ali. Logo minhas três meninas vieram correndo pra mim me dando abraços e beijos no rosto a nossa amizade é realmente muito forte. O Henrique tava diferente de meses atrás invés de ficar de cara fechada, tava conversando e até rindo um pouco. Fui até a cozinha com minhas três meninas e a dona Maria tava lá.
Maria: que bom que veio minha filha ( deu um beijo e um abraço nela) como cê tá?
Marília: tô bem, quero que me desculpe pelo o que aconteceu sábado passado.
Maria: tá tudo bem minha filha, eu entendo a preocupação dos seus pais e sei que logo eles vão aceitar o seu relacionamento com o meu filho ( ela ficou vermelha) ainda vou ver cês dois casados.
Maiara: Deus te ouça tia ( abracei Marília) nos não queremos que a Lila saia da nossa família nunca mais.
Moh/Maraísa: NUNCA MAISSS.
Brindamos cada uma com uma cerveja e eu comecei a rir genuinamente com elas. Confesso que a ansiedade por saber o que vai acontecer mais tarde tá grande pois eu sinto que hoje vou perder minha virgindade com o homem por quem eu tô completamente apaixonada e tô feliz com isso mais também tô com medo por causa da minha inexperiência talvez não seja tão bom pra ele. Sei que vai ser doloroso pois já conversei sobre isso com minhas amigas porém elas me disseram que se for especial não dói tanto. E eu tenho quase certeza que vai ser muito especial.
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A BABA.
FanfictionRICELY HENRIQUE TAVARES UM VIÚVO DE 30 QUE TEM A RESPONSABILIDADE DE CRIAR SEUS TRÊS FILHOS POR INDICAÇÃO ACABA CONTRATANDO MARÍLIA UMA MENINA DE APENAS 20 ANOS QUE PODE SER O QUE ELE PRECISA PRA SE RECONECTAR COM SEUS FILHOS E TALVEZ SAIR DA ESCURI...