mentirosa.

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A BABÁ.

POV MARÍLIA.

Não podia e nem ia deixar meus anjinhos doentes, por isso tô terminando de tomar um banho pra acompanhar o Henrique. Me troquei e tava tomando coragem pra ir até ele que mesmo com o meu pai e a minha mãe com caras não muito boas já que viram o meu estado de ontem ele tava sentado na cozinha e ainda teve a audácia de aceitar o café que minha mãe ofereceu me aproximei da mesa e sentei também colocando um café.

Mário: tem certeza que vai com ele filha? Sabe que sou extremamente protetor e falo algumas coisas que não me orgulho mas saiba que quando falei que não te queria aqui foi na hora da raiva.

Marília: tá tudo bem pai eu preciso voltar para as crianças.

Ruth: sei que te julguei por querer três crianças mais te peço desculpas meu amor.

Marília: eu te perdôo não se preocupa.

Mário: se minha filha voltar aqui mais uma vez no estado que ela chegou ontem eu juro que eu mesmo te mato.

Henrique: vou fazer o possível pra isso não acontecer de novo.

Fomos pra mansão de Henrique e eu permaneci em silêncio o caminho inteiro pois não queria trocar nenhuma palavra além do necessário com ele. Quando ele parou o carro contínuo com as portas travadas e sei que é pôr que ele quer conversar já que não vou dar o braço a torcer pra nenhuma conversa que ele queira ter.

Henrique: vamos conversar por favor.

Marília: não sou nenhuma idiota Ricely, para de insistir pra ter uma conversa que não vai mudar o que eu vi.

Henrique: cê me viu fudendo ela?

Marília: não mais vi cê só de toalha e ela pelada enrolada nos seus lençóis ( falei brava) a quanto tempo tá me fazendo de idiota? Por isso aquele surto comigo me falando que eu era um problema pra você por causa da minha idade.

Henrique: não quis dizer nada daquilo ( respirei fundo) tudo bem vamos lá ver as crianças.

Quando entramos no quarto onde os meus três anjinhos dormiam juntos e vi seus rostinhos inchados provavelmente de tanto chorar meu coração se apertou pois isso aconteceu pôr que eu deixei eles. Me aproximei deles que dormiam e toquei em suas testas beijando cada um e sentindo eles quentinhos.

Marília: eles já tomaram algum remédio?

Henrique: sim, antes de ir até sua casa dei remédio a eles.

Marília: bom parece que não adiantou muito ( passei a mão nos meus cabelos sentindo algumas lágrimas descer).

Henrique: calma minha flor não é culpa sua que eles estejam assim.

Marília: eles são tão frágeis e ficam ainda mais quando estão doentes ( respirei fundo enxugando as lágrimas) vamos dar um banho gelado neles e depois vamos fazer eles tomarem café nem que seja apenas um iogurte eles tem que comer alguma coisa.

Os três abriram os olhos ao mesmo tempo e mesmo eles doentes pude ver um brilho rápido passar pelos olhos deles quando me viram ali. Abri um sorriso pra eles que abriram os braços ao mesmo tempo me chamando pra um abraço e dei um abraço nos três de uma vez.

Miguel: o senhor foi buscar a mamãe papai?

Henrique paralisou me olhando e esperando que eu respondesse por ele porém eu estava ocupada demais tentando compreender se escutei certo ou se foi só uma ilusão da minha cabeça.

Henrique: fui sim meu amor.

Marília: você me chamou de mãe anjinho?

Helena: não podemos?

Marília: claro que pode meus anjinhos.

Léo: se a gente prometer se comportar promete que não vai mais embora?

Marília: não vou mais embora ( dei mais um beijo na cabeça de cada um) agora de um em um vai tomar um banho gelado pra ver se diminui essa febre e vão comer alguma coisa.

Demos banho neles e fiz eles comerem alguma coisa e logo depois eles capotaram novamente pois a febre ainda não tinha passado mais tava diminuindo. Saímos do quarto onde os quatro quiseram ficar juntos e assim que fechei a porta respirei fundo Henrique tava com uma das mãos na minhas costas me fazendo arrepiar mesmo eu estando com raiva. Quando relaxei demos de cara com o motivo da minha raiva fechando a porta do quarto que ela tava respirei fundo muito irritada mais não precisei falar nada já que Henrique se antecipou.

Henrique: o que tá fazendo na minha casa porra?

Mayara: não se preocupe amorzinho já matei minha vontade de você só vim buscar minhas coisas.

Henrique: quando passar por aquela porta com suas tralhas saiba que nunca mais vai pisar aqui ou na minha vida.

Mayara: não gostou do nosso sexo ontem ( gargalhei) sei que foi rapidinho no banho mais me esforcei.

Henrique: fala a verdade pra Marília e admite que nós não fizemos nada.

Mayara: mais fizemos meu amor quer que eu minta?

Henrique: vai embora da nossa casa.

Não falei nada e nos afastamos mais alguma coisa na minha cabeça começou funcionar. Fomos até o escritório do Henrique e abri um sorriso depois de tanto choro finalmente um brilho voltou aos meus olhos pois agora depois do que ela falou consegui ver que o Henrique realmente tá falando a verdade e não aconteceu nada entre eles.

Henrique: quer conversar alguma coisa comigo? ( Fechei a porta do escritório) Desculpa ela nunca mais vai aparecer aqui e não se preocupe vou fazer um esforço pra não ficar tão próxima de você.

Agarrei ele beijando sua boca com fogo e claro que ele correapondeu mesmo tendo se assustando um pouco no início. Ele desceu os beijos pro meu pescoço com fogo mais parou tentando respirar com calma já que nós dois estávamos ofegantes.

Henrique: se isso for um teste pra saber se vou conseguir ficar longe de você acho que vou falhar sempre ( ela riu).

Marília: agora tenho certeza que não foi pra cama com ela.

Henrique: como teve a certeza disso?

Marília: ela falou que fez sexo com você durante o banho porém quando entrei no quarto ela tava na sua cama com o cabelo seco e você tava saindo do banheiro todo molhado e com uma toalha o que quer dizer que ela tava te esperando pra tentar ter alguma coisa mais eu apareci o que foi fácil pra ela inventar tudo aquilo.

Henrique: eu não consigo ficar com mais ninguém que não seja você minha flor.

Henrique: eu não consigo ficar com mais ninguém que não seja você minha flor

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